segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Algumas das Leis mais importantes do Universo..

Quando Você entende as regras que não podem ser burladas... Você flui pelo amor e entende o tempo da dor, até o momento que ela se esvai e te liberta.



Um pouco de Metafísica.




1- Lei da Atração: Aquilo em que focas a tua atenção atrais. Sejam coisas positivas ou negativas.

2- Lei da Resistência: Aquilo a que resistes e receias atrais uma vez mais. Assim se assegura que a pessoa se livre dos seus medos lidando com eles.

3- Lei da Reflexão: Aquilo que aprecias, receias ou desgostas nos outros tens em ti, e vice-versa. A pessoa apenas projeta no outro a parte de si que não torna consciente. Aquilo que resistes em ti, receias nos outros. Alguns ramos da Psicologia atual lidam com esta lei.

4- Lei da Manifestação: Tudo se inicia com um pensamento, uma ideia. Quanto mais forte, mais repetitivo é este, mais depressa e imediatamente se manifesta. O pode criativo ilimitado que temos pode ser trabalhado e assim a pessoa subir acima das suas limitações.

5- Lei do Livre Arbítrio: Em última análise, somos nós que criamos totalmente os nossos destinos. Apesar de haver destino, é dada a liberdade à pessoa de agir perante os eventos como quiser. Assim, desenvolvendo consciência elevada, desapego às coisas e aos resultados e às expectativas e cultivando ações positivas, elimina-se consequências desfavoráveis e perspectivas menos positivas.

6- Lei da Consequência: Tudo surge de algo original anterior(causas), cada evento, cada pensamento causa uma consequência (positiva ou negativa ao nosso julgamento). Assim executar atos negativos atrai atos negativos e atos positivos atrai de futuro atos positivos. Se roubares acabarás por ser roubado em algo porque causaste uma desestabilização da harmonia do sistema universo. De maneira que um dia nos cansarmos dos atos negativos, acabamos mais tarde por eliminar estes por nos surgirem consecutiva e repetidamente (seja como indivíduos ou como espécie humana). A Lei decorre eternamente até a transcendermos.

7- Lei da Harmonia: Deriva da anterior, porque no universo tudo tenta atingir o equilíbrio e a harmonia. Veja-se o caso do Planeta Terra e da Natureza!

8- Lei da Sabedoria e Conhecimento: A sabedoria elimina as consequências negativas na vida. Ao aprendermos a lidar com sensatez sobre as diversas situações da vida com amor, consciência e dedicação, podemos ultrapassar a dor (e sorrir...).

9- Lei do Retorno e da Dádiva: Um pouco similar às anteriores, aquilo que dás acabas por receber mais. Se dou mais amor e devoção de mim aos outros, mais receberei em retorno.

10-Lei da Evolução e Propósito: A evolução do Universo e da Vida não acontece ao acaso. Existe um propósito e tudo é orquestrado de um modo espantosamente inteligente.
A evolução é no sentido da Consciência, do poder criativo e de manifestação. A evolução é no sentido do Amor.

11- Lei da Energia: Como afirmam os físicos e em especial os físicos quânticos, tudo no universo é energia. E toda a energia é vibração. É apenas diferença em vibração que faz diferir cada coisa e cada ser. No Universo, a energia não se cria, não se perde, apenas se transforma. Isso aplica-se a tudo, inclusive à consciência. As diferenças na vibração fazem mudar as propriedades das coisas de forma que parecem diferentes à nossa percepção. Deste modo e evidentemente, há coisa que não são observáveis pela nossa percepção, mas claro, continuam e existir.
Mais harmonia faz, de acordo com a lei anterior, propulsionarmos a patamares de evolução mais elevados por simples naturalidade do universo.


12- Lei do Desapego: É na resistência que está a causa de todos os nossos sofrimentos. Só porque resistimos com apego aquilo que já não funciona ou não é suposto possuirmos. A aceitação das coisas, e nomeadamente da mutabilidade das coisas, dá-nos paz por sabermos que nada possuímos e tudo "desaparece" pois lentamente transforma-se. Cultivando esta atenção podemos ser mais facilmente felizes.

13- Lei da Gratitude: Quanto mais dás, mais recebes.

14- Lei da Associação (da Exponencionalidade): Simples, quando dois se juntam com o mesmo propósito ou intenção, a força é duplamente mais eficaz. Quando milhares se juntam, a força é enorme. Podemos criar satisfação global para todos deste modo.

15- Lei do Amor Incondicional: A expressão do amor incondicional proporciona mais harmonia. Amor incondicional é aquele que dás sem pedir ou esperar nada em troca. Visto que assim é livre de medos, mais espaço para amor crias e mais facilidade de expressão de amor incondicional fica estabelecida.

16- Lei da Afinidade: Tudo na vida não acontece por mero acaso, há afinidades que explicam propósitos e consequências ou o reverso e não importa a ordem.

17- Lei da Abundância: Nós criamos a realidade que queremos. Ou melhor... Nós vemos a realidade que queremos. Mas a realidade é um universo de abundância. Veja-se a sua imensidão! Veja-se a quantidade de recursos que a Terra nos dá. Veja-se o quão pouco realmente necessitamos! Todos os seres humanos contém em si tudo e todo o potencial para fazer das suas vidas um paraíso ilimitado e de grande felicidade. No entanto a generalidade da espécie humana escolhe ver um planeta de escassez e assim cria a sua ilusória realidade.

18- Lei da Ordem Universal:Tudo tem um propósito. Tudo serve outra coisa qualquer. A vida é funcional, adaptável e sustentável. Qualquer falta de balanço neste sistema apenas causa o sistema a tentar adaptar-se a ficar funcional e sustentável de novo. Não existem erros nem acaso.Todas as lições são aprendidas e o propósito da evolução é seguido.

19- Lei da Unidade: É apenas por simples ilusão humana que parecemos separados ou as nossas consciências (e existências) parecem separadas.

20- Lei do Compromisso: Devido à lei anterior, uma forma de consciência só consegue ser realmente livre e totalmente realizada em felicidade quando conseguir libertar e dar essa felicidade a todos os outros seres. Por virtude da lei do Propósito, parece que a energia do universo quer andar sempre no sentido do Amor e tal acontecerá mais tarde ou mais cedo na história do universo

21- Lei da Eternidade: na realidade não existe tempo. Basta usar um relógio e ver os ponteiros. Sim os ponteiros movem-se, mas também o sol se move, também os nossos corpos se movem. E também o tempo se move.









Curso Contratos Sagrados.


O Primeiro Contrato Sagrado é com Você Mesmo.

Quando você está pronto para renascer você já programou sua vida futura na terra, ou seja, durante longo período na espiritualidade, junto ao seu Mentor Espiritual (ser responsável por ajuda – lo a programar sua nova vida e o qual sabe orienta – lo e o que é melhor para você), você arquiteta sua vida, seu corpo, os resgates, os encontros, minuciosamente você escolhe quem será seu pai e sua mãe... Organiza as coisas de conformidade com sua força, com seu merecimento e com seu amadurecimento para lidar com cada uma delas. Enquanto você cuida desta parte junto ao seu Guia Espiritual e os responsáveis pelo Karma, ou seja, os Mestres que regem sua descida, engenheiros astrais desenham seu corpo físico, como um molde, no qual você ira reencarnar  e usar por todo o período que estiver reencarnado na terra. Este molde irá acoplar – se perfeitamente a você e nele será inserido seu mapa genético, consciencial, emocional e espiritual, você terá toda a perfeição que é merecedor e também terá desenhada todas as doenças que precisa aflorar sobre a terra para aprender a se curar.
Neste palco divino da organização de sua chegada, lhe será proporcionado encontrar seus pais e acertarem acordos entre as partes, vocês irão se reencontrar ainda em espírito e acordarão um contrato de convivência e amadurecimento em conjunto. Sua energia de atração e merecimento, ira atrair para você exatamente os pais que você precisa... Ou a falta destes.
Você terá exatamente a estatura que precisa, a cor de pele que melhor irá influencia – lo e encontrará o parceiro (a), filhos (as), amigos, chefes, empregados, etc, que melhor servirão para que você aflore as emoções patológicas que desceu para identificar e curar. Assim como você faz escolhas junto ao seu Guia, outras pessoas, espíritos fazem exatamente a mesma coisa e pode ser que tenham escolhido você, tenha certeza, pois você também irá despertar nelas as emoções inferiores que elas desceram para identificar e curar.
Então, você programa a missão da sua alma, aquilo que desceu para fazer de mais valoroso, urgente e importante, autoconhecer – se e curar suas inferioridades. Esta é sua primeira missão, entrar em contato com você mesmo e com tudo aquilo que entrava seu caminho, sua evolução e que você precisa vencer.
E assim, você descobre na profissão mais um contrato que pode levar você ao auge do prazer de exerce – la ou aos pântanos da insatisfação por exercer algo que alimenta seu ego e não sua felicidade interna. Você desce e seu Mentor desce com você.
Desde o primeiro instante ele está ao seu lado soprando bons conselhos e orientações lógicas ao seu sexto sentido, sim, porque agora você tem um corpo físico, um corpo denso e já não possui a mesma conexão que possuía com ele quando estava apenas de posse de seu espírito. Há algo que você deve saber, você possui o livre arbítrio e nenhum Mentor evoluído passará sobre ele, então se você quer ajuda, você vai ter que aprender a pedir, quando você da permissão, eles agem...
A outra questão que você precisa saber é, você tem uma personalidade congênita, ou seja, você carrega uma personalidade que na terra vai atrair as experiências e pessoas que você precisa para curar esta personalidade. Você pode descer com mais de uma personalidade congênita, mas eu aconselho você a se focar na cura da personalidade que mais aflora em você. Vou te dar um exemplo: você pode trazer a personalidade congênita da mágoa, da raiva, do ódio, da baixa autoestima, da inferioridade, da tristeza, da introspecção, da vergonha, do medo, da indecisão, da carência, rebeldia, agressividade, vitimização... Enquanto você não focar em identificar qual é sua personalidade congênita e curar – la, você vai continuar atraindo situações e pessoas que despertem ela. Quando você cura – la ou domina – la, não deixando que domine você, você passa de fase e aqueles que despertavam ela em você não voltam mais a atiça – la.
O universo vai testar você, como um aluno em dia acirrado de testes e provas, depende de você se vai repetir de ano ou passar...
E então você desceu para a terra, tem aquele corpo que ajudou a desenhar, está inserido no lar e nos parentescos que atraiu e esqueceu tudo que planejou lá em cima, na espiritualidade, e agora? Bem, necessariamente você não precisa lembrar conscientemente, mas sua consciência, perfeita, mantém resquícios do que foi estipulado lá em cima e age de forma a te guiar, por isso a questão da insatisfação que você sente quando sai da rota natural. Sua consciência grita até que você a escute.
Você esquece boa parte por que se preparou para uma prova e aqui você vai ver se realmente aprendeu e se vai conseguir colocar em prática ou se vai repetir de ano, repetir refiro – me a você chegar aqui, fazer tudo ao contrário, ignorar sua consciência e aí, morre, renasce e precisa fazer tudo de novo, até aprender e passar de fase.
O universo é tão perfeito e sincronizado que você também esquece para ter uma nova chance de recomeçar e fazer diferente tudo aquilo no qual você foi reprovado na outra vida, na anterior, reencontra pessoas que não gosta para aprender a gostar ou pelo menos, respeitar. Assume papéis e faz o que é preciso para desempenhar um bom resultado... Mas tem pessoas que renascem e fazem questão de alienar – se para fugir da sua evolução, do seu autoconhecimento, por que aqui todo mundo sabe que não é nada fácil enfrentar – se e assumir seus erros e personalidades inferiores, como a raiva, a mágoa, a tristeza, a mentira, a inveja, o espírito homicida, suicida e assim por diante. Fazem questão de fugir de tudo que lhes esclareça que não é só o mundo físico que existe e assumem que este mundo é o único, apagando a lembrança de que este local é apenas uma réplica da nossa casa verdadeira.
Acham que é a casca em que vive, o corpo físico, e esquecem que são espíritos em um corpo, vivenciando uma experiência física e não o contrário. Assumem os rótulos de pai, mãe, filho, neto, marido, esposa, amante e deixam a vida passar presos a estes apegos. Você não é o rótulo, você é o que está dentro, você é um espírito vivendo aquela experiência, tente tirar dela o melhor proveito possível, liberte e siga outros caminhos evolutivos.
A maioria em seu “esquecimento” cai nas armadilhas, projetam suas dores, mágoas, raivas, medos, tristezas, insatisfações nos outros e vivem a vida na vitimização, culpando o outro e esperando que este mude, sendo que quem tem que mudar é você. Confie no que é justo, ninguém causa nada em você, as pessoas, acontecimentos e situações são colocados em sua vida de forma perfeita para despertar o que você trás e precisa curar e é no contato com estes gatilhos que você vai recordar o que veio curar e parar de perder tempo. Então não culpe o outro por te magoar, humilhar, ferir, entristecer, decepcionar, isto tudo veio com você e o universo usa estas pessoas e situações para te acordar e te fazer mudar ao invés de ficar atacando todo mundo. Eles estão te fazendo um favor despertando o que há de ruim dentro de você para que possas curar.
Então não caia na armadilha, armadilhas são todas as pessoas e situações que te desviam do que você veio fazer, se conhecer e melhorar suas emoções. Analise e veja se aquela pessoa, aquela situação ou acontecimento são armadilhas e querem te desviar... Faça a escolha e livre – se dos fardos enganadores, fuja desta sintonia e siga rumo a sua independência espiritual. Você só vive aqui aquilo que tem forças para viver e enfrentar.
Pare de focar o que os outros fazem de ruim para você e foque no que isto pode te ensinar a ser melhor e mais fortificado.
Saia do ciclo cíclico e olhe para você e para o que aflora e cuide de equilibrar isto, o outro que busque seu próprio equilíbrio.








Desobsessão.



Dois anos em função de um obsessor e de uma paciente... Reiki, regressões, Tui ná para desbloquear ligações patológicas, psicoterapia para autoconhecimento, conversações infinitas com este obsessor durante as consultas com Reiki... E nada! É wal que conversava com ele, criava campos de forma para que eu e a paciente não "apanhasse - mos" do moço. Quando a vibração não deixava ele sentir Wal, lá ia a Paula conversar com o moço, paciência, amor, controle da impaciência, pois ele me testava a todo momento, cuidava meus mínimos erros diários para me afrontar, ficava dentro da minha casa me sondando para achar uma brecha e me jogar na cara que eu era imperfeita, se intrometia nas minhas dificuldades intimas, fazia horrores com a paciente...
Durante as sessões bufava em volta da maca e fazia questão de conversar comigo com o nariz enfiado no meu, fazendo com que eu sentisse seu hálito podre e doentio... Colocava todos contra todos e ainda reivindicava um lugar na vida amorosa da paciente que não lhe pertencia mais... Quando não conseguia atingi - la voltava - se para o filho mais novo dela, o qual tinha problemas emocionais também, aflorados. Quando ela ia dormir lá estava ele esperando por ela, como se fosse seu dono, cobrando - lhe fidelidade, contato sexual...
Dormia na cama da mãe da paciente, fazia o que queria e ninguém lembrava de nada, pois estavam envolvidos de mais com as coisas terrenas...
Entrava no consultório cheio de raiva, agressivo e tinha de ser demarcada uma linha, uma barreira para que pudesse - mos trabalhar em paz.
Fizemos de tudo, como ela era atuante no centro espírita, lá também foi pedido ajuda... E ele ria da cara de todos e cuspia ironias e desaforos...
Dois anos nesta busca incessante, confesso que os primeiros contatos me deram medo, certo receio por estar em contato com alguém tão desfigurado e com tanto ódio... Ao longo dos anos a paciente se aprofundou no autoconhecimento, dedicou - se a cuidar de si e orientou o filho, juntos continuaram dentro do consultório, atuantes, dedicados e fora dele também. Embasaram seus dias terrenos em melhorar - se mentalmente, emocionalmente e moralmente.

Perdi a conta de quantas sessões ele dava chutes, tapas e avançava pra cima de todos nós, Santa barreira de luz que impossibilitava sentir os ataques brutais...
E o que esperava -mos aconteceu, ele não aceitou ajuda...

Estou na sessão de desobsessão da paciente, ela está deitada e atuo com a energia de imposição de mãos desprendendo laços obsessores que ele emaranhou nos corpos sutis dela. Wal está a minha frente, cabeça baixa, trabalhando compenetrado. Digo a ele mentalmente que acabei minha parte, o que ele deixou que eu fizesse sozinha, pede para que eu fique em vibração enquanto ele trabalha.
Vejo o obsessor rondar a espreita, silencioso, furioso por não poder nos atacar, respira pesado e tenta pegar um mínimo descuido nosso. Há tempos que a paciente conquistou o mérito de ser protegida e diminuir a sensação dos ataques que ele exerce sobre ela. Está tudo muito silencioso, mas noto que Wal está diferente naquele dia. Enquanto ele trabalha e me deixa solta, ali estou eu desbravando o contato com minha mediunidade, envolvida em xeretar tudo, com respeito, encantada com aquele mundo e o que acontece? Sinto um frio gélido, um silêncio macabro e ao meu lado direito abre - se um portal negro. Olhei para aquilo desconfiada e com medo, pois junto com ele o ambiente impregnou de um frio gélido... A primeira coisa que veio na minha mente especulativa foi os desenhos do Heman, onde portais o levavam para tudo que era lugar... Olhei assustada para Wal e ele continuava silencioso, concentrado na paciente e em desliga - la do obsessor. Voltei minha atenção para o portal e dele saíram dois espíritos masculinos, grandes, fortes e mal encarados. Ignoraram minha presença e nem olharam para meu lado, o que me fez suspirar aliviada. Foram direto ao encontro do obsessor de nossa paciente. O que se descortinou aos meus olhos foi algo que me abalou naquele momento, mas eu sabia que tinha que confiar na proteção de Wal. Os dois espíritos seguraram o obsessor e o fizeram deitar no chão com violência, este berrava a autos brados como um animal ferido e pedia socorro. O amarraram com uma corda e ele esperneava desesperado.
Olhei para Wal, ainda concentrado na paciente, olhei a cena, quase querendo me meter e perguntei mentalmente, ansiosa, se Wal não faria nada?
Ele me mandou ficar em prece e irradiar amor... Os gritos do obsessor e seus pedidos de socorro me desconcentravam, enquanto eu tentava irradiar energias, assistia a cena e de canto de mente sondava a calma do Wal, resolvi, para desencargo de consciência abrir os olhos para ver se eu não estava em transe, hipnotizada, mediunizada, ou qualquer coisa do gênero e aquilo tudo uma ilusão de ótica, de mente, de Paula. Nada, olhei o ambiente físico, a meia luz, a paciente e os gritos continuavam... Fechei os olhos me concentrei e rezei, me emocionei e pedi pela proteção do obsessor que era arrastado pelo chão e colocado a força dentro daquele portal frio e pavoroso.
Ele chorava tanto, estava tão desesperado e achei tão forte ele ser amarrado e arrastado que mais uma vez perguntei se Wal não faria nada para ajudar?
Wal orienta - me a continuar pedindo pelo obsessor, com calma, diz que depois de tudo que tentamos e que tornara - se infrutífero, por hora, talvez aquele acontecimento viesse a despertá - lo de alguma forma, pois encontrara espíritos mais acirrados no mal do que ele. Diz que para o lugar que fosse levado e por tudo que suas atitudes o fariam passar devido ao seu próprio descuido e teimosia, talvez nossas preces o alcançassem, despertando - o em algum sentido. Que o medo que vejo no obsessor e os pedidos "humildes" de socorro, não são"por enquanto" verdadeiros e nem mudança repentina, mas interesse em receber auxílio para não ter de enfrentar espíritos tão embrutecidos no mal e nas torturas.
Olho para o portal, para a paz que Wal transmite a todos nós ali e vejo o portal se fechar levando embora aqueles três espíritos perigosos.
Wal me diz que devemos amparar todos os envolvidos com o mesmo respeito, pacientes e obsessores e que devemos orientar a mudança de todos através do autoconhecimento, quem realmente fizer o esforço, não mais será atacado, quem não deseja mudar e libertar o outro, sofrerá as consequências dos seus atos e não poderemos interferir, como naquele momento.
Fiquei bem mexida com todo aquele acontecimento, ver, presenciar um ser ser amarrado, arrastado, por mais danado que fosse, não era algo agradável e eu sabia que ele estava doente... mas que ainda não queria ajuda.
De tudo ficou a experiência e a gratidão por fazer parte daquele momento e daqueles anos de busca para libertação.
Ficou muito forte e incutido na minha consciência aquela regra que não conseguimos seguir: muitas vezes a melhor forma de ajudar alguém é deixando que ela quebre a cara, como no caso do obsessor que não aceitou a ajuda pelo amor...
Depois disto aprendi a oferecer ajuda, mas nunca insistir. Orientar, mas nunca querer fazer o ser engolir o que acho que é o melhor para ele.
Aprendi muito isto para lidar comigo mesma e com os que fazem parte de minha vida. Eu digo, eu explico, eu ofereço a oportunidade e a deixo bem clara, se não quer, paciência.
Wal me mostrou neste dia que a calma é tudo quando o outro está quebrando a cara pela sua teimosia e que devemos manter a serenidade para nos recompor e estar prontos para quando este realmente quiser ajuda...Ajudando e não atrapalhando esta pessoa COM O NOSSO DESESPERO E SERVILISMO DESEQUILIBRADO.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013


O Submundo.


“E por mais que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, pois o Senhor está comigo”...


Quando nosso corpo físico dorme, o nosso espírito desprende – se deste e sai, indo de encontro as suas afinidades, o que gosta de fazer, locais que gosta de estar e pessoas que afiniza – se.

Nosso corpo físico poderia ser comparado a uma prisão e nossa alma, ou espírito a um condenado, que possui liberdade condicional quando o corpo está dormindo. Quando estamos no corpo físico, acordados, atuamos de forma a nos vigiar, corrigir e viver as máscaras de uma sociedade que nos impõe regras e comportamentos, que muitas vezes obedecemos para não mostrar o que realmente queremos e como nos comportamos. Quando o espírito se liberta do corpo físico, este se sente livre e sem barreiras, pois pode ir onde quiser, no tempo que desejar, então, por ser livre, não esconde suas preferências e comportamentos, por mais que estes lhe sejam prejudiciais.

A grande maioria dos seres encarnados, ou seja, presos em corpos físicos, ao sair do corpo vai para o sub – mundo, ou umbral, como alguns preferem. Estes locais inferiores moralmente comportam todo tipo de atividades, desde as sexuais, as torturas, trabalhos em laboratórios e locais de reprogramação mental. Onde seres transitam em alma ou espírito e vestem as aparências terrenas, de animais, deformadas, belas e horrendas...

O submundo é o local mais usado para os Contratos Deturpados, onde lavagens espirituais são proporcionadas de conformidade com a vontade daquele que se deixa manipular. Ali, engenheiros astrais inferiores moralmente e de inteligência avassaladora agem em conjunto com cirurgiões, médicos, hipnotizadores e programadores dos mais ávidos e preparados para sabotar a romagem do ser encarnado sobre a terra. Neste palco transitam os amantes, os viciados, os assassinos, os suicidas e os que tomaram a forma de licantropia (forma de lobos), zoantropia (forma de diversos animais) e os seres dedicados ao aborto. Tudo preparado de conformidade com a atração que estes locais exercem sobre a mente humana desprevenida ou desequilibrada.

Nestes locais, laboratórios, hospitais do plano inferior moral são instalados todo tipo de parafernália que possa exercer poder de manipulação mental, escrava, submissa, sexual, viciada, compulsiva, homicida e suicida que possa existir sobre a face da terra. Ali são manipulados contratos deturpados e regidos como “verdadeiros” para que a alma, ao voltar para o corpo, esqueça onde esteve, mas para que mantenha no inconsciente a programação que recebeu para sabotar, desviar – se e perder oportunidades valiosas de evolução.

Quando estas almas voltam ao corpo físico uma verdadeira legião de seres do sub – mundo, espíritos desencarnados a seguem para certificar – se de que ela não vai receber ajuda para libertação destes contratos e que não irá direcionar – se para locais, seres e instruções que as façam recordar que estão atreladas a seres do mal e a contratos de servidão e escravagismo. Assim, envoltas pela “proteção” dos guardiões do submundo, seres também escravos de seres superiores mentalmente, estas mentes encarnadas seguem em seu mundo de ilusões, acomodadas a uma vida de limitações, ilusões, doenças, relacionamentos, empregos, alimentação, vícios que acreditam serem suas realidades.

São programadas para esquecer o Contrato Sagrado Original, ou seja, o Contrato Sagrado estipulado junto aos seus Anjos da Guarda, Mentores Astrais Superiores e o amado Mestre Jesus, grande regente do planeta terra. Esquecem que antes de qualquer contrato, estipularam, auxiliadas, os afazeres, decisões e vivencias equilibradas e de teor evolutivo que exerceriam na terra com os que vieram viver e encontrar. Esquecem que estipularam uma vida regrada e para vencer... E no decorrer da vibração do planeta terra entregam – se as armadilhas, desistências e facilidades ilusórias que encontram, auxiliando com esta atitude o deturpar e as portas abertas por onde os convites escusos da espiritualidade inferior entram, destruindo, atrasando, desviando e fazendo – os resgatar pela dor e não pelo amor, contrato estipulado com seu Amado Mentor, o qual e único que pode orientar o contrato a que o ser está pronto para envergar.

Arrastam para suas vidas acordos desnecessários, atitudes de defesa destes contratos, os quais acreditam serem os verdadeiros e que acabam, desavisados e teimosos, excluindo de suas vidas os conselhos silenciosos de Mentores Superiores, para viver nestes locais de escuridão e ranger de dentes.

Muitos contratos são contratados entre seres de forma consciente, onde acreditam que nasceram para ficar juntos pelo resto da existência e fechando espaço para que outras almas venham fazer parte de suas vidas e seus aprendizados equilibrados.

Isto acontece muito entre casais, amantes, namorados, noivos e amigos... Acreditando que este contrato vai inibir separações, perdas e o ciúme doentio que sentem em pensar que terão de dividir estas almas com outras almas. Egoístas, acordam estes contratos e quando saem dos corpos a palavra dada é lei e assim se desenrola vidas e vidas atreladas a contratos ignorantes de “balcão” enquanto poderiam ter se permitido fluir naturalmente com os acontecimentos que a vida impinge a todo ser.

São mães que não libertam filhos, filhos que não libertam seus pais.

Sócios que traem – se, casais que fogem da lealdade da palavra empenhada e que não conseguem o perdão para seguir em frente...

Seres que atrelam – se em contratos materiais e não libertam estes itens, carregando – os pela vida a fora e pela morte...

Promessas de amor eterno e submissão...

Namorados que encontram – se e acreditam que devem renascer e morrer sempre juntos...

Irmãos que não perdoam – se...

Esposas traídas, maridos obsessivos e vice versa...

O caos das ligações deturpadas se extende a perder de vista e chega um momento que o indivíduo está tão desnorteado e contratado com toda sorte de seres e situações que a culpa o faz contratar um contrato de auto – sabotagem, destruindo tudo que pode lhe fazer bem, pois não se acha merecedor...




Desbravando o Submundo e seus Chefes.


Esta noite fui levada ao Submundo pelo meu querido Wal, para peregrinar e ver algumas coisas que você já pode saber...

Estou descendo uma rampa que sai de um portal escuro e sei que estou no Submundo. Olho ao redor e meus olhos presenciam casinhas singelas em ordem, uma ao lado da outra. São casas de Contratos Inferiores, onde seres em espírito servem aos encarnados que desejam afetar algum desafeto seu. Ali estes Magos, Bruxas do Submundo negociam valores, oferendas e acertos com outros seres que saem de seus corpos e negociam desfechos aterrorizantes para interferir na vida de outros humanos que não gostam ou que invejam. Estas “vítimas” não seriam atingidas se não houvesse alguma porta aberta que proporcionasse o merecimento destes ataques.

Sigo mais a frente e uma imensa porta de metal se abre para o lado, peço a companhia de Wal junto comigo, pois não desejo entrar sozinha ou interferir em coisas que não devo. Dentro do ambiente uma boate toca músicas barulhentas e hipnotizantes, enquanto seres desencarnados e encarnados enroscam – se em dança sensual.

Mais ao fundo há uma porta com cortina que me leva para pequenos cômodos divididos, onde cada compartimento se destina a algum tipo de manipulação de mentes que estão sendo dominadas e sob hipnose maléfica. Ninguém nota minha presença e mal consigo ver Wal naquele ambiente pesado energeticamente, mas sei que ele está ali. Passo de cômodo em cômodo e observo o que acontece. No primeiro espaço vejo seres escuros instalando dispositivos na mente de seres que dormem na terra e que seus espíritos foram trazidos até ali. Sinto – me mal com a visão e os gemidos, mas posso visualisar dispositivos, como compartimentos de CDs de computadores serem inseridos na mente destes, com programações de destruição, subserviência e estagnação nas ilusões do planeta terra.

Passo para a sala separada por uma cortina e o que vejo me deixa com certo nojo e repulsa: seres do Submundo instalam em mulheres, dispositivos, chips, em seus órgãos genitais e as atrelam a outros seres que estão na sala ao lado. Friamente calculado para que não consigam libertar – se um do outro e para que levem na terra, uma vida de escravidão, relacionamentos regidos pelo sexo e pela ilusão de que devem sujeitar – se a ficar unidos, mesmo que isto lhes custe a evolução, a liberdade e a felicidade interna.

Na sala ao lado estão espíritos de homens que dormem na terra. Estão nus e engenheiros astrais inferiores injetam em seus órgãos sexuais líquidos com micro dispositivos que adentram a corrente sanguinea e distribuem – se pelo seu organismo, com o único intento de no ato sexual, contaminar suas parceiras. Posso ver o líquido azul sendo inserido em seus pênis e percorrendo as veias interligadas. Micro – dispositivos reluzem com a circulação do líquido e quando tiverem o ato sexual com a parceira irão repassar aqueles chips microscópicos e estas agirão de forma submissa e doentia, dominadas pelas legiões do sub – mundo.

Wal me diz que nada ali é injusto, por que infelizmente estas mentes que estão servindo de escravas e cobaias abrem espaço vertiginoso para a sexualidade desregrada e ao saírem do corpo envolvem – se com muitos parceiros e atividades sexuais deturpadas, dando vazão ao que não se permitem abertamente no plano terreno quando estão acordados. Diz que se livrarão dos chips e demais instalações quando priorizarem a ética espiritual, o respeito ao sexo e ao corpo físico saudável. Serão limpos de tudo aquilo quando priorizarem o autoconhecimento que liberta e protege todos os seres. Enquanto desejarem continuar na escravidão e no esquecimento proposital do que andam fazendo no plano espiritual inferior, é isto que lhes será oferecido.

Diz que há também o agravante de não desejarem ajuda, estão tão cegos pelos prazeres sexuais que não desejam que os Mentores interfiram em suas aventuras noturnas e não deixam brechas para que os protetores interfiram nos ataques que recebem.

Saímos daquele lugar por uma porta que termina em um terreno arenoso e seco, onde uma bruma escura levita rasteira ao chão. O cenário é assustador e entre o silêncio mórbido que paira por ali, este é quebrado vez ou outra por um gemido lamentoso...

Olho a frente e conforme meus olhos se acostumam com a escuridão, os engenheiros do plano superior me fazem usar uma máscara, um tipo de óculos e um respirador, pois não me sinto muito bem com a densidade da energia que adentra meu corpo energético.

Wal me dá o comando de não entrar na vibração de lamúrias e da energia sexual que vibra por ali, pois deve ter lido na minha mente que eu estou sentindo os resquícios da eletrecidade sexual que domina aquelas paragens. Posso entender por que aqueles seres se deixam ser escravizados e manipulados terrívelmente, pois antes de receber o EPM(Equipamento de Proteção Mental) eu estava me deixando envolver na vibração de sexualidade, frenesi que dominavam o local.

Caminho um pouco e seguro a mão de Wal, pois sinto certo receio e não estou gostando de não vê – lo perfeitamente com sempre. Me diz que isto é natural, pois minha vibração teve de baixar drasticamente para que eu pudesse vislumbrar aquele lugar e a atuação do plano inferior para poder narrar, saindo assim, da vibração perfeita de conexão que nós dois temos.

Olho no horizonte e vejo inúmeros seres aprisionados a céu aberto, de joelhos, com o pescoço preso em forquilhas de ferro magnetizado, que transmitem comandos para a região da garganta destes prisioneiros. Parecem zumbis acorrentados ao relento. Fico com dó e sinto vontade de liberta – los, pois não vejo sentinelas vigiando. Wal me diz para não mexer e me manter neutra, pois estão ali por que assim o desejam.

Descemos uma escadaria e meus olhos incidem no olhar de uma velha mulher que entoa rituais ali naquele local, sei que a conheço, mas por hora não recordo quem é. Ela olha em minha direção e eu nem pisco, com medo de ser descoberta. Ela segue com o ritual e não percebe minha presença e de Wal. Ela é uma das almas inferiores moralmente que regem aquele lugar, os escravos e os rituais.

Vejo ela erguer as mãos e manipular um tipo de energia vermelha, muito densa, que adentra alguns seres que estão ali, deitados no altar que ela cultua durante o ritual.

Wal me diz para voltar – mos ao campo arenoso...

Caminho por entre os seres aprisionados e Wal me diz que são todos moradores encarnados da terra. Não consigo identificar se conheço algum deles, mas Wal me disse que devo usar esta simulação de libertação durante o curso de Contratos Sagrados do dia 23 e 24 de novembro de 2013, pois alguns acorrentados ali vão fazer parte do grupo de aprendizes que solicitaram presença no evento.

Continuo caminhando e observando os rostos sujos, magros, sugados e com olheiras... Confesso que tentando reconhecer alguém ... E o que vejo?

Eu mesma, acorrentada em uma das forquilhas, tendo braçadeiras envolvendo meu pescoço e garras encravadas nele a ponto de atingirem meu físico.

Olho para Wal e questiono como eu posso estar ali, se estou olhando aquele ser? Wal me diz que é uma simulação e que já estive ali, fui resgatada, mas que precisava me encontrar naquela cena para ver que, por mais que tenha saído daquele local, ainda continuo sendo sugada e mantenho as braçadeiras em minha garganta. Diz que preciso libertar este laço que restou.

Removo as braçadeiras e canaliso a energia do Gráfico Egípcio Voodoo e vejo um circulo envolver aquela região e focos de luz incidir sobre os escravos... Ajoelho – me, sinto mal estar no corpo encarnado da Paula e peço ajuda a Wal. Logo uma equipe de enfermeiros coloca – nos em uma maca e nos retira dali...

Estamos parando em um vale natural, cheio de vegetação, luz e paz...

Wal ajoelha – se ao meu lado e com movimentos de mãos faz com que uma energia vermelha se desprenda de meu corpo, o que me deixa com uma sensação melhor. De meus braços, mamas, muitos chips são removidos...

De minha boca é retirado um grande dispositivo eletrônico negro que emitia comandos de culpa e não realização para o vórtice da garganta.

Olho para aquele ser ao lado, o que era eu naquele lugar e vejo ele ficando claro e unindo – se a Paula. Wal me explica que ele era um pedaço de minha energia, de meu poder pessoal e que deixei em mãos alheias e que agora era retomado e devolvido ao seu verdadeiro dono, a Paula.


Os Implantes Extrafísicos Sexuais.




Esta manhã do dia 11 de outubro de 2013, fui levada pelos Mentores Espirituais a uma Colônia no plano astral, responsável pelo tratamento de seres que possuem implantes extrafísicos sexuais instalados nos corpos sutis. Permitem que eu observe uma paciente, já desencarnada, que chegou para tratamento e que está muito debilitada. Ela passou por longos anos de sequestro e cativeiro, sendo abusada sexualmente de todas as formas imagináveis. Ela fica deitada em uma maca no amplo pátio da Colônia, onde centenas e centenas de outras macas e outros seres em tratamento distribuem - se pelo lindo jardim. Ali o sol é imprescindível no tratamento daqueles espíritos sofridos e debilitados. Esta mulher está quase cega e respira com certa dificuldade, pois em sua garganta foi feita uma traqueostomia, na terra, para que pudesse respirar. Ela é alimentada com sucos naturais de laranja e há uma grande mesa no jardim onde os mais avançados no tratamento levantam – se e servem – se da dieta programada pelos médicos e enfermeiros astrais. Há uma bolsa de soro presa ao braço dela e posso perceber que ao invés de algum líquido adentrar o corpo astral dela, esta incisão suga energias impregnadas e patológicas que já estão acopladas a ela e faz o trabalho de filtra e limpeza.

Com o transcorrer do tempo que ela passa ali melhora cada vez mais, ao ponto da Mentora decidir que é o momento de trocar e intensificar o tratamento. Ela é removida, com boa vontade de sua parte, da maca no jardim e em uma cadeira de rodas é levada para uma cúpula de vidro, um pouco afastada, ali mesmo no jardim. Posso entrar e vejo os médicos, Mentores e enfermeiros colocarem – na em uma espécie de máquina, como as da terra, para exames internos. Uma luz muito forte inside sobre ela e o Mentor explica que pode ficar tranquila, pois não sofrerá nenhuma intervenção invasiva sexual física, pois como ela já sabe, não possui mais um corpo físico. A paciente relaxa, pois ainda carrega os traumas dos estupros e a sensibilidade do Mentor em tranquiliza – la é imprescindível.

A luz que incide fortemente sobre o ventre da paciente mostra – me uma camada de corpos translúcidos acima dela. O diferencial é que nestes corpos translúcidos, posso visualizar aparelhos mais densos e escuros presos internamente. Os médicos iniciam a atuação e removem um aparelho quadrado e com um longo fio que enrola – se ao útero e ovários da paciente. Quando removidos notei abertamente que os ovários relaxaram e expandiram – se suavemente.

Um emaranhado de fios longos, espessos e escuros são removidos do intestino e de toda sua extensão e é como se uma fumaça escura com o formato do intestino se desprendesse e fosse colocado em uma dos recipientes de esterilização ali presentes. Na garganta um aparelho opressor criado pela mente da paciente em momentos de raiva, em que não podia gritar, expressar – se, pedir socorro ou xingar o sequestrador foi removido.

Na boca, energias estagnadas provindas dos medicamentos anestesiantes que eram ministrados para que não fugisse foram removidas. E nos olhos, onde placas de energia vedavam o livre fluxo da visão, que ela, ao longo do tempo de cativeiro, inconscientemente, comandou para não presenciar todos os horrores pelos quais passou. Com pinças os Mentores removem micro – aparelhos, como micro – chips que mantinham os comandos de “cegueira”.

O aparelho inclinou – a levemente e de sua cabeça foi removido um “capacete” que a mantinha conectada ao sequestrador, devido aos anos em que ambos ficaram unidos naquela situação e também, pelo fato de já haverem feito parte da vida um do outro em outras vidas.

A energia dela muda visivelmente e o ser antes cego, cambaleante, ergue – se do aparelho e abraça os Mentores e vai em direção as janelas de vidros da cúpula, por onde pode - se ver o lindo vale natural e verde lá em baixo.

Ela está em franca recuperação e seu comportamento dedicado é um fator dominante no sucesso das remoções de implantes sexuais que foram instalados através do ato sexual que ocorria entre ambos.

No momento em que o parceiro e a parceira concretizam a penetração do ato sexual a energia que os envolverá e irá plasmar correntes mentais ou troca de fluídos energéticos, é o teor mental do que estão sentindo e intencionando.

Por isso o cuidado ao escolher o parceiro ou a parceira, pois além da troca de fluídos sexuais físicos, há em primeiro lugar a troca de fluídos energéticos e estes, se estiverem em desequilíbrio, serão usados pela espiritualidade inferior para instalar os chips, bio – chips (que ao longo do tempo de instalação transformam – se em doenças físicas sexuais). E também dão a permissão para que os “capacetes manipuladores” sejam instalados.

Indiferente do tipo de relação, os aparelhos extrafísicos podem ser instalados e além de deterem poder manipulativo, ainda podem ser programados para que os envolvidos fiquem repetindo o ciclo vicioso dos reencontros Kármicos, como o da paciente e do estuprador, que ao longo do tratamento, me foi comunicado que teriam de renascer como pai e filha para resgatar os desvios.

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE OS IMPLANTES E DISPOSITIVOS DE LIMITAÇÃO ESPIRITUAL


Os implantes e dispositivos de limitação espiritual são barreiras vibratórias no caminho da ascensão que bloqueiam seu progresso para a plena auto-realização. Eles bloqueiam seu caminho colocando vendas e criando falsas realidades em sua consciência e portanto, limitando o seu acesso para seu Eu Superior. Estes são mecanismos de controle externo das Forças Escuras que mantém você numa realidade dual. Ainda que haja muitos tipos, propósitos e causas, todos atuam como canais inconscientes de energia negativa em sua vida e representam laços Kármicos e associações e necessitam ser curados e retificados.

DE ONDE PROVÊM OS IMPLANTES?

Os implantes representam padrões Kármicos, alguns coletivos e outros individuais, que têm sido impostos externamente pelas Forças Escuras num esforço por controlar o pensamento e as respostas emocionais da humanidade. Através da história deste setor do Universo, as realidades duais (bem e mal) têm sido muitas. Nós, como Trabalhadores da Luz, temos estado em muitas dessas diferentes realidades. Nós estamos nos acercando agora do tempo de cumprimento e ascensão para este planeta, e por isso há necessidade de sermos livres novamente, para regressar a nosso estado completamente sem ilusões, levando o planeta e a seus habitantes conosco. Cada vez que entramos num novo sistema planetário para salvá-lo das Forças Escuras, é necessário que nos associemos com a experiência de vida deste planeta, para que possamos mudá-lo desde seu interior. É um ato sagrado o encarnar numa realidade dual, apropriar-se de suas disfunções, elevar-se sobre isso e regressar a Deus.


QUEM SÃO AS "FORÇAS ESCURAS"?

As forças escuras são seres que não honram a Deus / Pai / Mãe como Criador/Fonte. Eles buscam tomar energia e poder de outros seres em lugar de recebê-los de Deus. Mesmo tendo sido criados por Deus, eles (através de seu próprio livre arbítrio) têm participado da ilusão da separação de Deus e tem se oposto às suas Criações no nível de dualidade. Em sua dor, eles buscam controlar aos outros. Uma forma pela qual fazem isto é através de implantes.

Os grupos principais com os quais nos defrontamos aqui são os "Grays", os Reptóides e os Dracos.



Os Reptóides são uma raça de seres que depredam a humanidade e, de fato, buscaram cultivar a humanidade como uma raça escrava para seus propósitos. Em conseqüência, eles se vêem a si mesmos como participantes na criação da raça humana e portanto, crêem que tem o direito de interferir no desenvolvimento humano. Isto significa que crêem que podem controlar a humanidade através de qualquer meio necessário. A Lei Universal que é constante é a não interferência no livre arbítrio de outro ser. Os Reptóides violam esta lei universal. Dentro deste Universo existem muitos seres e civilizações de Luz que tem buscado interceder e apoiar a Lei Universal e o direito do homem de evoluir livremente. Como resultado tem havido muitas batalhas de dualidade entre as Forças Sagradas (da Luz e Amor de Deus) e as profanas (autopreservação e parasitismo). Os reptóides têm sido lançados fora de um sistema planetário atrás de outro e estão sendo afastados para fora da Terra enquanto ela ascende para a realidade de quinta dimensão. Também são conhecidos como as Lagartixas porque tem uma semelhança com estes répteis. Eles amam mascarar-se como a Luz e são a fonte de muita desinformação, assim como de sistemas de energia que podem ser confundidos com sistemas curativos. Eles misturam só a suficiente verdade com suas mentiras para confundir os desorientados e são, de fato, a fonte de muito material canalizado. Sempre perguntem: "Esta informação vem em nome da vibração de Cristo?" Insistam em sua própria confirmação interna e que lhes seja mostrada a verdade. Tenham em mente que enquanto tenham implantes pode ser difícil fazer a distinção entre as transmissões de vibração de Cristo e outras inferiores.
(Há também raças reptóides boas e muitas das pertencentes antigamente à escuridão tem passado à Federação Galáctica de Luz)

Os Dracos são os sofisticados engenheiros malignos do controle de massas neste planeta. Eles estão por trás do controle e limitação de recursos neste mundo. Eles são originários do planeta Draconis, no Setor de Órion e foram as oposições no Conflito original de Órion.

Os dracos e os reptóides invadiram este planeta em sua prematura história e tem estado aqui desde então. Ainda que os dracos estejam por trás de todo o satânico e magia negra, esses seres nem sempre parecem malignos. A energia draco pode ser enganosa. Podem parecer muito formosos e/ou doces e encantadores. Se puderem perceber por trás da fachada, poderão ver uma superficialidade e frieza por trás da máscara. Há neles também uma qualidade vampiresca. Novamente, sempre perguntem se um ser ou informação é da vibração de Cristo e insistam na confirmação.


Os Grays são aqueles que a maioria das pessoas visualiza quando se trata de forças escuras, seqüestrando e colocando implantes nas pessoas. Estes seres são muito mentais. São avançados tecnologicamente, mas como raça eles perderam seus próprios corpos emocionais através da manipulação genética de sua própria espécie, com a ideia de "suprimir" o comportamento violento e criminal. Desafortunadamente, seus experimentos genéticos os deixaram incapazes de sentir: não sentem nem amor, nem compaixão, nem empatia. Isso é o que eles buscam agora dos seres humanos. Eles buscam a energia emocional que os humanos possuem e, de fato, se alimentam desta como uma droga. O que eles buscam criar é uma raça híbrida de Grays e Humanos, que os ajude a recuperar seus próprios corpos emocionais. A fonte de muita informação extraterrestre canalizada é em realidade, propaganda gray, tratando de convencer às pessoas de que eles nos estão ajudando numa causa digna. Eles tem mentido e enganado a muitos de seus contatos seqüestrados, para obter seu suposto consentimento. Saibam a verdade! Qualquer violação em seu ser está contra a Lei Cósmica! Qualquer acordo feito sob coação, engano ou manipulação é inválido pela Lei Cósmica, como é aqui por lei comum.



COMO OBTIVEMOS OS IMPLANTES?

Os implantes são recebidos de diferentes maneiras, em muitas épocas diferentes de tempo e em diferentes localizações e situações. Há muitos tipos diferentes de implantes e propósitos. Alguns tipos são produto da história da interação com as forças escuras durante nossas numerosas batalhas de dualidade em diversos sistemas planetários, começando com a Batalha de Órion. Temos sido capturados muitas vezes nesta ou noutras vidas e temos sido objetos de implantação de um tipo ou outro. Esses implantes são carma de alma que carregamos de uma encarnação a outra. Uma vez que encarnamos neste planeta, continuarão as batalhas de dualidade.
Os dracos e os reptóides invadiram este planeta durante o período da Lemúria e tem estado no controle deste então. Depois da queda original de Lemúria, a Atlântida finalmente também caiu. Foi durante a queda de Atlântida que a implantação se dispersou neste planeta. O governo prescreveu o uso dos poderes mágico-espirituais de vocês. Eles usaram implantes para dar força a seu controle. Algumas vezes, os processos de implantação matavam o corpo e você só despertava numa próxima encarnação, sem poder e sem memória. Isto ocorrendo durante algumas vidas, para muitos resulta no homem moderno, com muito pouca consciência de seu verdadeiro poder espiritual.
Uma das formas pelas quais se tem recebido os implantes é através de associações com diferentes organizações espirituais de natureza negativa. Isto inclui qualquer religião ou seita que utilize o controle mental e o medo para reforçar o controle de seus membros.
Isto inclui as sociedades de magia negra que tem usado votos, acordos e mecanismos de controle relacionados para exercer controle sobre seus membros e à vezes também ocorre em grandes instituições religiosas. Esses votos de fidelidade permanecem até serem revogados. Esta energia necessita ser transmutada.
Os implantes são recebidos através dos corpos sutis e controlam nosso acesso às freqüências superiores. Quando nossas vibrações caem ao nível de dualidade e nós cremos na ilusão da separação de Deus, nos tornamos susceptíveis. Já que a maior parte da humanidade vive numa realidade dual e comprou a ilusão da separação de Deus, quase todos estamos vivendo sob a influência de algum tipo de implante ou dispositivo de limitação espiritual. E eles ficarão até que sejam limpos. Recordem, os que nos implantaram querem nos controlar e fazer crer que não somos um com nosso Criador. Se nós cremos nisso nos convertemos numa ameaça para eles.


COMO SEI SE EU TENHO IMPLANTES?


Já que nós, como Trabalhadores da Luz, temos estado ativamente comprometidos em muitas batalhas de dualidade em diferentes sistemas planetários, temos sido capturados muitas vezes e temos sido sujeitados a implantes de uma ou outra forma. A pergunta não é "Eu tenho implantes?" mas "Quais implantes tenho e como me desfaço deles?".
Se você está no planeta e não foi limpo seguramente, você os tem. E ainda se foi limpo por outros métodos de um ou dois dispositivos, há possibilidades de que não hajam removido ou inativado todos. Há milhões deles. Este processo vai limpar todas as variedades conhecidas e desconhecidas, para todos os períodos de tempo, dimensões e localizações simultaneamente. Também existe uma proteção que se constrói com este processo (quando você recebe a liberação através de uma transmissão pessoal) para evitar qualquer intento de qualquer ser que queira colocar implantes em você novamente.


POR QUE EU DEVO LIMPAR MEUS IMPLANTES AGORA?

Os implantes jogaram uma parte primordial no carma que necessita ser resolvido de uma vida a outra. Quando se está implantado, é requerido que se regresse na roda da reencarnação uma e outra vez para resolver o carma e ser controlado pelas forças escuras outra vez, uma maneira muito inteligente para garantir o estado do planeta para sempre, isto é, até agora. Ao ascender uma alma de regresso à sua Presença EU SOU, todo o carma deve ser balanceado, todos os implantes removidos. Ainda que haja indivíduos que ascenderam desde o tempo de Jesus, isto tem sido um sucesso raro até agora. O planeta mesmo tomou a decisão de ascender para uma realidade de quinta dimensão. A Graça se estendeu para absolver todo o carma para aqueles que elejam a ascensão com ele. Parte da Graça é a liberação dos implantes.


O QUE É QUE ESTE PROCESSO LIMPA?

Este processo limpa todos os implantes e dispositivos de limitação espiritual, conhecidos e desconhecidos, armas espirituais, parasitas mentais e do corpo emocional, entidades grudadas, formas-pensamento de todos os tipos (incluindo maldições, encantamentos e feitiços) e os votos e acordos que mantém os dispositivos dentro de você.



QUAIS SÃO OS DIFERENTES TIPOS DE IMPLANTES E DISPOSITIVOS DE LIMITAÇÃO ESPIRITUAL?

Os implantes de batalhas de dualidade se nomearam com base nas guerras nas que se deram, tais como: Órion, Sírius, Maldek, Arturus, Plêiades. Os implantes da história da Terra foram nomeados com base nos períodos de tempo ou sociedades, como os lemurianos e os atlantes. Estes também incluem todas as formas de limitações auto-impostas, impedimentos mágicos, implantes de cristais tridimensionais e os códigos 666 de limitação.

Os implantes vivos existem nos corpos mentais e emocionais de suas vítimas e são chamados parasitas do corpo mental ou emocional. Eles podem ser a causa espiritual de muitas enfermidades físicas.

As armas espirituais são um tipo de armamento psíquico que se manifesta no campo energético como uma espécie de arma (algumas das quais são muito exóticas). Estes dispositivos podem representar traumas de vidas passadas e memórias corporais de haver sido assassinado com a arma ou dispositivo que lhe é implantado. Podem representar vibrações negativas atuais enviadas por outra pessoa até você. Podem ser as causas de dor crônica no corpo.

As entidades são qualquer espírito desencarnado, com qualquer laço conectado com você. Essas entidades podem ser de sua vida atual ou passada.

Formas de pensamento usadas neste contexto são quaisquer pensamentos negativos enviados a você na forma de negatividade, maldições, feitiços, conspirações etc..

Implantes Grays/Reptóides/Dracos são as forças extraterrestres que seguem ativas na Terra e seguem implantando pessoas na forma de ataque psíquico. Podem ser sentidos como dores de cabeça, golpes de energia negativa ou emoções de baixa vibração, movendo-se através de você.

Os encobrimentos são dispositivos de limitação espiritual que consistem em votos e/ou contratos com irmandades espirituais negativas, alianças profanas ou associações, feitos quando você esteve sem guia ou separado de Deus. Estes votos e acordos vão afetá-lo até que sejam renunciados, porque o deixam aberto a exigências de seres destas organizações. Eles têm acesso a você no estado de sonho ou nos planos internos e são as causas principais de interferência espiritual em sua vida nos níveis físico e psíquico. Esses votos podem também incluir votos de pobreza, castidade, obediência etc..

Os acordos ou contratos de implantes são os que sustentam os implantes em seu lugar e são os que os faz regressar à terceira dimensão se não foram completamente renunciados. Esta é a razão principal de algumas técnicas de liberação não terem êxito. Também por isso é necessário ter participação consciente no processo de liberação.

Os laços Kármicos são associações de vidas passadas com certos indivíduos ou lugares que influenciam suas relações presentes e as afetam de forma negativa.
SE VOCÊ JÁ ERA UM CANAL OU UM CURADOR


Como canal, este processo será de particular importância. Os implantes bloqueiam sua clareza e atuam como discórdia através de seu canal e conexão com seu Eu Superior.

Enquanto tiver implantes e contratos unidos a eles, você está sujeito a receber comunicações misturadas. Insista só em comunicações de Vibração Crística. Você tem uma responsabilidade para consigo mesmo e para com aqueles que o escutam, de trazer a informação mais elevada possível.

Devido ao fato de os implantes terem estado com você por tanto tempo, os seres que os transmitiram se sentem familiares.

Se você se encontra numa situação em que um ou mais de seus guias se tenha ido, saiba que guias de vibração superior virão substituí-los. Mesmo canais famosos e experimentados podem ser enganados. Ser um canal não garante qualidade.

Para curadores:

Quando você estiver atuando como canal de energia ou cura, seu próprio campo de energia deve ser tão claro quanto possível. É possível transmitir implantes, sem sabê-lo, de uma pessoa a outra. Como curador, você provavelmente tem sido "golpeado" pela negatividade de seus pacientes de vez em quando. Você poderá sentir como um golpe negativo, dor de cabeça ou emoções de baixa vibração, movendo-se através de você.

Para proteger-se e a seus pacientes, faça este procedimento de revogação de implantes em si mesmo e, então, quando estiver pronto, ajude seus pacientes ou ensine como remover eles mesmos seus implantes. A liberação de implantes deve ser parte de qualquer prática de cura.


UTILIZANDO ESTE PROCESSO NO LUGAR DE ALGUÉM INCAPACITADO DE FAZE-LO


Você pode auxiliar uma pessoa, criança ou adulto incapacitado ou enfermo. Se for adulta, a pessoa deve dar seu consentimento. Não pode ser feito para pessoas em coma, inconscientes ou com outra incapacidade que impeçam a permissão. Tenha em mente a lei Universal do "livre arbítrio" que declara que você não pode interferir com a elevação de outro, a menos que ele o permita.



sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Naquele ano...



Um conto sobre as facetas do divórcio e o medo de enfrentar - se...

Naquela manhã eu acordei casada e no final do dia estava passando por uma separação... Quinze dias depois eu assinava um papel que levava embora tudo que eu acreditava, tudo pelo qual passara para manter aquele relacionamento, eu estava divorciada...
Confesso que a primeira coisa que eu pensei, no meu egoísmo, foi, quem vai esquentar meus pés quando o inverno chegar? Sim, pois meu querido companheiro estava indo embora...
Em segundo lugar pensei: O que os outros vão pensar? Eu, que sempre fora  a certinha, a esforçada, a briguenta para que tudo fosse da forma correta?
Oito anos antes deste divórcio, eu passava pela minha primeira separação, era uma mãe adolescente que havia ficado sete anos com o pai do meu filho. Minha primeira paixão, meu primeiro namorado, o pai do meu filho... Eu saía de um relacionamento bombástico para entrar em um relacionamento de autoconhecimento.
Naquele ano eu chorei tudo que tinha pra chorar, na verdade chorei por coisas que eu nem entendia, mas que feriam minha alma. Dei mais três anos da minha vida quando descobri que o pai do meu filho era um dependente químico e lutei, confesso que usei meu poder de persuasão, para que ele aceitasse tratamento em uma fazenda terapêutica. Enquanto ele ficava lá, aqui fora eu cuidava de duas crianças, eu e meu filho e ainda trabalhava em dois empregos para manter – me e ao filho que eu fizera. Deixei os estudos e foquei na criação do meu filho... Quando percebi que aquele relacionamento imaturo com o pai do meu filho estava levando meu filho para um abismo eu decidi mudar, mesmo desejando estar com aquela pessoa.
Entrei em crise e virei uma psicótica... Andava por dentro de casa ouvindo vozes e tentando o suicídio... Enquanto meu filho pedia atenção em um cômodo da casa eu me arrastava para não deixar que ele percebesse minha doença... A qual nem mesmo eu entendia...
Naquele ano eu senti o peso da raiva que havia dentro de mim, da minha frustração e da minha imaturidade em lidar com tudo aquilo de forma mais tranqüila...
Naquele ano eu chamei meu melhor amigo e lancei a oferta: Vamos embora?
Fui embora de casa com R$35,00 no bolso e uma carona do amigo que eu nem imaginava que se tornaria meu futuro marido.
Cheguei na Serra Gaúcha sem experiência de nada, sem ter terminado de estudar e sem nunca ter enfrentado mais do que a rua da minha casa, onde vivi toda minha infância, adolescência e parte da vida adulta. Eu simplesmente não sabia olhar nos olhos das pessoas e me posicionar... Trinta dias depois eu tinha um emprego, uma casa, dois amigos maravilhosos que dividiam a vida comigo e que me apoiavam nos momentos de saudades de casa, do meu filho e de minha mãe.
Lembro que naquele ano, para poder manter as despesas e buscar meu filho, que ficara sob os cuidados de minha mãe, eu trabalhei de sol a sol, eu fiz trabalhos braçais que eram para os homens da empresa e virava 22h trabalhando, sem dormir, sem intervalo, em um mundo frenético de turistas arrogantes e sem noção.
Meu foco era meu filho e uma nova vida, nada mais de dependente químico chegando em casa de madrugada, nada mais de traições, nada mais de humilhações, chantagens e momentos de desespero com uma criança nos braços.
Lembro que naquele ano minha mãe teve de vender quase tudo que havia dentro da minha casa da infância, meu refúgio sagrado, e colocar a casa a venda para pagar dívidas... Eu não tinha pra onde voltar, eu não tinha ninguém pra me bancar... E eu também não tinha ninguém pra fazer as coisas por mim...
Os trabalhos que atraí foram tão pesados e desgastantes que me tornei alguém doente, negativo e que reclamava de tudo... Eu só sabia que eu precisava me manter para não ficar na rua...
Três meses depois eu busquei meu filho e o acomodei comigo na nova cidade, na nova casa e na nossa nova vida...
Naquele ano meus olhos viram mais do que um amigo ao meu lado e acabei casando, com tudo que eu sempre quisera...
E com este casamento vieram as responsabilidades e o aprendizado, foram oito anos de parceria, companheirismo, amizade, fidelidade, delicadeza, proteção e amor. Meu filho teve alguém pra chamar de pai e isto aqueceu meu coração cansado de vagar dando com a cabeça nos muros que estavam por tudo...
Naqueles anos de casamento eu cresci, cresci de uma forma que jamais poderia supor que fosse capaz, e estudei, e me formei no que eu amo e criei meu filho dentro do que eu acreditava que queria pra mim, quando eu fui a filha. Vivi para minha casa, meu filho e um marido que era um amigo de alma...
Naquele ano eu conheci o que era autoconhecimento, espiritualidade e mediunidade equilibrada, naquele ano eu ergui os pilares que haviam faltado na minha criação.
E o inferno astral começou, descobri em mim e no marido atual faces que não nos pertenciam, mas que ativavam toda uma ira desequilibrada que precisava ser sanada.
Naquele ano eu iniciei minha formação em psicoterapia e fui a paciente, a cobaia, até que aqueles horrores que habitavam meu inconsciente viessem a tona para serem controlados.
Passei por mais de 300 regressões até entender que eu não amava este homem, que eu o perseguia e que deturpara todos os meus contratos sagrados de felicidade, prosperidade e reencontro com o ser que realmente estava destinado pra minha vida.
Por mais que tudo houvesse virado um caos emocional dentro de mim e que ao olhar pra ele soasse o alarme do inimigo, eu continuei sozinha, buscando respostas e cura... Procurando cada vez mais ser melhor para aquelas pessoas que estavam sob o mesmo teto que eu e que despertavam  em minha alma toda a mágoa do mundo, todas as raivas e desejos de vingança... De certa forma eu precisava, e me forçava, a entender, que aquelas lembranças eram passado e que eu precisava respeita – los...
Ao chegar em casa depois de um casamento, eu abria automaticamente meu inconsciente para perceber que eu casara e fora mãe de dois seres que eu não sabia dar amor e que não os aceitava, olhando agora, vejo que a chave para abrir esta porta foi o casamento, e que só a dedicação a este casamento me ensinaria a amar estes dois seres...
Oito anos depois... eu amanheci casada... e no fim do dia... separada, definitivamente...
Naquele mesmo mês de divórcio eu perdi minha vó a única amiga que eu tive na solidão da minha infância, a mulher que me deu amor, que teve paciência e que me tratou como filha querida de seu coração... naquele mês eu tive de deixar partir a pessoa mais adorada ao meu coração, a cúmplice das minhas aventuras e da minha adolescência... E o marido que tinha se tornado um amigo e companheiro fiel...
Confesso que naquele mês eu chorei tudo que tinha pra chorar, literalmente “me peguei” e me coloquei dentro de um consultório psicoterápico, como a paciente que eu era naquele momento, lá eu me permiti, durante um mês, chorar desesperada, espernear, brigar com o aconselhamento da terapeuta, soluçar e me sentir a vítima!! E comprei uma bolsa de água quente para meus pés, que me acompanha até hoje...
Naquele mês eu decidi olhar para a Paula e fazer as perguntas certas, não mais por que eu estava passando por tanta dor e medo, mas por que eu precisava sentir dor e medo?
Naquele mês eu me permiti ligar de madrugada para a terapeuta e chorar e falar da minha revolta por algo tão “perfeito” como meu casamento não ter dado certo. Me permiti sentir raiva, mágoa, intolerância e querer que o mundo se explodisse!!
Eu, Paula havia me dado um prazo de 30 dias pra chorar tudo, até mesmo as falhas das vidas passadas com este ex marido e depois... Seguir em frente.
Até então eu havia vivido sob as asas do meu medo, do meu pânico de pessoas, da minha baixíssima auto – estima e do inconformismo por ser eu e ter o corpo que eu tinha... Chorei a separação e aproveitei pra chorar o estigma de ter nascido com o corpo da Paula, o rosto feio da Paula, o cabelo da Paula, tudo que era da Paula.
Naquele mês eu chorei toda minha infância triste, minha adolescência desvairada e sem orientação de adultos e o medo de estar novamente sozinha com uma criança...
Quando fechou um mês de sofrimento, de ficar jogada no sofá, no escuro, sem comer, com náuseas,  chorando os planejamentos futuros que não deram certo, atendendo no consultório com cara de diva e destruída por dentro, enfurnada dentro de casa com medo das perguntas na rua e dos conhecidos: Cadê o fulano... Não acredito, um casal perfeito, sempre juntos, lindos... Sim, nós passamos oito anos grudados um no outro em eterno sentir – se bem na presença do outro e as pessoas, as duas cidades em que morávamos nos conheciam por esta união... Eu sacudi a poeira e me permiti me conhecer, não mais o meu poder de seguir em frente, pois este já era conhecido desde a primeira separação, mas meu potencial de saber para que eu tinha renascido e por que eu precisava encontrar o homem que sempre tinha pedido aos céus e não ter conseguido amá – lo. Eu queria saber o que eu estava fazendo ali, inserida naquele segundo divórcio, naquela cidade, com aqueles vizinhos, com aquele corpo físico que eu detestava, com todas as responsabilidades que um divórcio iria me trazer...
Naquele ano, foi o ano que mais trabalhei na minha vida e no qual mais ganhei dinheiro, mostrando pra eu mesma que o ciclo de não prosperidade havia acabado... Naquele ano, mesmo ganhando tanto dinheiro, eu entendi que não precisava mais comprar e comprar e comprar para abafar algo... Este algo já havia vindo a tona e eu precisava enfrentar; o medo da solidão e a baixa auto – estima.
Naquele ano eu viajei ministrando cursos para estranhos e nunca falei tão bem como naqueles dias, como se algo além de minhas impossibilidades com a multidão me dissesse que era preciso apenas encarar e o resto era por conta do universo...
Naquele ano conheci mais gente do que quando fiquei oito anos casada, parecendo um bichinho da goiaba, tímida, introspectiva, careta e ortodoxa.
Naquele ano de divórcio eu encarei o que os outros iam dizer e foquei na minha liberdade, no meu aprendizado e nos meus sonhos, algo que aquelas pessoas que julgavam pelas costas não haviam feito ainda, voar e ser feliz por dentro... Resolvi enfrentar a grande máscara que a maioria usa, morrer dentro de um relacionamento e viver de aparências... Eu não conseguia viver assim...
Naquele ano eu alarguei o sorriso e comecei a sorrir abertamente e encarei o processo de aceitar meu corpo, meu rosto e tudo que havia em mim... Comecei a ver uma nova pessoa e uma mulher que até então eu não conhecia, mas que muitos elogios tentavam me mostrar... Eu precisava me ver...
Naquele ano eu e meu filho nos aproximamos mais do que nunca e nos tornamos amigos, não só mãe e filho naquele eterno medo de que ele não fosse bem criado e que tivesse limites... Naquele ano eu me permiti largar tudo que eu fazia e prestar atenção no que meu filho me dizia e no desenho do seu rosto... Naquele ano eu permiti que meu filho me corrigisse quando eu me excedia achando ser a mãe dona da verdade e ele me mostrou o quanto é bom ser reeducada pelo amor de um filho amoroso...
Naquele ano eu descobri que daria a vida por ele, sem medo, sem pensar duas vezes, sem clichês baratos e chorei emocionada, pois havíamos resgatado as inimizades que tanto nos afastaram em outras vidas...
Naquele ano eu enfrentei minha mãe e tudo que eu engolira por toda uma vida... Naquele ano eu falei tudo que pensava, gritei, chorei, me acalmei, voltei lá e sentada em um sofá, em uma manhã, eu disse a ela que não mais permitia que me julgasse, que me criticasse e fizesse eu me sentir um monstro por tentar ser quem eu precisava ser... Naquela manhã eu decidi que eu não precisava da aprovação dela ou de qualquer outra pessoa para ser feliz e próspera em todos os sentidos...
Naquele ano eu sai e comprei vestidos justos, curtos e que realçavam meu corpo e saí toda estranha, mas saí... E o resultado foi maravilhoso!!
Naquele ano resgatei amizades saudosas e que eu deixara partir por comodismo...
Naquele ano abandonei a carne de qualquer tipo e iniciei uma desintoxicação alimentar que faria toda a diferença na minha vida...
Naquele ano eu me permiti gastar dinheiro com a Paula e não com coisas supérfluas e fui viajar, fui ficar fora de casa e conhecer pessoas e lugares, fui fazer seminários de autoconhecimento, bati asas e aceitei convites... Naquele ano eu entendi que estava presa a um relacionamento que possuía a perfeição do encontro de almas amigas, mas que não se amavam como homem e mulher...
Naquele ano eu dancei sozinha e ergui o volume do som, fechei os olhos e dancei pra mim, observando cada parte do meu corpo que se recusava a ser livre e decidi continuar melhorando... Naquele ano eu emagreci, mudei o cabelo, mudei a musculatura do meu corpo e coloquei regras para os exercícios e a academia...
Naquele ano eu deixei partir tudo que me aprisionava e nunca busquei tanto entender o que eu sentia e não o que os outros me faziam sentir... Coloquei a cara na rua e recebi elogios ao invés de perguntas sobre o divórcio...
Naquele ano meu consultório encheu de pessoas com a mesma jornada e que sentiam o que eu sentia e que estavam mais desequilibradas do que eu , quando me separei  pela primeira vez, sem noção de ser quem eu era...
Naquele ano eu comecei a sustentar olhares e dominei o medo do sexo oposto e suas abordagens, decidi que não seria grosseira, mas que saberia me posicionar...
Naquele ano eu me senti mais leve, em paz e saí com meus cachorros para correr e chorei, por que eles me amavam e me lambiam quando hora ou outra eu ainda precisava chorar para acalmar meus medos... Naquele ano eu coloquei regras e não abri espaço e nos papéis do divórcio, o Baby, meu filho amado e peludo ficava comigo, mesmo eu não tendo certeza de como seria uma vida sem alguém dali pra frente, sem apoio financeiro...
Naquele ano eu fiquei com os três cachorros e as quatro gatas e ganhei tanto dinheiro usando o Reiki para comprar comida pra eles que eles ainda tem uma vida muito boa!! Melhor do que antes...
Naquele ano resolvi olhar as fotos antigas e não chorar ou evitar e sorrir de saudades dele e do que foi pra mim e por mim... Eu começava a entender que o amava como um amigo muito querido e que precisava deixar ele viver como eu estava vivendo e então decidi que era melhor cada um voar para longe do outro, até que nada mais nos impossibilitasse de enviar luz ao invés de mágoa...
Naquele ano fiz muitos amigos e cada um deles eu sei que é especial...
Naquele ano eu decidi tomar uma dose de tequila com limão e sal para matar minha curiosidade e descobri que além de cara, a danada ainda era ruim pra caramba... E descobri que não preciso beber pra sorrir e me soltar... Eu já estou livre de mim mesma...
Naquele ano recusei convites masculinos e soube me posicionar sem me sentir culpada, decidindo que seria na hora certa e quando eu achasse que valeria a pena...
Naquele ano eu fiquei sozinha durante um ano e descobri que amava minha companhia, sem lamúrias e reclamações ou ironias, descobri que eu estava bem e aberta para me relacionar outra vez, mas desta vez consciente do que eu queria, para onde ir e com quem, e o principal, eu sabia quem eu era e até onde eu poderia ceder em função de outra pessoa...
Nunca, em apenas um ano eu vivi tão intensamente e de forma a não atacar ninguém, meu propósito era e é me conhecer e me permitir, desde que eu mesma não ultrapasse meus limites sagrados...
Naquele ano cozinhei pra mim e bebi suco de uva enquanto escolhia um filme, sentei no meu sofá e relembrei o passado sem dor, sem desequilíbrios e pude elogiar mentalmente esta pessoa que esteve oito anos comigo... Naquele ano perdoei definitivamente o que o primeiro namorado e pai do meu filho havia feito e as escolhas que havia seguido...
Naquele ano me arrumei e me assumi, saí na noite e dancei pra mim, me vesti pra mim e não deixei de aceitar olhares de admiração de homens e mulheres... Naquele ano eu comecei entender o que realmente era ser feliz e como manter este estado o maior tempo possível...
Abandonei o arquétipo da prostituta que havia em mim e que havia se desviado do caminho por recompensas de afeto, companhia, carinho, segurança e encarei a arte de não ter de quem depender financeiramente e cobri todas minhas despesas e meus medos financeiros...
Naquele ano eu decidi que não ia mais me desviar e todos os dias eu peço que eu continue no caminho e que tenha humildade para voltar a ele se me desviar... E aceitei que preciso ficar sozinha... Pois encontrei uma parceira, amiga, conselheira, companheira fiel como nunca encontrei, em mim mesma, entendendo que não posso buscar isto nos outros, mas em mim mesma...
Naquele ano eu decidi que viver é maravilhoso e que as fases ruins duram o tempo que permitimos... e que eu sou a mais fiel amiga nas fases ruins, sem ter a necessidade de buscar alguém para me suprir... Naquele ano eu desfiz tantos contratos sagrados distorcidos com o plano espiritual inferior que cheguei a ficar cansada e surpresa por ter me abandonado por tanto tempo às mãos de outras criaturas... Naquele ano me esforcei tanto, baixei tanto a minha crista que até os companheiros inferiores dos quais revoguei o poder de me controlar, viraram meus amigos e choramos esta conquista...
Naquele ano eu conversei com meu Mentor Espiritual como nunca e aceitei que a rebeldia não me levaria a lugar nenhum e que os tempos ruins precisavam ser libertados para que as coisas boas chegassem... Naquele ano ministrei mais cursos do que em toda minha carreira como ministrante... Naquele ano escrevi meu primeiro livro, meu sonho desde criança...
Naquele ano eu consertei o chuveiro, o encanamento da pia da cozinha, paguei as contas sozinha, negociei em lojas de materiais de construção, fui às compras da casa sozinha e ainda fiquei no verde... O que eu nunca fizera sozinha desde então...  Tomei todas as decisões, expliquei para um pré - adolescente sobre divórcio e comprei tapetes novos...
Naquele ano dormi todas as noites sozinha e não fiz questão de cultuar saudades, pois elas não existiam e eu tinha plena consciência que se começasse a entrar no papel de mártir ou vítima, eu acabaria colocando todo meu processo a perder...
Naquele ano nunca me permiti acessar páginas que fossem dele ou sua vida particular, pois eu entendia que EU precisava de espaço e precisava fazer isto pela privacidade sagrada desta pessoa...  Naquele ano decidi guardar com carinho as fotos que haviam ficado comigo e aceitar que o ciclo havia terminado...
Naquele ano assumi completamente minha profissão e dela tirei todas as vantagens positivas que me oferecia e disto contratei um contrato sagrado para não me desviar dela, jamais... E os convites de outras cidades para trabalhar e ministrar começaram a chegar sem que eu fizesse esforços ansiosos para tê – los, não, eu simplesmente decidi nunca mais me vender por medo ou pressa ou carência...
Naquele ano libertei meu pai e entendi que eu queria que ele fosse como eu achava que devia e entendi que ele era assim e que isto não era para me machucar...
Naquele ano eu entendi e vivenciei o que significava gratidão, entendi o que eu merecia e não me permitia e parei de colocar a culpa nos outros ou nas situações e assumi meu comportamento desequilibrado, me auto – corrigindo tanto, que muitas vezes me senti cansada de ficar me vigiando... Naquele ano eu entendi que, ou eu me corrigia e parava de sofrer por eu mesma e me reconstruía ou meus 30 anos seriam perdidos e eu me transformaria no meu maior medo, ser uma mulher frustrada, mau amada, sem profissão, com um rótulo de divorciada e com um menino para criar de qualquer jeito!
Eu tinha medo, mas precisava seguir em frente, eu tinha dúvidas, mas precisava me forçar a caminhar, eu não sabia o caminho, mas precisava escolher um...
Naquele ano eu tomei coragem para enfrentar meus fantasmas e desliguei o abajur e dormi profundamente no escuro... Ele não me assustava mais, pois eu havia acendido a lâmpada da minha alma, a luz da minha consciência e nada mais poderia roubar meu sono...
E aqui estou... Com muito a resolver ainda, ainda detentora da personalidade congênita da rebeldia, mas com uma vontade enorme de ser livre de mim mesma e de minhas limitações, para que nenhum relacionamento, situação ou pessoa ganhe o direito de me privar de ser quem eu sou... Neste ano usei toda minha rebeldia, e a transformei em garra para me manter sóbria e confiante e como diz meu amado amigo e Mentor Espiritual: Rebeldia bem direcionada, abre portas... E eu comecei a fechar as portas que não podem mais ficar abertas e iniciei o processo de abrir outras...
E de tudo daquele ano o que eu mais gostei foi aceitar quem eu sou e que não sou alguém que gosta de curtir a fase infinita da lamentação, da vitimização e até mesmo do suicídio, que um dia pairou em meu caminho... Eu sou alguém que quer mudar e que quer ajudar aos outros a mudarem a visão de seus momentos difíceis...
Eu nasci para me proporcionar isto e não abro mão por nada deste mundo...  Eu havia nascido para aprender a encerrar ciclos sem surtar e fazer as escolhas de forma mais rápidas, saindo do papel de vítima assim que o identificasse...
 Naquele ano decidi parar de focar as tristezas, o que foi meu e foi embora, parei de reclamar e falar mal de tudo... Naquele ano fugi de pessoas que tinham a mesma experiência e que viviam cultuando o que haviam passado de ruim e foquei somente no que  eu queria e em quem eu queria... Foquei tão arduamente que automaticamente, hoje, me corrijo quando começo a pensar ou sentir diferente do que é positivo... Foquei em criar e não mais cultuar seja lá o que fosse da vida antiga...
Naquele ano eu decidi não focar no todo coletivo que acreditava que viera sofrer, resgatar e dar tudo errado... Decidi aprender que depois de me curar, eu estaria pronta para começar tudo de novo, com outra pessoa e que ela seria tudo que ele havia sido e muito mais e que desta vez eu o amaria, pois aprendera a me amar...
Eu havia nascido para resgatar esta amizade com aquele que um dia usou o rótulo de marido da Paula e no caminho eu fui mãe de um ser que eu precisava colocar em primeiro lugar sempre, meu filho amado...
Eu, você, nós, nascemos para aprender a não alimentar a vitimização. Então em qualquer fase faça as perguntas certas e obterá as respostas que irão te libertar. Se você ainda não consegue fazer isto sozinho, busque alguém que poderá te ajudar...
E aprenda que separações, divórcios, mortes, brigas, nada mais são do que ciclos que precisam ser fechados e somente você pode decidir como vai querer sair destes términos de ciclos...
Eu já decidi como quero e quanto tempo vou permanecer dentro deles... Siga o fluxo, sua alma sempre vai gritar quando não estiver no rumo... Ouça... Não perca tempo alimentando sua vítima, sua raiva, sua mágoa, seu medo... Faça as perguntas certas, entenda e coloque em prática!!
Vá ser feliz de verdade, pois a felicidade é ao longo de todo o caminho e não um ponto perdido no fim da estrada...

Paula Aguerre.