sábado, 15 de fevereiro de 2014

O Desejo de ter um um Filho e o Envolvimento Espiritual que seus Olhos Físicos não Veem...




EMAIL PARA MINHA PACIENTE: Achei que era válido para todas as futuras mães e pais...

...E aí você quebra a cabeça tentando entender o que há por trás do planejamento de uma paciente que "QUER ENGRAVIDAR" e ainda não é o momento, por que as coisas não funcionam quando "NÓS QUEREMOS" e sim quando todos estão alinhados com a preparação. Você estuda o caso, faz os contatos com o "outro lado de lá" para saber onde pode interferir, sobre o que você pode falar e orientar ela e não interferir na lei do Karma, do esquecimento e do livre arbítrio... Explica sobre paciência e fé, explica sobre pré programação e foco e a pessoa continua na ritmo da lamentação, da raiva e da pressa.
Muitas pacientes passaram pelo meu trabalho nestes 8 anos e todas que sintonizaram no foco e na paciência conseguiram entender que o momento não pode ser acelerado.
Uma coisa muito importante para você que "QUER UM FILHO" E NÃO ENGRAVIDA, SEJA VOCÊ HOMEM OU MULHER, é o seguinte: há todo um planejamento por trás do que seus olhos físicos não veem, há uma legião de engenheiros astrais desenhando o corpo do seu filho, cada detalhe, da saúde a doença, das orelhinhas aos fios de cabelo... Tudo é minuciosamente arquitetado para que o corpo seja exatamente como ele precisa para evoluir aqui na terra. Mas antes disto, ele pode estar no umbral, na sua casa, sabe - se lá onde, precisando de ajuda, aceitar esta ajuda, e aí entra mais acréscimo de tempo, pois ele vai ter que entender que precisa desta ajuda e assim, só assim, os "ANJOS" MENTORES poderão resgatá - lo e prepará - lo para descer aos seus braços.
Ele precisa de um tempo para ficar bem, estudar, se tratar na espiritualidade e renascer com um certo equilíbrio. Se você acelera, você desequilibra esta alma, entendeu? E a coisa complica.
Se ele já está no plano astral intermediário, ou seja, colônias de refazimento, que bom, mas isto não quer dizer que você não tenha que ter paciência e esperar o momento. Ele ainda vai entrar em contato com você e terão de aceitar - se como pais e filho, entendeu, e isto requer que todos os envolvidos estejam de acordo para este encontro e este acordo... Muitas vezes há dificuldades de um dos genitores com esta alma ou desta alma com alguém da família e isto precisa ser acertado com calma.
Canso de ver futuras mães entrando aqui aos prantos que o filho tão desejado não vem e a criaturinha do lado me pedindo que explique a ela que só é preciso calma e confiança...
É Wal que organiza o caos espiritual, é Paula que organiza o caos mental, emocional, material destas criaturas... Mas eu preciso da sua ajuda e que você escute o que eu falo, não adianta me pagar e não absorver o tratamento.
Para tudo há um planejamento, acasos são imperfeitos demais para fazerem parte de um plano superior que é perfeito!!!!!!
E você que é mãe ou pai "por acaso", sinto informar que isto não existe, lembram do desenho do corpo, dos engenheiros? Em algum momento tudo que falei já aconteceu e vocês decidiram estar juntos, agora assume teu papel e bora resolver esta pendência... Você tem o direito de permitir - se se apaixonar por esta criança... Pare de reclamar que não a planejou!
E não fique me pressionando que seu filho não vem, eu não sou responsável por isto. Não fique me mandando recados me cobrando, eu nunca disse que meu trabalho era de espermatozóide espiritual que bate ponto e nunca se atrasa!!!! Meu trabalho é orientar você, o espírito reencarnante e os envolvidos...
Eu não estou aqui para fazer você engravidar quando você quer, estou aqui para te mostrar que há uma programação e que você precisa aceitar ela ou nada feito!
Não me cobre coisas que não são de minha alçada, eu só trabalho para aqueles que fazem todo o trabalho, ou seja, para os amigos espirituais, sigo cronogramas, ordens e não tente arrancar de mim coisas que você não está preparado para saber, se preocupe em entender as coisas que você não está querendo aceitar.
Não perca sua impaciência comigo e com meu trabalho, você tem que resolver isto com você e não com o mundo externo.
Siga as orientações e seja paciente, se este filho não vem por meios naturais e biológicos, saiba e aceite que ele foi programado para estar em seus braços através da adoção e que adoção jamais é "ACASO"...
ACASOS SIMPLESMENTE NÃO EXISTEM, NÃO SUBESTIME AS LEIS DOS REENCONTROS DE ALMAS, ELAS ESTÃO NO LOCAL CERTO, NA HORA CERTA E COM A PESSOA CERTA.
Aceite que estes filhos vão chegar e que você precisa aceitar a vibração do planejamento reencarnatório, isto vai te auxiliar a sofrer menos e assim, o outro lado onde está seu futuro filho não desequilibra e não atrasa tanto para organizar - se e cumprir o planejado.
Pare de ficar esperneando e fazendo de conta que não escuta o que os Mentores te pedem, eles sabem o que fazem e eu também sei o que te explico.
Não me pressione com cobranças infundadas e recados indignados de que está demorando demais... Além do meu trabalho, ainda há aqueles tradicionais, que cuidam do seu corpo físico preparando - o para a concepção física deste corpinho infantil, tudo ao seu tempo, por favor!
Desejo que todo este foco negativo e ansioso se transforme em foco positivo e de aceitação para que esta programação seja a mais linda possível a todos.
Quando você dá o comando de que quer ter um filho, confie, o universo inteiro conspira e reúne os envolvidos... Apenas confie e faça sua parte.
Grata, Paula.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

As nuances que envolvem os bastidores dos suicídios.





Não tenho receios de dizer que antes do meu equilíbrio e de minha formação na área da saúde mental eu fui paciente e uma mente focada no desfecho do suicídio. Ainda recordo o tempo de desequilíbrios emocionais e mentais em que estive inserida no meio do turbilhão que se transformou minha vida na fase em que tomei contato com minha mediunidade e não sabia o que era e por que eu sentia todo aquele mundo que os olhos físicos não podiam vislumbrar.
Lembro pouco dos momentos de crises, pois dentro deles, era um fio tênue, onde eu estava equilibrada e de repente um gatilho me levava para dentro da crise inconsciente, onde eu me debatia entre o planejamento da minha morte física e a vontade de estar fora de toda aquela situação. Lembro a última vez em que eu planejei e iria cumprir... Lembro que eu estava tão desesperada e perdida internamente e até hoje me admiro do meu poder de manipular as pessoas para que elas não notassem o que eu sentia ou desejava fazer. Era incrível o linha tênue que me separava da realidade e da loucura, eu vivia perambulando entre elas sem nem ao menos divisar onde iniciava uma e onde começava a outra, tão unidas estavam.
Naquele período eu lembro que a dor emocional era grande, pesada de mais para que eu conseguisse suportar sozinha, eu tinha nas mãos a responsabilidade de um recém nascido, minha adolescência desequilibrada, o divórcio traumático dos meus pais e uma paixão desde o período infantil que me deixou sozinha para cuidar de uma criança, a qual eu nem sabia exatamente como aceitar, como cuidar, como entender... Por trás do que eu demonstrava, dos sorrisos forçados e do choro que eu reprimia, eu me sentia enlouquecida, cega de medo e sem nenhuma luz no fim daquele túnel no qual eu tinha me inserido por imaturidade, imprudência e teimosia.
Naquela noite, depois de muitos meses sem dormir e com aquela criança ao meu lado, onde todos me cobravam responsabilidade e atitudes e me culpavam por aquele desfecho, eu entrei em surto, caminhei pela casa alienada, chorando desesperada e sem conseguir raciocinar direito, eu sentia dentro do meu peito e de minha consciência que eu jogara fora todos os meus sonhos, todos os planejamentos e que havia perdido tudo que me dava arrimo e forças para seguir... Sentia que tudo que eu fazia não era suficiente para aqueles que me cobravam e exigiam uma postura que eu não me sentia pronta para arcar... Naquela noite eu estava sozinha em casa, só eu e uma criança... Eu ouvia vozes que sussurravam aos meus ouvidos que eu não era nada e que eu devia ir embora por que eu me tornara um fardo e uma derrotada, pois colocara tudo a perder com minhas escolhas... Eu estava tão enlouquecida com aquela vós que sussurrava aos meus ouvidos cansados, aquela criança não dormia, chorava, exigia tanto das minhas forças físicas que eu era um pálido fantasma do que eu fora um dia... Que eu ergui tão alto o volume do som, com uma música eletrônica, que o barulho era insuportável e me ajoelhei no chão em desespero, chorei tanto, tanto que me senti ainda mais sem forças... Naquele instante eu pedi por algo que me soerguesse, que me fizesse entender aquela dor que eu tentava esconder de todos, para não incomodar... Eu rezei para algo, ou alguém, eu não lembro... Eu pedi que aquele desespero cedesse e que aquela vós invisível que me agredia me deixasse em paz...
Quando eu dei por mim eu estava na porta do corredor, indo em direção a gaveta de facas, na minha mente aquela vós já me explicava como eu deveria fazer, usando os pulsos, andei mais um pouco e senti medo, foi uma sensação de consciência, pois por uma fração de segundos eu havia fugido da realidade e estava obedecendo aquele impulso desesperado de acabar com aquela falência de futuro que me esmagava, com aquela dor que apertava e destruía meus sonhos e minhas possibilidades de me sentir melhor...
Naquele momento eu olhei a gaveta, vi as facas e vi o que deveria fazer com meus pulsos... E eu chorei, por que eu não conseguia entender direito o que se passava e como eu me encontrava naquela situação, decidindo por uma forma de acabar com aquela situação exorbitante que me arrancava tudo que eu havia sonhado e planejado... Neste momento eu chorei minha dor de outra forma, eu queria estar viva, mas eu não tinha mais forças para suportar o que eu estava vivendo. Eu amava aquelas pessoas, mas não suportava mais ser cobrada e dar – lhes algo que eu não tinha forças para lhes retribuir... Eu sabia de minha responsabilidade com aquela criança que chorava noite e dia e que não dormia durante meses, mas eu não sabia o que fazer para aplacar aquele cansaço que eu sentia no meu corpo, na minha mente e na minha alma...
Eu segurei a faca e respirei e uma vós suave sussurrou aos meus ouvidos com todo amor que eu não estava sozinha e que havia outra forma de vencer tudo aquilo, todo aquele desespero... Do meu outro lado a vós insuportável me disse para continuar... Eu senti tanto amor na vós do outro lado que minha atenção se prendeu a ela... Era a vós masculina mais doce e amorosa que minha alma cansada e saudosa já havia escutado... Em meio a toda aquela dor e desespero, em meio ao cansaço e cobranças de todos aqueles meses, foi a única vós que não me cobrou, mas me fez acordar do transe e ver uma nova luz dentro do meu turbilhão de emoções... Ele soprou aos meus ouvidos que estava sempre comigo e que me amava, que eu me permitisse uma nova chance, pois dali para frente eu conseguiria um novo rumo, uma nova esperança para não sentir tanta dor...
Eu larguei o que tinha em mãos e fechei a gaveta...
Daquele dia em diante ele nunca mais ficou invisível aos meus olhos físicos, daquele dia em diante eu fui guiada para um novo mundo que estava apenas escondido dentro de mim...
Daquele dia em diante eu fui me recuperando aos poucos, ainda escondendo minha dor dos que estavam comigo... Daquele dia em diante aquela vós me levou a um mundo de autoconhecimento para que eu nunca mais me perdesse de mim mesma e desse o direito de outras vozes me guiarem...
Longos anos se passaram desde aquela noite em que rezei ajoelhada me preparando para não sentir mais aquela dor descomunal e aquela sensação de que todo mundo me abandonara. Daquele dia em diante eu dei o melhor de mim, aceitei meus monstros e fui em busca daquela sensação que a vós havia me dito, a qual me levaria a um mundo novo.
Embasada em minha própria dificuldade emocional e em meus registros inconscientes, ainda por muitos anos eu lutei desesperada e silenciosa contra o desejo do suicídio. Centenas de noites eu chorei desesperada e calada, matutando formas de acabar com tudo, e nunca mais esqueci de pedir que aquela vós amorosa me ajudasse  a ter forças para seguir em frente...
Durante muitos anos eu me trabalhei para aceitar aquela criança, para aceitar o novo corpo que a maternidade me dera, a separação e os anos de dificuldades de meus pais... E o abandono da minha primeira paixão de infância.
Dentro de todos estes anos eu escolhi cuidar de mim e no caminho a vós me mostrou que eu seria ainda mais completa e feliz levando atenção e autoconsciência para aqueles que sentiam o mesmo monstro que eu me debatia silenciosa. Escolhi a profissão que exerço hoje e deixei meus “pré – conceitos” de lado, abraçando com amor e respeito aquela vós que me tirou da alienação do suicídio e me conduziu a um mundo de paz e amor. Deixei o lado tradicional e inseri no meu trabalho a parte espiritual que dava norte aos navegantes que debatiam – se com os vendavais do suicídio... Eu sabia o que estavam sentindo, eu era um deles e eu sabia que havia uma outra estrada e queria que um sopro suave os alcançasse antes de escolherem a morte do corpo.
No processo eu estudei durante anos, tive casos de suicídio dentro de minha família que se consumaram e virei uma observadora do mundo extrafísico que os humanos não viam... Atuei em muitos casos e cuidei do meu próprio caso na parte espiritual, enquanto eu escancarava minha alma para um psicoterapeuta que me ajudava a escolher minha vida enquanto minha mente rebelde gritava por um desfecho rápido através da morte.
Durante meu processo de recuperação eu passei por sessões de regressão onde um mundo inconsciente se descortinou aos meus olhos, eu havia sido uma suicida por mais de 400 vidas, num eterno desassossego de alma, rebelde demais para aceitar aquela vós que sempre viera soprar aos meus ouvidos que havia uma outra possibilidade de sair com êxito de tudo aquilo que me engolia e não me deixava vir à tona. Presenciei a vida da minha alma e que, o que morria eram meus corpos físicos e nunca eu mesma, pois depois dos desfechos trágicos, eu acordava em outros locais, sentindo os estertores das mortes que eu planejava e levava a cabo.
Presenciei o horror de viver anos morta e ao mesmo tempo viva, relembrando desesperada a cada minuto o ato de matar meu corpo. E a vós me explicou que eu era rebelde e teimosa e que sempre renascia para vencer aquele ato horrendo, mas nunca me permitia a paciência necessária para vencer e seguir vitoriosa.
A vós me disse que eu era a criatura mais teimosa que já conhecera, e que minha teimosia um dia me abriria portas... Naquele momento eu não entendi o que ele queria me dizer, mas eu confiei na sensação que ele despertava na minha alma, na confiança que eu sentia na presença dele. Me rebelei muito, muito mesmo, ao ponto de nem mesmo eu me suportar, mas eu aceitei que era hora de um desfecho diferente e eu estava cansada de me matar e não morrer nunca. Estava cansada de formular mortes e levar a cabo com todo tipo de ferramentas, do veneno, ao tiro, ao câncer, que era hora de lutar contra eu mesma e não mais contra o que os outros me faziam ou exigiam, era hora de eu entender que a responsável era eu e que só eu poderia mudar aquela situação caótica. Eu não queria mais matar meus corpos físicos e acordar em locais espirituais de tortura, onde eu era arrastada para todo lado, mal tratada, ridicularizada, onde eu sentia dor eternamente e me via matando meu corpo e o sofrimento dos que eu abandonava por não aceitar a vida como ela se apresentava.
A vós me fez ver que eu queria controlar tudo e viver dentro de uma perfeição que não existia, quando eu me defrontava com pessoas ou situações fora do que eu queria, como forma de vingança, eu matava meu corpo, achando que me livraria de todos e de tudo...
Coitado daquele que acredita que tudo acaba, eu digo que depois do ato do suicídio, aí é que começa tudo, por que você vai ter que ressarcir o que fez, você burlou a lei, matou, tirou a vida de alguém, mesmo que este alguém seja você mesmo. Infeliz daquele mais apressado e rebelde que não aceita o que ocorre e acredita que tudo vai se apagar e vai virar uma escuridão sem sentidos. Quando o suicida abre os olhos do outro lado, o que o espera é milhões de vezes mais grave e aterrorizante do que o que ele vivenciava em vida física.
Eu estava morta, mas continuava presa no corpo físico que se decompunha no local do assassinato...
Eu estava morta, mas continuava sentindo o veneno corroer minha garganta e meu estômago...
Eu estava morta, mas continuava ouvindo os gritos de desespero dos que me amavam e que eu colocara naquela situação terrível...
Eu estava morta, mas era arrastada por seres escuros pela eternidade a fora...
Eu estava morta, mas continuava sentindo o desespero que sentia antes da morte física...
Eu estava morta, mas continuava solitária, sem amor, sem braços que pudessem me tirar daquele lugar de sombras e gritos medonhos...
Eu estava morta, mas continuava sentindo frio, fome, medo e saudade...
Eu estava morta, mas continuava pendurada na corda, sufocada, tentando me salvar no último momento de desespero em que meu corpo sacudia desesperado...
Eu estava morta, mas continuava, mesmo sem um corpo físico...
Eu escrevo e minha mente pensa sobre os milhares de adolescentes, crianças e adultos que se perdem através desta decisão... Não me importo se é forte ou não o que escrevo, por que eu escrevo com consciência de causa e não por que alguém me contou. Eu só quero que você saiba que a vida não acaba, a dor não acaba, a morte não existe e principalmente, eu quero que você saiba que por mais horrível que seja o que você está vivendo, há sempre uma vós carinhosa que tenta te guiar e você cego nem nota, envolvido demais em pensar que tudo tem que acabar porque não está sendo como você quer...
A única coisa que acaba é o sofrimento, por que ele não é eterno, sempre vai existir uma forma de você revalidar o que está vivendo...
Sempre que você estiver em um corpo físico, lembre – se que  a dificuldade que está vivendo só lhe foi entregue por que você aceitou e teve certeza de que conseguiria vencer... Nada é colocado na sua vida sem que você tenha forças para resolver.
Saia do turbilhão, reze nem que seja ajoelhado escutando uma música infernal, desde que você peça ajuda, eles vão interferir. Nenhum protetor vai te ajudar se você não der permissão, eles te amam demais para interferir no seu livre arbítrio.
Agora, cá entre nós, pois eu já estive no seu lugar e luto ainda contra esta personalidade suicida, se você quer matar seu corpo, não diga que não foi avisado.
E eu repito para você, se você ainda não entendeu: - A morte não existe e a dor não é eterna. Você só tem em sua vida aquilo que vai te fazer ainda mais forte, se dê um voto de confiança antes de optar pelo suicídio e você vai se surpreender com sua força e seu potencial de vencer.

Paula Aguerre

Psicoterapeuta / Habilitação para Regressão Ética.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

As relações extrafísicas que seus olhos físicos não veem...

Uma paciente deixou recado dizendo - me algumas coisas, meio apavorada, tentando assimilar o que aconteceu com ela... Quando eu falo e passo tardes escrevendo para o blog, orientando sobre certos tipos de atitudes e hábitos para não atrair obsessores "desencarnados", ainda acham que estou exagerando... Nunca exagero, só exponho o que realmente acontece.
Acordar com um obsessor te tocando, não é nada agradável... E lembrar disto é uma oportunidade para trocar hábitos velhos!

As relações extrafísicas que seus olhos físicos não veem...



Ao longo dos anos eu fui percebendo que quando meu humor mudava repentinamente e muitas vezes sem uma razão aparente, eu não estava só... Até eu entender o que se passava e aceitar o que havia por trás da cortina, foram longos anos de estudo, observação e autoconhecimento.
Resolvi escrever porque tenho presenciado muitos pacientes em alvoroço com coisas e situações que vão além do que estão acostumados e além de terem de atuar com seus próprios problemas ainda precisam aprender a lidar com aqueles com quem se relacionam e os “obsessores” que seus olhos físicos não detectam. Aqui eu vou tratar obsessores extrafísicos, como seres que não possuem um corpo físico, mas um corpo espiritual, ou seja, seres que já não pertencem ao plano físico da terra.
Obsessores são todos aqueles que de alguma forma, possuindo um corpo físico ou não, exercem certa influencia sobre a mente, as emoções e o comportamento do outro, seja este encarnado ou não.
Bem... Hoje eu observo em cada atendimento dentro de consultório, seja com as regressões ou com aplicações do Reiki, este mundo “invisível” e me preocupa o fato das pessoas fazerem uma busca embasada no que seus olhos podem ver, esquecendo de criar ferramentas de auto – defesa para aquilo que não podem detectar a todo momento. Aqui não vou abordar os chips e biochips extrafísicos, pois já os mencionei em outras ocasiões, mas vou falar sobre a influência de seres sobre pessoas vivas, ou seja, com um corpo físico.
Ouço muito pessoas que buscam o autoconhecimento pessoal relacionado ao campo da energia e da espiritualidade queixarem – se de que seus companheiros não buscam o mesmo e por isso o relacionamento torna – se alvo fácil para investidas do plano astral inferior. Relatam a dificuldade de identificar e solucionar atitudes e comportamentos destas pessoas e auxiliarem – nas a sair desta alienação que é a falta de informação, ou a aceitação de que existe muito mais do que os olhos físicos podem ver. Sei que não é uma empreitada muito fácil estar buscando formas de lidar com as investidas do plano espiritual inferior e ainda ter de arcar com ataques direcionados aqueles que amamos, mas que não desejam interferências em suas vidas e crenças.
O que posso recomendar é que haja uma conversa franca com o outro, uma conversa sobre existências e que depois disto, você deixe a pessoa decidir por si mesma se deseja ajuda ou buscar autoconhecimento que a distancie destas investidas inferiores.
Os meios mais acintosos que o plano astral inferior usa para interferir na vida dos casais é mexer em suas inferioridades e com insuflos mascarados, incentivar que cada um reaja de uma maneira exagerada, ou seja, que aumente a questão em pauta de forma a ocorrer brigas, separações.
Além de ter que conviver com nossos próprios obsessores, que não são nada fácil, ainda temos de lidar com os ataques dos obsessores do parceiro (a), o que desgasta muito se você não souber como criar meios de não ser agredido.
Hoje eu estava em um hospital, com alguém que gosto muito e teria de dormir neste local com ela, aproveitei a noite e a madrugada para pensar sobre alguns aspectos de um relacionamento, o começo deste, que eu sentia estar sendo influenciado de forma obscura, ou seja, havia algo estranho no ar, mas eu estava sem tempo e foco para parar e analisar. Deitada em uma poltrona, diga – se de passagem muito desconfortável, entrei em conexão com meu amado Mentor Wal e pedi orientação... Ao meu lado surgiu um ser gigantesco e bem mal humorado, de pouca conversa e muita observação. A primeira coisa que ele me disse foi: fique longe do “fulano”, tu não vai interferir na vida dele com esta sua mania de Contratos Sagrados!! (Gosto do plano espiritual inferior porque eles não tem papas na língua e por não terem, na hora eu já sei porque os estou incomodando...). Bem, eu disse a ele que não queria interferir e ele mais uma vez foi taxativo, dizendo que eu queria interferir.
Parei um pouco, pensei e concordei, sim, eu queria interferir, mas não como ele estava pensando, eu só queria o bem desta pessoa e estava disposta a ajudar sem fazer ela engolir esta ajuda “goela abaixo”. Se estávamos em uma contenda ali, em plena madrugada no hospital, eu e o obsessor sem um corpo físico, era porque eu recebera permissão de interferir de alguma forma no auxilio que esta pessoa precisava.
Para resumir a história, além de mal acomodada, mosquitos, calor, enfermeiras tendo de entrar ali em horários estipulados e a amiga solicitando auxilio vez ou outra, ele não me deixou dormir, pois cada vez que eu pegava no sono e começava a sair do corpo ele se aproximava e tentava me agredir, o que me fazia acordar de supetão. De tudo isto que narrei o que quero deixar claro é que não é importante a outra pessoa querer ajuda ou não, é você estar pronto para fazer sua parte e saber até onde pode ir com seu desejo de ajudar o parceiro (a). Ouço amigas e pacientes indignadas que o outro não aceita ou acredita em orientações para auto – defesa, mas elas também precisam entender que se o obsessor interfere na vida delas, elas é que precisam buscar recursos internos e externos para sanar a parte que lhes cabe, deixando nas mãos do outro teimoso o que ambas não podem resolver. Não queira resolver tudo pelo outro, não pense que tudo está perdido por que o outro não sai da zona de conforto ou vive alienado para abordagens espirituais, faça você sua parte. Faça você sua trincheira e deixe bem claro até onde estes obsessores podem ir com você.
Cheguei em casa muito cansada e me joguei na cama, assim que fechei os olhos ele estava ao lado de minha cama, ainda me dizendo que não interferisse na rotina e na vida desta pessoa... Como sempre usam as ferramentas de manipulação que estão acostumados, tentando me manipular através da minha baixa – autoestima, depreciando a dona Paula... Avisei que estava cansada e adormeci... Depois poderíamos continuar aquela conversação.
Muitas vezes estes obsessores, na maioria pegam as pessoas por seus pontos fracos, ou seja, vícios e as manipulam como bem entendem, fazendo – as de fantoches e ainda estimulando a falsa crença destas pessoas para que acreditem que estão com a razão e com o controle de seus vícios e situações. Usam a sexualidade, os envolvimentos amorosos, a energia desequilibrada mental e as remanejam para implantar aparelhos extrafísicos como chips e biochips que vão monitora – las e estimula – las a sair cada vez mais do padrão natural de equilíbrio.
Na parte da tarde acordei e ele já estava me esperando, me seguindo por dentro de casa e falando incansável aos meus ouvidos que eu não tinha o direito de me meter onde não era chamada... Na verdade eu nem estava me metendo, ele que havia denunciado sua presença, no medo de que eu fizesse algo que beneficiasse esta pessoa... Falei que só faria lago se o Mentor desta pessoa, ou o Meu amado Wal me permitisse. Me barrou no corredor e avisou que nada de Contratos Sagrados... Para quem não sabe o Contratos Sagrados é um “curso” de autoconhecimento e auto – detecção destas interferências, onde a pessoa aprende a se cuidar digamos assim.
Procurei não dar muita importância para a presença dele e sim entender o por que de um obsessor alheio estar em contato direto comigo, pois se ele me alcançara fora por que em algum momento eu baixara minha frequência energética e ficara em sintonia com a dele. Me conectei com a energia do Reiki, silenciei minha mente em meditação, respirei e fiquei frente a frente com ele... Havia um contrato ali e implantes conectados nos três, obsessor, fulano e eu... As vezes me pergunto até quando vou me meter nestas coisas...
Pedi permissão mental para o fulano encarnado e iniciei um processo de remoção energética deste chip em seu peito e pulmão... Havia um instalado no obsessor e outro em mim, todos na região cardíaca... A coisa não foi bonita de se ver, mas entendi o medo dele e sua insistência em me dar ordens de que não deveria me meter... Os implantes já tinham permissão superior para serem removidos e dar livre fluxo aos envolvidos. Fiz o que tinha que ser feito e quando me voltei para o obsessor, era a vez dele, ele me olhava de olhos arregalados, mas não disse palavra. Levei a mão ao sei peito e com todo meu amor e respeito eu iniciei a remoção, pois se éramos “vitimas”, ele também era. Uma luz muito intensa irradiou do peito dele e coisas profundas e dolorosas foram libertadas... Ele chorou e eu respeitei...
Mentalmente abracei os dois, obsessor e fulano encarnado e voltei para meu mundinho de “viva”.
O importante não é obrigar o outro a buscar ajuda, o importante é você entender a deixa e agir em benefício de todos. Acho que não poderia falar tudo isto para este encarnado que foi auxiliado sem saber, mas que tinha merecimento, talvez se eu pressionar ele a aceitar este tipo de trabalho astral, ou até mesmo tentasse explicar este mundo do qual faço parte, ele não iria entender... E eu perderia a oportunidade de ajudar, mesmo ele nunca sabendo o que aconteceu naquela madrugada e o desfecho da tarde.
Quando as coisas ficarem muito estranhas ou sua intuição lhe dizer que há algo estranho, confie e se não consegue organizar a situação sozinho, busque ajuda, não deixe virar uma bola de neve.
De tudo, faça sua parte, se não conseguir ajudar o outro, pelo menos ajude você mesmo (a).
Se o outro não deseja ajuda, faça por você, pela sua consciência mais tranquila e se um dia este relacionamento naufragar por falta de auto – ajuda do parceiro (a), paciência, pois você estará aberto para continuar buscando e aperfeiçoando – se na arte de lidar com o que seus olhos físicos não veem. Todos nós temos contato com o plano inferior e superior, alguns veem, alguns sentem, alguns intuem... Siga o seu fluxo de percepção e confie... Se você intuiu é porque pode buscar formas de ajudar e se ajudar.
Por mais que seja algo cansativo ter de organizar todo este povo dentro de um relacionamento, (você, o parceiro (a) encarnado, obsessores seus, dele...), há as vantagens de poder melhorar e criar campos de proteção para que estas interferências cada vez menos interfiram no seu ritmo e na vida do outro.

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