Hoje pela manhã, cedinho, atendi uma futura mãe e o que mais me fez chorar, quietinha ao cuidar dela, foi quando o futuro filho entrou no consultório com um monte de cartas iluminadas e antigas nas mãos e me disse, abraçado a mim: - Diga que a amei mais do que tudo em minhas vidas, que respeitei o amor dela por meu pai em outra vida e me afastei para que fossem felizes. Me retirei para um mosteiro e de lá, todos os dias de minha vida, até envelhecer e morrer, todas as manhãs escrevi å ela sobre o meu amor. A envolvi em carinho, respeito e gratidão por ela ser o meu amor. Um amor tão lindo que me fazia feliz mesmo distante, mesmo em outros braços. Nunca entreguei - lhe as cartas, pois poderiam atrapalhar a felicidade de ambos... E eu jamais poderia ser feliz, fazendo - a infeliz.
Diga a ela que estas cartas feitas de amor e respeito, agora serão entregues a ela em forma de amor de filho. Serão entregues como forma de amor filial, com o respeito que nós três merecemos.
Diga que sou imensamente feliz por te - la em meus braços como mãe, como minha protetora e que crescerei um homem feliz e que a protegerei quando cansada dos anos, ela não mais poder me proteger.
Ele me abraçou e quando toquei o ventre dela a energia do bebê que se formava ali, foi envolvida pela linda alma daquele ser com as cartas de luz em mãos. Ele envolveu minhas mãos e me agradeceu voltando a serenar seu amor eterno no ventre da mulher que cuidou em todas as outras vidas para que fosse feliz.
Gratidão Universo!
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