"EU VI GNOMOS"... Já dizia a letra da música...
Interessante perceber que tudo na vida tem seu momento oportuno... Lembro que em 2007 quando fiz o curso de formação em Terapia Holística, cheguei super empolgada para mais um dia inteirinho de aula e deparei - me com o título: Elementais da natureza! Aquilo fez com que toda a empolgação fosse embora, pois para meus " pré - conceitos" aquilo era pura perda de tempo!
Alguns anos se passaram... Certa manhã preparando um floral egípcio, desligada de tudo e envolvida com as chaves cósmicas de manipulação abro os olhos e olho para dentro do recipiente onde eu manipulava o floral e o que vejo? Minúsculos seres de luz nadando despreocupados no recipiente...
Abri bem os olhos e os olhei mais uma vez para ter certeza... Realmente eles estavam ali e o que pude notar é que haviam lançado na água mineral do floral pequenos fachos de luz que desprendiam - se de seus próprios corpos minúsculos.
Bem, os deixei ali, fazendo seu trabalho enquanto eu exercia o meu!
Continuei com a surpresa de poder ter notado seus pequenos corpos, pernas, braços, cabeça, mas tudo muito sútil, como se fossem feitos da mais singela energia, totalmente despreocupados de minha presença ou do que eu desejava administrar ao composto de essências...
Caso encerrado, floral pronto, voltei às aulas, pois eu estava na cidade para atendimentos em consultório e cursos.
Dois meses depois deparei - me com mais uma situação inesperada. Deitada em minha cama, sendo cobaia de meus estudos em relação aos florais egípcios e a nova terapia de quebra ou desgaste de casulos patológicos mentais, confrontei com uma "armadura expessa" que envolvia minha mente e também o campo psicossomático. Em prontidão e aguardando comandos de Wal, meu querido Mentor, acabei por chegar a uma etapa do tratamento de conexão de plugins eletromagnéticos que não conseguiam atingir a camada mais grossa do casulo patológico, teimosa, continuei insistindo, pois também aquela percepção da patologia, até antes não identificada, trazia - me extremo desconforto, como se estivesse presa em uma cápsula com pouco espaço para movimentação.
Neste ínterim do processo de ataque ao casulo mental patológico com as ferramentas dos florais egípcios, percebi ao meu redor pequenas criaturinhas com formato de águas vivas, e em minha mente questionadora não perdi tempo em indagar quem eram, ao que meu Mentor respondeu - me: Salamandras do reino do fogo etéreo...
Desconfiada, continuei minha inspeção deixando - as trabalharem em meu campo energético mental patológico para ver o que fariam e se realmente eram confiáveis.
Portadoras de incrível força energética, logo seus tentáculos acoplaram - se às paredes do casulo e iniciaram processo de ataque através de choques eletromagnéticos, o que fazia com que meu corpo físico oscilasse sobre o colchão. A sensação não era de todo ruim, pois ao mesmo tempo em que estava sendo atacada com choques, sentia - me em processo de leveza e libertação.
Totalmente decididas e sabedoras do que faziam naquele momento, rodearam - me e em conjunto descarregavam ondas eletromagnéticas que atingiam o casulo e o faziam recuar em níveis energéticos.
Daí alguns minutos, percebi que uma delas, a que encontrava - se acoplada à região de minha cabeça física, conseguiu romper o casulo e abrir uma pequena brecha pela qual adentrou...
Pude visualizar o interior do casulo patológico enquanto ela trabalhava com afinco e deparei - me com gigantesco emaranhado de fios eletromagnéticos que prendiam -se ao meu organismo inteiro. A pequena criaturinha feita do mais puro nível de energia viva e pulsante emaranhou - se entre as ramificações que prendiam - se ao meu campo e percebi que removeu apenas algumas das ramificações, ao que pude perceber que era o necessário àquele momento.
O vasto campo eletromagnético que pude visualizar deu - me noção do quão complexa é a rede estrutural eletromagnética patológica dos casulos mentais, os quais são alimentados através destas ramificações arduamente construídas com material mental doentio.
Dois dias passaram - se... Sob os efeitos "cobaia", minha mente tentava de todas as formas voltar aos processos doentios e auto - sabotadores ao ponto de fazer com que meu corpo físico sentisse fraqueza e mal estar.
Já a par do que acontecia, retirei - me para mais uma sessão de aplicação de energias e desta vez, conscientemente convoquei as pequenas amiguinhas para o processo, se isto nos fosse autorizado. Logo elas estavam ao redor de meu corpo e sugavam energias poderosas que alimentavam os casulos e que com o processo de quebra estavam soltas e desequilibradas, causando a sensação de mal estar e fraqueza. Desta vez estas pequenas criaturas mostraram - se, ao que pude entender, em sua forma mais violenta, não para minha segurança claro, mas para o trabalho com as energias mentais que desacoplavam - se de formas pensamento arraigadas que inconscientemente eu alimentara desde o princípio de minha existência.
Assim como eram feitas de um fogo lindo e agressivo, as energias mentais patológicas que já podiam ser removidas de meu campo existencial lutavam contra aquela manobra de retirada, mas as pequenas e poderosas criaturas eram de todo, muito mais poderosas na manipulação e contenção daquele manancial mental desequilibrado.
Confesso que apenas eu não teria conseguido aquele desfecho maravilhoso, e percebi que meu querido Mentor deixava - me aos cuidados das pequenas e que observasse o processo para que revesse meus "pré - conceitos" do que os olhos físicos não podem ver.
Sábio amigo que deixa - me aprender através do amor e da observação...
Bem, o processo não parou por aí... Algumas semanas mais tarde e com dois níveis de Seichim para ministrar, resolvi baixar a guarda e pesquisar sobre o que havia ocorrido, até que minhas dúvidas fossem sanadas e minha mente analítica fosse preenchida. Busquei no livro dos espíritos, de Allan Kardec, mas confesso que o material não satisfez por completo minhas dúvidas e a curiosidade intensa de saber tudo o que pudesse sobre aquelas manifestações até então excluídas de minha mente analítica.
Clicando aqui e ali, encontrei um manancial divino sobre uma entrevista com Divaldo Pereira Franco, médium, a qual transcrevi aqui mesmo no blog, na página Os florais egípcios e os elementais da natureza, e confesso, foi algo esclarecedor.
Trabalho vai, trabalho de pesquisa vem... Sempre que estou digitando material para o livro de Florais Egípcios, sinto alguém tocar meu ombro, amigavelmente, quando faço a prece de amparo ao trabalho que estou desenvolvendo e para eu mesma, afinal, sou um ser em busca de consciência e ética espiritual...
Confesso que cada vez que este ser tocava meu ombro eu não o visualizava completamente, mas sua vestimenta, uma túnica longa, tosca e esverdeada. Sentia que não possuía as feições humanas, mas não tirava tempo para estar com ele conscientemente...
Certa tarde ele permaneceu mais tempo com a mão em meu ombro e eu resolvi parar para analisar o que ocorria. Fechei meus olhos e pedi que fosse afastado se estava a prejudicar os que buscam meu trabalho e eu mesma, e segui trabalhando na montagem da apostila de florais.
Ao cair da noite, não estava bem, sem sono, inquieta, com certa melancolia... Ao deitar ouvi Wal mandar - me entrar em sintonia com o Núcleo de Pesquisas Peduculla Anistats, situado no plano espiritual.
Quando dei por mim já estava no Núcleo, usando pijamas e chinelos... Olhei ao redor, visualizei a queda d'água central, as montanhas, o chão por onde os veios d'água deslisam sobre nossos pés cansados...
Wal aguardava - me mais adiante, junto com uma das enfermeiras que trabalham naquele local, Rita.
Os abracei um pouco desmotivada, pois estava sob os efeitos da última ocorrência com as Salamandras e minha mente teimava em rebelar - se, o que eu continha com extremo esforço.
Sem que mandassem, voltei - me para as águas termais ectoplásmicas que estão dispostas em um grande lago retirado e iniciei a descida pelas escadarias que adentram o lago. Pude sentir a espessura da água e ao mesmo tempo sua suavidade ao remover meu cansaço emocional. Olhei para Rita com um pouco de medo e ela sorrio o que me deu forças para mergulhar na água até que conseguisse deixar todo meu corpo submerso.
Quando iniciei o processo de saída da água, deparei - me com outro local, uma floresta coberta por musgo e muito verde, onde as árvores cobriam tudo, até mesmo a visão de um céu.
Sentei na grama coberta por musgo úmido e olhei ao redor, uma infinidade de árvores centenárias distribuiam - se ao longo, até que meus olhos as perdessem de vista.
Tudo era silêncio e paz...
Wal parou mais adiante, seguindo - me, mas nada falou...
Um pequeno ser, sério, singelo, com barba, parou ao meu lado e nada disse. Ele transmitia alguns sons que eu conseguia compreender mentalmente, mas não através de palavras.
Deitei - me sobre a grama e fechei meus olhos cansados, tentando acalmar aquela melancolia tão conhecida de minha alma...
Logo, senti as raízes daquelas árvores moverem - se lentamente, em um sincronismo que eu desejaria ter em minha mente. Exalando energia de cor prata intensa, envolveram - me por completo e eu podia visualizar - lhes envolvendo meus corpos sutis mais distantes...
O processo durou alguns minutos talvez, mas eu sentia - me bem e protegida, no transcorrer do tempo, mais pequeninos rodearam - me emitindo sons que os fazia conectarem - se com a natureza e receber dela amparo para meus corpos...
Trabalhavam em comunhão de pensamentos, como se fossem parte uns dos outros e não precisassem articular palavras ou combinar gestos...
Senti necessidade daquilo em meu ser, mais calma com os processos naturais, mais confiança naquele mundo terreno e no que ele tinha para prover - me...
Logo Wal levou - me para dentro do pequeno lago do qual eu havia saído momentos antes e ali deixou - me flutuando sem medo ou amparo de sua parte, ele apenas observava o trabalho daqueles pequeninos irmãozinhos, como se soubesse que naquele momento somente a energia deles pudesse ajudar - me.
A água não era desconfortável, pelo contrário e logo pequenos seres voadores rodearam - me envoltos por uma energia cristalina e suave. Seus movimentos eram calmos, submissos e leves... Eram como brisa suave em dias turbulentos...
Fechei meus olhos e deixei que a água cobrisse todo meu corpo, um pouco receosa de como respiraria embaixo de toda aquela água... mas confiei...
A entrada da água não ferio minhas narinas e assim que entreguei - me aquele ritual as pequeninas luzes com asinhas de energia iniciaram uma dança suave onde podiam transpassar a água e adentrar pelos canais energéticos de meus corpos. Eu podia sentir - lhes desbloqueando aquela infinidade de ramificações que constituíam a existência de meu ser e senti - me agradecida por ato tão generoso de seres tão mais pequeninos do que eu.
Podia visualizar - lhes o movimento por minhas narinas energéticas, pelas ramificações do coração, cobertas de luz safirina e distribuindo esta luz pelo meu ser...
Nos florais egípcios há um floral com o nome Hawlla, pois no dia que o elaborei uma criatura esvoaçante e colorida surgiu e depositou no recipiente uma energia tão suave que mais assemelhava - se a um pó fosforecente. Ela dançava em movimentos suaves e pouco comunicou - se, apenas disse Hawlla e partiu...
Tantas coisas acontecem em nossas vidas e não nos damos tempo para analisar ou simplesmente vivenciar. Sim, por que tempo todos temos, apenas não nos permitimos usufruir deste.
Fico aqui pensando a quanto tempo estes pequeninos vem trabalhando junto comigo, quanto tempo vem desbloqueando meus canais energéticos para que o trabalho flua e minha vida se torne mais leve... e a quanto tempo eu os venho ignorando...
Quando tudo teve fim, mergulhei nas águas e parti para o Núcleo de Pesquisas onde Desenvolvo o trabalho com os Florais. Wal aguardava - me junto a Rita. Apenas os abracei em despedida, pois precisava voltar para casa e descansar minha mente.
O querido Mentor e Mestre queria falar comigo, pois é ele quem auxilia - me a canalizar as essências e a conexão entre uma união eletromagnética e outra, mas não consegui.
É difícil para uma mente analítica aceitar tanta informação ao mesmo tempo, o velho " ver para crer é comigo mesma" e eles haviam me mostrado, não em sonhos, mas apenas comigo acordada e deitada em minha cama em um momento de "insônia", onde não haveria escapatória ou desculpas preconceituosas.
No outro dia, após ter ministrado o curso de Seichim, recebi uma chave cósmica chamada CHRYSTAL, A ÁRVORE DA VIDA PRÓSPERA... Eles ainda encontravam humildade para presentear um ser tão teimoso e analítico como eu... O que poderia dar - lhes em troca era abrir espaço para que atuassem nos florais de forma sábia como vinham fazendo, agora não mais ocultos, mas em parceria maravilhosa.
Somente tenho que agradecer, principalmente pelo esclarecimento que Divaldo deixou - nos em seu relato, o de que não devemos usá - los para coisas triviais, pois mais tarde teremos de arcar com nossa responsabilidade e sobre o que ensinamos a estes pequenos seres em ascensão como nós.
Vou usar e muito a chave Chrystal, pois foi um presente dos pequeninos da terra e com certeza a passarei para os queridos buscadores de conhecimentos que virão fazer os cursos comigo!
Obrigada!
Impressionada e feliz! Sinto algumas presenças em meus trabalhos como reikiana e agora acredito que possa ser a assistências desses maravilhosos seres que, no momento em que peço limpeza e reenergização dos corpos físicos e sutis de meus amados clientes, atuam de forma silenciosa e eficiente. Gratidão por compartilhar conosco a sua experiênicia. Namastê!
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