segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Os Bebês Astrais.



Há muitos anos percebi que atraio para o consultório pacientes que de certa forma, estão vivendo as mesmas experiências que vivi ou ainda vivo.
Muitas mulheres tem chegado ao consultório com algo que é difícil faze – las entender em primeiro momento e no curto espaço de uma consulta: elas portam em seu campo astral, em seus corpos energéticos, bebês astrais, ou seja, espíritos acoplados a sua psique e energia e que precisam ser removidos pelo bem de ambos.
Mas como isto acontece? É o primeiro questionamento que fazem. Porque estão ali?
Estes espíritos ainda em formato infantil, formato de fetos ou ovóides (espíritos já sem forma humana), estão no campo energético da mulher, (já os encontrei em homens também), pelo fato dos resgates, dos abortos de outras vidas, ou da vida atual, por não aceitarem partir e liberar a mãe para que esta viva de forma saudável.
Confesso que a remoção pode ser feita quando há merecimento da parte de ambos, ou de um dos envolvidos na simbiose, pois precisam, ao longo de sua jornada, começar a vibrar em uma freqüência que lhes permita serem libertados.
Na maior parte dos casos, este acoplamento não é saudável, pois o bebê acoplado suga as energias da mulher, auxilia na patologia da região feminina em que encontra – se acomodado e dificulta, na maior parte dos casos, que a mulher engravide ou tenha uma saúde equilibrada. Além desta peculiaridade, ainda há o fato de que são mentes acopladas, onde abertamente ocorre a troca de agressões mentais, energéticas, físicas e um interminável jogo de acusações pelo fato de não aceitarem ser “hospedeiro e hóspede inoportuno.” Sim, a mulher se tornou um hospedeiro e seu comportamento, a raiva que pode nutrir por este ser, a mágoa ou a repugnância, diga – se de passagem, pode ser recíproco do feto, acabando por gerar uma verdadeira guerra de egos e acusações antigas, encravadas na alma dos seres que ali estão.
Quando estes bebês podem comunicar – se, a primeira coisa que reclamam é: - Ela não me aceitou como filho, destruiu minha oportunidade de voltar a terra e eu a odeio. “Resumindo: Vingança”. Olho por olho, dente por dente.
Quando a mulher aceita o auxilio e a maioria chega desejando a maternidade que não vem, estes espíritos acoplados ao campo materno, são preparados para que as liberem, para que as absolvam e lhes permitam tentar mais uma vez a maternidade, desta vez equilibrada. Ao longo do processo de tentativa de remoção, muitas coisas vão acontecendo, a saúde melhora, os sintomas escasseiam e a desejada maternidade se torna algo mais calmo... A mulher inicia um processo de cura pelo amor, aceitando este ser como filho.
Centenas de vezes peguei – me explicando entre lágrimas a estes irmãozinhos que esta mulher que desejam destruir, por que um dia os destruiu, mudou, não é mais a mesma... Peço para que deixem um pouco a mágoa e a raiva de lado e olhem para elas de forma a não culpar ou julgar e que presenciem o milagre da maternidade que está pronta para lhes ser oferecida. Centenas de vezes a mágoa é tanta, que é preciso fazer com que estes pequeninos voltem no tempo e também revivam o mal que fizeram a estas mulheres e o motivo pelo qual um dia foram ignorados no ventre... Então tudo volta ao seu giro natural e o amor de ambas as partes começa a florir...
Muitas destas mulheres possuem estes fetos astrais em seu campo energético porque não os liberam, não aceitam sua perda em outros momentos e ajudam a alimentar o desequilíbrio e a simbiose doentia. Então, um processo de libertação é oferecido, as ferramentas chegam a estas mentes cansadas e a oportunidade de fazer diferente se mostra cheia de perspectivas lindas.
Costumo chamar carinhosamente estes bebês, de BEBÊS DE CONSULTÓRIO, pois ao longo do processo não há como não se apaixonar por eles. Chegam doentes, magoados, com acessos de fúria e saem amparados nos braços de mentores iluminados, prontos para serem preparados para renascer nos braços desta mãe, a qual buscou auxílio para te – los outra vez em seu ventre e em sua vida, através do amor...
Muitos deles chegam desacoplados do campo energético da futura mãe, já possuem tamanho adulto e só precisam que elas sejam acalmadas para que a fecundação e o momento certo se apresentem. Lembro de uma moça jovem que chegou ao consultório em desespero, pois não engravidava e acreditava que talvez não ocorresse... O rapaz, futuro filho entrou com ela, um adorável rapaz, muito calmo e amigável.
- Diga a ela que só preciso de um tempo para aceitar a idéia de deixar onde estou, diga que logo estarei em seus braços e que me de muitos livros, pois eu os amo...
Ele sempre entrava no consultório carregando um livro...
Quando esta mãe se acalmou e entendeu que era preciso um tempo para que os engenheiros astrais desenhassem e preparassem o corpo do futuro filho... Ele voltou aos seus braços terrenos, cheio de amor para lhe dar, mas não sem antes me lembrar que ele precisava de livros quando já estivesse aqui na terra... Momentos que eu jamais esquecerei...
Lembro que muitos destes fetos chegam sem forma definida, a muito acoplados em sofrimento e que de forma alguma  aceitam esta mãe e ela também não o aceita... Quando podem ser removidos, são enrolados em mantilhas limpinhas e quentinhas e são levados pelos mentores espirituais para as colônias hospitais para serem cuidados e curados, para que um dia, possam, equilibrados, voltar a tentar renascer neste lar, naqueles braços...
Quando comecei a presenciar este trabalho, lembro que o primeiro feto com o qual tive contato, foi em meu campo energético. Ele possuía tanta mágoa em relação a mim que ao longo de sua estadia em meu campo, ele corroia – me, instigando minha culpa, de algo que eu fizera com ele. Meu corpo vivia doente, meu útero, ovários, viviam em caos eterno desde minha infância e eu sentia dor... Quando ele foi removido, sem forma, escuro, doente, uma massa espessa, eu chorei em agradecimento por me deixarem ver o merecimento que tínhamos por não mais viver aquela união simbiótica patológica. O mentor ia se retirando com ele enroladinho em uma coberta e pedi que voltasse, me entregasse o bebê disforme... O segurei, o beijei e chorei, pois naquele momento eu me perdoava e já havia sofrido demais, eu queria todo o bem àquele ser indefeso... Ele foi levado e sei que hoje ele está bem melhor.
Quando falo abertamente sobre estes fetos e bebês astrais não é para causar espanto, mas para dizer de uma coisa natural, pois muitas vezes eu preciso orientar conscientemente a mulher para que ela colabore no processo de libertação e remoção. Eu não posso fazer nada, nem os mentores, se ambos os pacientes não colaborarem. Acredito que esta informação chega somente para quem está pronto e vai valorizar a oportunidade de reconstrução pelo amor, aqueles que não estão prontos, nem verão este depoimento... Até que o momento oportuno chegue...
Há mulheres que possuem seu campo energético, seus corpos astrais impregnados de fetos, ovóides... É uma longa caminhada, mas a remoção de um deles já é meio caminho percorrido a caminho da cura e do perdão libertador...
Muitos bebês astrais que chegam ao consultório estão acoplados ao campo energético da mãe devido ao fato de sua reencarnação se encontrar próxima, mas tudo vai depender dos acordos entre ambas as partes e do quanto desejam este reencontro.
Há muitos casos de mães, e bebês astrais também, recusarem a maternidade e o reencarne a meio caminho andado, ou seja, quando a concepção física já ocorreu, o que muitas vezes se expressa em abortos premeditados por parte da mãe ou por parte do espírito do futuro filho. Isto acontece por muitos fatores, mas os principais são o medo que os aguarda e a intolerância entre as partes.
Há também os abortos espontâneos que nada tem a ver com intolerância, mas com a natureza espiritual do feto, que precisa usar muitos corpos físicos e perde – los antes do nascimento para que conquiste uma formação intra – uterina saudável para conseguir nascer.
Apesar de todas as informações que temos sobre tudo isto, há muito mais entre o mundo espiritual e o nosso e aqui é apenas um resumo de anos de trabalho com estes lindos bebês de consultório. Eu diria que aqui é uma incubadora espiritual, onde eles preparam – se, orientam os futuros pais, contam de suas dificuldades e pedem ajuda para que estes mesmos pais os guiem de forma adequada.
Não há como ter pressa, estes bebês como todos os outros que não se apresentam em consultório possuem uma programação, os engenheiros responsáveis pelo desenho de seus corpos físicos, órgãos, defeitos físicos, perfeição, precisam de tempo, precisam que você esteja sintonizado com a vontade de ser mãe, de ser pai e que aguarde o momento sem ansiedade prejudicial a você e ao futuro filho... Nada é como ordenamos, mas tudo está perfeitamente sincronizado e programado... Espere e terá a confirmação.
Muitas vezes é preciso convencer você e o bebê a soltarem – se energeticamente para que possam ser reequilibrados e amparados... Para que a concepção ocorra...
Quando meu filho foi concebido, sem programação consciente de minha parte, lembro que fui levada em espírito ao plano astral e lá, em uma reunião, me entregaram um monte de mantilhas enroladas... Quando olhei para dentro delas, lá estava o Kevynn, com a mesma carinha de quando o recebi nos braços no hospital terreno em que ele nasceu... Eu fui avisada e você, se tiver paciência, também será... Por que você merece...
As remoções necessitam cicatrização, florais, Reiki, pensamentos modificados... Siga as orientações e você estará amparado. Cirurgias espirituais precisam do mesmo respeito e cuidados que as cirurgias terrenas...
Abrace sua cura, procure alguém que você confie e aguarde... Muitas vezes estes bebês não virão pela forma tradicional, mas com certeza o universo os colocará em seus braços, em sua vida, basta você estar aberto para aceitar e valorizar esta nova oportunidade de redenção...

Paula Aguerre
Psicoterapeuta/ Habilitação para Regressão


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