REGRESÃO E VIAGEM ASTRAL DO DIA 22/07/2010
NOME: C.A.B
...Estou em frente a um local onde há uma cerca bem fechada e um portão com sentinela... Sinto hesitação e medo do que vou encontrar ali dentro...
O sentinela deixa - me entrar, sigo por um caminho estreito, úmido, cercado por plantas alucinógenas...
Subo por escadas externas, há sol e calor, entro por uma porta de metal escura, um outro sentinela deixa - me passar sem nada dizer.
...Conheço o lugar, há muitas portas fechadas e uma escadaria que sobe em espiral, sem corrimãos. Há silêncio, a torre é feita de cimento e de cores beges. Há janelas de vidro e claridade, sinto - me decidida, resoluta, como se uma força além de mim guiasse - me naquele momento.
Estou aproximando - me de uma porta ao fim de um longo corredor, ao lado há muitas portas, do outro a parede construida em curva sustenta muitas janelas de vidros.
...Estou segurando a maçaneta e sei quem vou encontrar, mas não desisto, não suporto mais viver daquela forma... estou suja, meu cabelo é curto e engordurado, minha pele é clara e sou muito magra. Estou usando uma camiseta clara e uma calça escura.
Só retornei àquele local porque estou amparada pela espiritualidade superior, sinto suas mãos amigas em meus ombros medrosos e cansados...
Eles estão invisíveis para os sentinelas e o "senhor" daquele lugar.
... Ele está dentro da sala que seguro a maçaneta, um ajudante olha - me enquanto outro anda ao meu redor sondando - me.
digo que vou embora, que não desejo mais ser comandada por ele, não aguento mais tantas deturpações e desregramentos.. desabafo que vou reencarnar...
o meu "senhor" está furioso, mas é inteligente demais para perder a aparente calma. sinto - me pequena perto dele e muitos fios energéticos ligam - me à ele...
ameaça - me friamente, diz que irá destruir - me e que não serei feliz...
Não o retruco, não há o que dizer, sinto - me cansada e suja demais a tomar uma decisão importante e grave demais para a situação que ocupo ali dentro do antro espiritual.
... Estou dizendo - lhe que vou renascer, casar e constituir uma família...
Diz que vai destruir meu futuro marido, pois pode sentir o cheiro do medo que ele exala e será por aí que vai nos destruir.
Neste interim posso visualizar os trabalhadores da luz mostrando - se ao meu "senhor". Ele não esboça reação, mas eu o conheço, estamos aviltando - o em seus domínios.
Os trabalhadores dialógam com ele, são firmes, porém respeitosos, dizem que só levarão do antro aqueles que desejarem e estiverem prontos para partir.
Enquanto conversam meus olhos esgazeados observam ao redor, conheço tudo por ali, pois além de ter morado por muito tempo por aquelas paragens eu trabalhara ali...
Há muitas prateleiras de metal presas às paredes e uma mesa com cadeira onde nosso "senhor" senta - se para trabalhar e chefiar os moradores e trabalhadores do antro.
Existem milhares de fichários com os dados pessoais dos moradores, seus atos, suas vidas... é como um imenso RH de uma empresa, onde todos estão supervisionados por um chefe.
o antro espiritual é um local de vícios, sexo desregrado, todas as formas de compulsividades e abortos, onde moram encarnados e desencarnados, unidos pelo mais elevado grau de ignorância consciêncial e alienação ao voltarem para a terra. São levianos, tristes e deturpados emocionalmente.
Os que ali residem vêm da terra e de suas cidades materializadas, moram na terra durante o dia e exercem suas funções normais e ao sairem do corpo durante o sono físico é para aquele lugar que voltam, ansiosos por liberarem todo tipo de alienação à qual estejam envolvidos.
Enquanto estão acordados na terra esquecem propositalmente o que fazem e seguem com suas vidas, na maioria um verdadeiro inferno para ser vivênciado...
reencarnamos com novos propósitos de elevação espiritual e consciencial, mas ao chegarmos na terra nos entregamos ao que há de mais poderosos em nossas mentes, a despreocupação ignorante com nossa evolução, como se a terra fosse uma colônia de férias, onde todo tipo de prazer momentâneo é lícito e divertido...
... Estamos saindo da sala, um mentor conduz - me com sua mão em minhas costas, penso desesperada que se não fosse por ele e sua força, talves eu nem conseguisse sair dali andando... Diz que "meu senhor" só irá fazer comigo o que eu permitir que ele faça...
estamos seguindo pelo corredor, sem pressa e encontramos outro trabalhador da luz vindo de outra direção, conduzindo meu futuro marido, o qual esboça mais reações do que eu e transparece maior felicidade.
Os sentinelas do antro olham - nos estupefatos, mas não dizem palavra, pois há muita luz e elevação moral nos guias que nos conduzem.
( - durante o processo de Viagem Astral, posso ver meu mentor sentado ao lado, junto de outros mentores que dirigem este projeto. Visualiso uma câmara acoplada a maca onde estou em tratamento, a qual emite gases energéticos que bloqueiam a ação mental do "senhor").
- Neste interím adentrou o consultório o "senhor" e pude sentir - lhe a mão tocando minha cabeça e a eletrecidade menipulativa que ele tentava passar - me através do toque. Mantive - me firme e resoluta, confiante na espiritualidade que ali encontrava - se. há muitas reencarnações eu havia partido do antro, mas continuava sendo atacada por aquele espírito poderoso das trevas. O mais difícil havia sido feito, agora era o trajéto final de libertação daqueles laços mentais que vinham destruindo meus projetos de estruturar uma família e ter filhos...
... O senhor avisou - me dos laços energéticos que nos uniam e de que os usaria para derrotar - me e levar de volta para o antro... continuei calada, firme do desfecho que já deveria estar encerrado há muito...
Conforme continuava segura do que queria, cada vez mais minha mente afastava - se do antro e do senhor e eu podia ver que os laços que prendiam - me a ele ficavam cada vez mais tenues e alguns rompiam - se.
... Estou subindo uma escadaria, há muros laterais... estou voltando para casa... já sou uma adolescente, moro em um lugar pobre, mas a casa é boa.
Moro com mais duas mulheres e identifico em uma delas o espírito daquele que está sendo preparado para ser meu marido...
reencarnamos... há muito barulho, ela está do lado de fora em pânico, enquanto a mais nova está dentro da casa tendo uma crise violenta...
Tenho medo de entrar, verdadeiro horror, as coisas erguem - se do chão e flutuam no ar para serem arremeçadas contra as paredes... ela grita desesperada, diz que vê um animal horrível em forma de homem usando uma capa com capuz...
Não sei o que fazer, mas mesmo enregelada pelo medo entro na casa, ela está gritando, olhos esgazeados, enquanto toda a visinhança sai para assistir...
Dizem que sou a culpada, pois saio pela cidade, sem rumo e quando volto está tudo virado em caos e ainda destruo tudo que temos...
Não é verdade, as coisas erguem - se no ar e são arremeçadas contra as paredes... eu tenho muito medo e não sei o que fazer...
a mais velha fica do lado de fora, com mais medo do que nós duas juntas e sentimos como se mais alguém que não vemos estivesse dentro da casa.
- Durante o processo de regressão posso visualisar o "senhor" destruindo tudo e nos insuflando o medo...
Os visinhos dizem que deveriamos estar internadas, pois uma é louca, a outra sai da realidade e vagueia pelo mundo...
a mais tranquila é a que veste o espírito de meu futuro marido, mas totalmente medrosa e fraca quanto a tomar decisões.
... Estão levando - nos à força para um sanatório e somos separadas uma da outra.
... Estou dopada, dois enfermeiros carregam - me pelo imenso corredor, tive uma crise e estou muito molhada de suor, estou em pânico pois sei que estão levando - me para a sala de eletrochoques...
... A dor é imensa e ninguém nos ajuda, sinto raiva daquele espírito que será meu futuro marido, pois não faz nada para nos libertar.
Sinto tanto medo e os choques apenas agravam mais a disfunção sexual física que trouxemos para curar. Sinto dores terríveis nas têmporas e uma tristeza enorme pelo que estamos passando.
... Vivi alienada da realidade a maior parte daquela vida tomada por crises de possessões que eu não sabia lidar, das quais quando "acordava" já estava retornando para casa depois de semanas na rua.
não tinha família, não sabia minha idade ou o que aquelas duas meninas eram minhas... mas lembro da cozinha aconchegante, do sol e onde morava com elas...
O "senhor" vem me ver no manicomio e dopa - me com plantas que são cultivadas no faról do antro o que deixa - me ainda mais violenta...
... Estou debatendo - me dentro de um caixão, muito revoltada e não consigo sair...
sinto raiva por estar envolvida na sintonia daquele ser e não achar um meio definitivo de escapar aos comandos dele...
... Sinto - me cansada de mim mesma, de ser um estorvo ambulante e mais, sinto raiva e tristeza por possuir aqueles desregramentos sexuais e destroem minha vida e minha paz.
posso ver meu Mentor e o espírito da moça que viveu comigo naquela casa, eles tentam auxiliar - me, mas não aceito, culpo- a pelo que aconteceu comigo e com a outra menina.
Estou sifrendo muito, odeio a sensação de estar ao lado daquele ser designado como meu "senhor".
... Estou tendo uma crise e estou fora da realidade à minha volta, vejo - me toda molhada e mal trapilha, enquanto algo dentro de mim ruge insandecidamente por independência e evolução...
Estou no corredor que leva à sala do "senhor", onde fica a documentação dos trabalhadores e moradores. Neste momento não importo - me com represálias, estou cansada de ser quem eu sou!!
Estou segurando a maçaneta e entrando... choro desesperada, como se uma fenda dividisse meu ser ao meio...
Viro a escrivaninha com um estrondo, o "senhor" está ali e seu ajudante deformado pelos desregramentos sexuais e mentais também.
Choro deseperada de dor moral, preocupada com o que fiz de minha existência, com a liberdade que desejo e nunca tive...
O "senhor" não faz nada contra mim... já foi um homem extremamente belo, mas sua aparência não era mais a mesma e nem suas roupas...
Estou berrando como um animal ferido que perdeu tudo, os gritos brotam de minha alma cansada e envergonhada... Derrubo as prateleiras, quero que tudo ali seja destruido.
Há fetos espostos em vidros e eu os destruo, pois desejo que aquelas amostras sumam, pois são vergonhosas para qualquer ser que tenha alcansado a grandiosidade de gerar um ser em seu ventre.
Ali estão expostos nossos feitos mais vis, amostras do uso deturpado do sexo e tudo que ele representava para os seres que destruimos as esperanças de reencarne e aos quais arrojamos à sua destruição moral.
Era para isto que o antro funcionava, para não deixar que seus habitantes esquecessem o "VALOR DOS PRAZERES", era para isto que existiamos...
Eu mesma havia cometido abortos, imantada a mentes doentias como a minha. Também ajudara muitas decisões abortivas, pois eramos ensinados em lavagens cerebrais que o corpo era para o prazer sem fim...
Quando algum morador do antro, reencarnado na terra, caminhava para a decisão de constituir família e gerar corpos, esforços imediatos eram envidados para que o nascimento não se concretiza - se, caso contrário, perderíamos forças para os "deveres santos da maternidade e paternidade" comparsas ricos na arte do prazer, orgias, drogadição...
Está tudo no chão, quebrado, destruído e é muito triste de ver, sei que vão reconstruir e que sou mísera peça de uma gigantesca colméia, mas sinto - me livre, ninguém mais comanda minha mente culpada.
Alguém está entrando na sala de "RH", estou sentada no chão em meio ao caos que criei.
São trabalhadores da luz e vieram buscar - me... sinto - me exausta depois daquela explosão de emoções reprimidas!!
Eles estão falando com o "senhor", e ele não interfere, sabe que minha decisão possui mais força do que todos os sentinelas que existem no antro e que poderiam tentar deter - me.
Estamos saindo, estou acomodada em uma maca muito reluzente energéticamente... O antro é muito limpo, o que sempre surpreendeu - me, apesar da vibração doentia de seus moradores e suas atitudes infames...
O Guia me diz que nem toda mente desequilibrada vive na sargeta, assim como na terra onde seres deturpados e sórdidos vivem em meio a riqueza e beleza, ali também, na espiritualidade acontece o mesmo.
Diz que são fariseus que vestem - se e vivem como reis, mas que por dentro são podres como túmulos.
Nós eramos assim, tentavamos fugir de nossas consciências doentias exortando a higiene e a beleza externa, porém aparentes e por tempo determinado, pois haviamos sido criados para evoluir e a ignorância das leis que regiam o universo não tardavam a fazer - se visíveis.
... Estou em uma sela, é um hospital, um manicômio para espíritos que vestem - se de mulheres. Posso ver grades e ali nossas mentes culpadas não conseguem projetar beleza e futilidades que nos distraiam do nosso real objetivo, a cura.
Açoitamo - nos sem tréguas entre crises de loucura, rictos de revolta, uivos, choro e ranger de dentes.
NÃO NOS É PERMITIDO SAIR DALI E VISITAR A TERRA, NEM MESMO PERAMBULAR À SOLTA, POIS SOMOS PREJUDICIAIS A QUALQUER SER MAIS DESAVISADO OU SENSÍVEL AOS MESMOS TORMENTOS QUE NÓS.
AQUELAS GRADES SÃO UMA BENÇÃO, POIS APESAR DE TUDO NOS SENTIMOS PROTEGIDAS E AMADAS PELA PRIMEIRA VEZ. O AMOR QUE RECEBEMOS TOLDA NOSSOS ATOS DOENTIOS, PARA NOSSO PRÓPRIO BEM.
Aqueles que gemem e revoltam - se na terra por terem pouca liberdade e regalias, que agradeçam aos seus tutores encarnados, os quais os assistem e muitas vezes os privam de uma falsa liberdade... quem sabe de onde estes jovens no corpo foram remanejados, ou a que degradaram seus espíritos para que encontrem - se em tal situação?
Que tenham vívido em suas mentes que eles próprios pediram tais tutores e situações, única forma para que tentem não mais preciptar - se aos despenhadeiros horrorosos e tristes ilusões que acalentam o corpo, mas enregelam a alma...
...Já não tenho mais crises, estou calma, consciente do caminho a seguir.
Não carrego mais o laço densi que prendia - me ao antigo senhor... fico quieta em minha sela, faço minhas sessões diárias de terapia energética no 2° piso do pavilhão hospitalar. Há tatames espalhados pelo chão e há muitas voluntárias, antigas pacientes do hospital psiquiátrico, as quais trazem sorrisos doloridos nos lábios, mas que já é um meneio de sorriso. Transmitem - nos todo o amor que estão aprendendo, algumas ainda moram na espiritualidade, mas muitas delas já reencarnaram em resgate redentor, dedicando - se à construção de um lar, aos futuros filhos e ao culto de equilíbrio e respeito ao próprio corpo e ao sexo.
Estas antigas pacientes já possuem uma tênue luz, mas bela aos nossos olhos tristes e cansados.
... Se elas conseguiram, nós começavamos a entender que tembém conseguiria - mos...
Depois da terapia do dispertar consciencial e de longas conversas com a Mentora, a qual estudara muito e especializara - se em nosso caso, somos guiadas por uma ponte que liga os pavilhões ao refeitório.
Há milhares de mulheres ali, usamos camisolas hospitalares brancas e pulseiras com nossa identificação.
Explicam - me que preciso reencarnar, pois só assim aquela dor culposa irá amenizar, eu entendo e concordo...
Estou almoçando e trazem - me o espírito do futuro marido... dão - me uma tijela de sopa e conversamos.
posso ouvir ao longe o barulho das internas fazendo sua refeição, mas o que impera em minha mente é o desejo do esquecimento de minhas culpas e a oportunidade de recomeçar.
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