Regressão do dia 25 de junho de 2012
Sintomas: Há um vazio existencial em minha mente, algo que
não sei explicar e muito menos suprir conscientemente, fazendo com que esta
sensação mórbida e enlouquecedora de culpa, perda, solidão e insatisfação não abandonem – me e me deixem viver em paz com o homem que escolhi para fazer
parte de minha jornada terrena. Parece que a cada aproximação dele algo explode
dentro de minha existência e sinto – me cada vez mais impulsionada a machuca –
lo, afasta– lo, critica – lo, cobra – lo, sentindo – me cada vez mais só e
desajustada dentro de uma convivência diária que luto para manter, mas que meu
inconsciente arquiteta para destruir.
Sinto – me cansada desta insatisfação que não consigo
suprir, sinto – me doente por não saber como me comportar em momentos de crises
existenciais por que tudo que aprendi se torna ínfimo dentro do turbilhão em
que me atiro. A culpa me assola e acabo projetando com fúria no parceiro tudo
que é gigantesco demais para minha compreensão sadia.
Vivo entre o querer bem e o desejo insano de fazer com que
ele sinta minha falta. Aguardo ansiosa o momento do reencontro e quando isto
acontece vejo tudo ruir por que não consigo mante – lo ao meu lado com
serenidade.
Quero ser livre e partir, mas há algo em mim que me faz
ficar e desejar que tudo se acalme e de certo. Sinto a ânsia de entregar – me,
mas qualquer movimento nesta direção aciona minha loucura interna e o sabor da
vingança. Quero ser livre de algo que não sei o que é, talvez de mim mesma, mas
o que consigo é sentir – me cada vez mais coagida por minhas atitudes e tudo
que faço no sentido de sentir – me mais leve me leva a um paradoxo onde
qualquer gesto dele, por mínimo que seja, desperta um vulcão de mágoas e
ressentimentos que não sou capaz de atinar e a única certeza dentro de tudo isto
é que estou adoecendo por não conseguir me libertar deste cárcere.
Preciso desesperadamente me entregar de corpo e alma, almejo
pela alegria de apenas existir sem cobranças e sorrir abertamente neste mundo
ao qual não consigo adaptar – me...
Preciso deste ser ao meu lado, preciso viver bem com ele e
esquecer as emoções que corroem minha alma e minha existência e já não sei o
que fazer para que isto aconteça, sinto
o medo da desistência assolar – me a cada passo em que retrocedo para me
proteger e puni – lo...
1ª SESSÃO DE REGRESSÃO:
“... Vejo – me em um local de montanhas e relva, o suave
perfume de flores chega ao meu olfato através da suave brisa que sopra. Estou
descendo de uma pequena nave, seguindo meu instrutor. Ele dedica – se ao estudo
da implantação do reino natural em orbes inferiores ao nosso. Estuda o resultado
destas instalações e o êxito com o qual instalaram – se.
Aquele lugar tem sabor de imensidão, vazio, recomeço...
Posso visualizar um céu desenhado por nuvens e colinas verdejantes. Desço e me
junto ao instrutor, sigo – o por muitos planetas, aprendendo o que ele tem para
ensinar – me, observando sua entrega àquele trabalho de pesquisa.
Ele está agachado analisando o solo e algumas espécies de
flores essenciais a estrutura de vida que será implantada naquele planeta.
Possui aparelhos sofisticados e só tem olhos para o que faz.
Há algumas caravanas instaladas naquele planeta, vindas de
orbes superiores como o nosso, cada uma, envolvida em um projeto específico, os
quais unidos, conseguirão firmar a vida humana por ali com chances de evoluírem
como precisam. Tudo é minuciosamente analisado, estudado e enviado aos planetas
de origem para serem processados pela tecnologia vigente e por supervisores que
decidirão o que fazer.
Há muitos anos sigo – o em campos de pesquisas (ele é meu marido atual), há muito
tempo fazemos a mesma coisa e com a mesma espectativa e resultados. Já sinto –
me cansada de tudo aquilo.
Enquanto ele rasteja por solos e floras em total
concentração, eu vago ao seu lado esperando que ele me de um pouco daquela
atenção, que dedique um mínimo de sua energia a olhar para mim e ver que
existo. Sinto – me só, vazia, sem espectativa de sucesso. Aquele trabalho não
preenche meus anseios e viver de um planeta a outro não é o que almejo para
minha felicidade interna. Sinto desejo enorme de receber amor, um afago,
atenção...
Ele faz questão de explicar – me minuciosamente o trabalho,
horas depois de ter se calado e se entregado totalmente aquilo, esquecido de
minha presença ao seu lado. Sinto a ânsia de ser tocada, de que ele me olhe nos
olhos e diga alguma palavra que não se refira a trabalho, mas não obtenho nada.
Nosso planeta é tecnologia avançada, o que há de mais
sofisticado e que muitos planetas superiores ainda não alcançaram, é dele que
saem os implantes para que sejam instalados em outros orbes, acionando assim a
evolução tecnológica responsável pela manutenção de corpos.
De Andrômeda saem os mais fabulosos projetos tecnológicos,
as máquinas mais modernas e os engenheiros mais capacitados. Mas o que vejo por
lá é um aglomerado de habitantes que relacionam – se com máquinas e engrenagens
e se esquecem que possuem uma essência, um corpo suscetível e que este
necessita de algo mais.
Aquele comportamento adoece minha visão de um dia conseguir
fazer com que ele me veja, me toque, me diga palavras suaves e de
comprometimento.
Não agüento mais aquela situação, estou morrendo de dor e
sofrimento, pois não consigo imaginar – me sem a presença dele e da alegria de
te – lo em minha vida. Declaro meus sentimentos e o que ele me diz é que
compartilha deles, mas que por hora nossa missão é aquela. A energia de
construção deve ser drenada para aquele propósito, pois acima de nós dois estão
planetas e seres que precisam encontrar em seus futuros orbes a tecnologia adequada
para sobreviverem. Diz com sua habitual calma e lucidez que vê em mim o ser que
estará com ele eternamente, que aquilo que nutrimos um pelo outro é o amor que
procuro, ser parceiros de jornada e trabalho, comungando os mesmos objetivos de
humanidade, provindos do mesmo objetivo e planeta, isso é amor e entrega.
Suas palavras me ferem, falo do toque, da conversação que
não seja globalizada, mas íntima, de sonhos, anseios e desejos, mas ele já tem
uma visão formada de união entre dois seres. Para os cientistas de Andrômeda, a
energia da co – criação não pode ser usada para outros eventos que não sejam a
área de pesquisa e implante. Confesso que nem mesmo eu sei o que mais pode ser
feito com aquela energia, mas grita dentro de mim a ânsia por palavras direcionadas
a mim, por olhos que me vejam, por uma promessa de amor que repercute em minha
mente e não me deixa ser feliz sem a possuir. Não sei como faze – lo entender e
isto me deixa infeliz.
Seria inconcebível para todos de Andrômeda desviar aquela
energia poderosa e visionária provinda da mente para exercer algo mais, ninguém
ali foge às regras, mas elas não me satisfazem mais, há uma outra energia
mental que me envolve, uma energia que me faz querer ser querida, cuidada,
única, amada, protegida com laços de afeto e alegria, assim com as máquinas
recebem de seus construtores.
Queria ver nos olhos dele a mesma realização por mim que
encontras em um novo planeta que visitamos para fiscalizar se a implantação de
alguma tecnologia foi perfeita... mas não encontro e por muito tempo tentei ter
dele esta valorização sendo uma boa aprendiz, uma aluna dedicada, desprendida.
Nada do que eu fizesse era capaz de faze – lo ver – me como um ser individual
que merecia atenção diferenciada algumas vezes.
Pede que continuemos com nosso trabalho, pois vamos nos
juntar a uma equipe de pesquisadores de outro orbe que encontra – se ali em
trabalho de desbravamento. Sinto minha alma destruída, ofuscada e colocada de
lado. Sim, ele concordava que queria estar comigo e que o vinha fazendo e
queria que eu aceitasse sua verdade de que aquele comportamento era o correto,
mas eu não conseguia.
Rugia a pressa dentro de mim, o inconformismo, a descrença e
a desilusão para com aquele espírito. Jamais poderia descrever o que uma alma
apaixonada sente ao ser colocada em segundo plano quando somente pede amor e
atenção, era só o que eu queria... e poderia continuar viajando com ele em
trabalhos de pesquisa para o resto de minha existência.
A revolta em meu ser estava instalada, eu não poderia mais
viver daquela forma, almejando algo que já me fora dito que não teria.
...Estamos subindo a colina, indo ao encontro do grupo de
Antares. São espíritos pioneiros como nós, simpáticos, mas muito inteligentes e
o foco é o debate sobre implementos adequados ao grau evolutivo dos seres que
ali habitariam. Era certo que a implantação do reino natural havia alcançado
êxito, agora a preocupação era outra, monitorar a evolução dos corpos para
sanar possíveis falhas que ocorressem. Sim, era isto que também fazíamos, ficar
de sentinelas eternos nestes orbes para sanar futuros agravantes que pudessem
influenciar negativamente a vida nestes planetas. Sabiamos que as mentes que
ali habitariam eram inferiores e por isto mesmo propensas a modificarem
catastróficamente os projetos instalados, então era nosso dever estar a postos
para erradicar eventos cataclísmicos de ordem destruidora ou fatores de
desequilíbrio menores. Aqueles planetas eram para nós, pesquisadores e
cientistas como uma máquina que depois de criada, tinha de passar por futuros
reparos, modificações mais modernas e enfim, substituída por uma engrenagem
mais moderna e útil aos propósitos de seus operadores.
Só a consciência de ter que voltar para Andrômeda já
acionava em minha mente a repulsa, não conseguia mais ver – me inserida em uma
casa movida pela mente cientifica e tecnológica. Era assustador ter de voltar e
viver da mesma forma que os outros e como eu vivera desde aquele momento
aterrador.
Todos interagem, alegres com os resultados, com as parcerias
e ideias revolucionárias e eu estou a um canto da roda, sentada e com os olhos
perdidos no vazio daquele espaço orbital que os futuros moradores chamariam de
céu. A beleza era estonteante e minha tristeza parecia ser embalada por aquele
planeta e suas estrelas ao longe. Nada do que diziam ali era de meu interesse
futuro.
Sentia – me sufocada, presa, descrente em um futuro e
precisava me libertar daquilo para sempre. Voltar para Andrômeda era
injustificável e desprazeroso...
...Estou caminhando pelo imenso campo de relva daquele
planeta, é noite, ali o tempo oscila, pois seus moradores investidos de corpos
densos precisariam descansar e a chegada da noite os obrigaria a parar. Não sei
o que esperar dali para a frente...
Vejo uma nave pousar adiante, muito além de onde estamos.
Vejo seres de energia mais densa aglomerando – se sob supervisão de um espírito
muito alto. Os observo ao longe e a energia deles é muito forte, ao ponto de
quase hipnotizar – me.
Sinto que meu instrutor me chama através de seu pensamento,
olho para trás, ao longe e o vejo seguido pelos demais da expedição. Estou
indecisa e muito desiludida com a vida que ele me ofereceu...
...Estou indo ao encontro dele para despedir – me, mas
guardo a esperança de que me detenha e me ofereça o que preciso... mas ele não
o faz. Diz que é perigoso ficar ali, com os espíritos que avistei, mas que se
esta é minha escolha ela será respeitada, pois sou dona de mim.
Sinto – me possuída de uma ira que jamais pensei existir, é
como se agora, sem ter para onde direcionar a energia de minha mente, ela se
acumulasse e explodisse em meu interior, causando uma explosão de indignação e
mágoa. Volto – me contra ele em um desabafo feroz e ao mesmo tempo desesperado.
Acuso – lhe de não viver para estar comigo, de não oferecer
– me o que era certo... digo que nunca mais me procure, que nunca mais lembre
que estive ao seu lado!
E digo – lhe que esqueça – me para sempre, pois nunca mais
voltarei a estar com ele.
Dou – lhe as costas e saio andando pela escuridão que o
astro da noite ilumina, sinto – me destruída, falida e perdida.
... Peço permissão para falar com o coordenador do grupo que
avistei e peço – lhe permissão para ficar entre eles. Sou levada até ele e
nosso encontro é explosivo. Aquele ser emana energia poderosa e envolvente,
como jamais presenciei e sinto – me entregue como um ser irracional e sem
propósitos. Ele é Marcos...
É permitido que eu fique, sou muito bem tratada, minha forma
corporal é diferente da que eles usam e minha beleza é notada por todos. Ele, a
partir daquele momento, jamais se apartou de mim, tornamo – nos inseparáveis e
conheci em sua presença a força da energia sexual, como eles a chamavam. Uma
explosão de sentidos e entrega sem pesar ou racionalizar.
Muito tempo, centenas de anos permaneci ao lado daquele ser,
como sua rainha soberana, tratada com requintes de servidão de sua parte e em
seus braços eu conheci a energia do sexo, do prazer físico exposto em cada
fibra de meu ser e de minha existência antes sem sentido. Momentos de prazer
imensurável onde fui ensinada a usar minha energia mental para dar – me
satisfação e não mais usa – la eternamente em prol de alguma construção alheia.
Foram momentos onde drenei cada dúvida, onde deixei de
racionalizar e querer seguir o itinerário como em Andrômeda...
Desciamos aos planetas inferiores com propósitos de
implantação, mas não tecnológica, mas de libertação mental, implantando a
energia co – criadora livre de paradigmas, onde cada ser era livre para conhece
– la como realmente deveria ser vivenciada: a favor de seu portador e não de
toda uma geração que sugava seres e os tornavam trabalhadores sem descanso como
em Andrômeda.
E assim vivi com este ser, onde ele me levou a um céu de
prazer e entrega sexual, mas que nunca conseguiu apagar de minha mente aquele
amor simples que eu precisava que viesse daquele ser que deixou – me partir sem
lutar.
Sua lembrança jamais se apagou de minha mente, mas nunca fui
cobrada por isto, pois meu companheiro amava – me demais para se importar com
isto. Renasci milhares de vezes em locais diferentes, sempre afastada daquele
instrutor de Andrômeda até que um dia foi preciso o reencontro entre duas almas
que possuíam muito a resgatar.
Lembro – me de Andrômeda ter sido desabitada pela maior
parte de seus habitantes e lá terem permanecido apenas engenheiros mais
superiores, os quais tornavam possível a retenção de informações e tecnologia.
Durante o processo de evolução de outros orbes ligados a implantação de
tecnologia feita por Andrômeda, sucedeu – se o que já imaginara, os habitantes
entregaram – se sobremaneira a tecnologia e afastaram – se de convivência sadia
e do amor puro e simples, não sabiam o que era ou como entende – lo e então as
coisas decaíram. Estes habitantes foram remanejados para os mesmos orbes
inferiores que eram responsáveis para que pudessem reequilibrar o fluxo de
chegada destes aparelhos e contornar o caos que haviam instalado. Com o
renascimento denso nestes planetas, tiveram de esquecer o enorme conhecimento
que possuíam e unir suas mentes poderosas aos habitantes inferiores, os quais
estavam em processo inicial de afetividade e doação desta... tudo que os
Andrômedas precisavam naquele momento, importarem – se com o afeto e não com a
evolução desequilibrada da tecnologia. Com este decreto de Mestres superiores a
eles, os orbes menos evoluídos receberam em seu seio, engenheiros como aquele
ser que amei desesperadamente até os dias atuais. Com a chegada DE MORADORES
MAIS EVOLUIDOS MENTALMENTE, os planetas inferiores foram alavancados em sua
evolução e muitos maquinários tecnológicos foram “inventados” para que se
pudesse sanar a perda de corpos densos assolados por doenças provenientes da
estrutura energética destes orbes.
Enquanto isto, peregrinei por longa jornada ao lado daquele
homem que endeusava – me devido a minha beleza, por possuir um corpo superior
ao de sua raça em questão de energia mental. Aonde quer que eu estivesse ele
estava ao meu lado e quando o planeta foi devastado e tivemos de aceitar a
retirada e a perda daqueles corpos que possuíamos, ele amparou – me até o fim.
Posso ver grandes explosões ocorrendo no orbe que habitamos,
seres aterrorizados se dispersam em busca de proteção, mas é tarde demais para
fugir...
Fomos remanejados para um planeta ainda mais inferior ao que
vivíamos, árido, habitado por animais gigantescos e ferozes, onde seres de
corpos densos impregnavam tudo com sua
insatisfação aterradora... estou entre eles...
Aquela energia que drenamos para o ato sexual impregnou a
todos de tal forma que a única maneira de extravasa – la era em combates
territoriais. Lutavamos por tudo e devorávamos aquele orbe como fazíamos com
nossas próprias mentes doentias. Haviamos nos lançado a um patamar animalesco,
onde os instintos eram mais poderosos e matar era uma forma de ganhar espaço e
ser dono do alimento escasso.
Usamos corpos pesados e com pêlos, conseguimos dominar
alguns daqueles pássaros gigantescos e voar...
A situação agravou – se de tal maneira que a vida naquele
planeta embrionário tornou – se insustentável e parece que algo estrondoso
prepara – se rugindo no céu...
Uma grande explosão solar ocorreu dizimando tudo e todos,
nossa ganância mental, nossa conduta desequilibrada na ânsia de sanar aqueles
distúrbios que nos dominavam acabaram por acumular energias deletérias que
acabaram em uma grande explosão e no término daquele lugar.
Fomos remanejados para o orbe terreno no princípio
embrionário deste, quando tudo era transformação. Ali poderíamos reconstruir
nossas mentes e moldar limites para estas, as quais naqueles outros orbes, não
possuíam nenhuma barreira. A terra será capaz de nos trazer o esquecimento de
nosso poder mental destruidor e com o longo dos milênios seremos capazes de nos
harmonizar o suficiente para podermos voltar aos nossos planetas de origem.
Aquele homem jamais foi esquecido em minha inconsciência,
mesmo magoada com aquela separação, o busquei por muitas vidas na terra, a qual
poderia harmonizar a imensa mágoa e desejo de feri – lo que eu guardava em meu
coração.
Por milênios nos buscamos, por vidas e vidas atuamos no
palco das reencarnações e por momentos sucessivos voltamos a nos perder no
grande ego deturpado do que ocorrera.
Com a chegada do terceiro milênio nossas almas mais brandas
e amadurecidas começam a baixar as defesas e voltar – se para o que realmente
sempre importou, ficarmos juntos através do encontro sereno de mentes e almas.
Começavamos uma nova etapa, agora amadurecidos e conscientes do que realmente
importava e era prioridade.
Estamos juntos, hoje, nesta vida atual, por que renascemos
milhares de vezes separados para aprender que o que precisamos está em nós e
que o outro somente poderá complementar o que já possuímos... Estamos juntos
por que entendemos que temos em cada um as ferramentas necessárias e que culpar
o outro apenas nos afasta e faz sofrer.
Entendo que hoje ele faz seu melhor... dar – me amor
incondicional, hoje vejo em seus lindos olhos que ele ilumina – se ao me ver,
que cala – se para que eu possa sentir – me importante e dona de mim...
Hoje eu encontrei o que eu sempre procurei, a confiança em
mim mesma, só neste dia eu poderia ficar ao lado dele sem separações
traumáticas, neste dia entendo que ele me coloca acima de tudo e que o resto é
o resto da existência.
Hoje recebo amor, atenções, carinho... e ele faz com que eu
me sinta segura para sempre...
Tantos desencontros para me mostrar que eu o feri ao longo
do curso de vidas para mostrar – lhe que precisava de mim, quando na verdade
era minha essência que necessitava a presença dele, pois sem este ser eu seria
uma metade a espera , a beira de uma jornada, como das outras vezes.
Hoje entendo que preciso baixar as armas e aceitar que tudo
passou e que recebo o que sempre almejei, ser amada por ele e te – lo ao meu
lado... sofremos por longa eternidade, apartei – me daquele outro ser, pois
jamais o amara, ele dera – me o que eu queria, mas não era quem minha alma
buscava.
Eu o agradeço pelo carinho que dedicou a minha existência,
mas entendo que preciso deixar que parta para que encontre sua metade, aquela
que lhe dará tudo que me deu e que não ira puni – lo por não ser como gostaria
que fosse. Liberto – o de minhas amarras mentais e sou agradecida por tanto
zelo, pois é hora de voltar aos braços de um único ser. Aquele que busquei por
toda a minha existência, por todos os orbes que renasci..."
Paula Aguerre
Psicoterapeuta Reencarnacionista com habilitação para
Regressão terapêutica Ética