terça-feira, 19 de junho de 2012


PROJETO ATLÂNTIDA.


Há algum tempo tenho recebido em consultório casais que referem dificuldades com o parceiro, dificuldades estas relacionadas ao desequilíbrio sexual e também e mais grave, a falta de libido, interesse, referem cansaço sem explicação, brigas sem motivos específicos, separações de parceiros (a) que continuam a amar, mas que não mais conseguem manter em suas vidas.
Não conseguem encontrar – se nos mesmos projetos de vida a dois e muito menos em si mesmos. A dificuldade com a descoberta da missão da alma referente ao exercício do trabalho terreno tem interferido em suas conquistas, empreendimentos, sucesso e felicidade. Os filhos tão desejados não vêm e os rebentos que já estão no lar encontram – se tão perdidos quanto o casal em si.
Médicos não encontram distúrbios físicos e medicações faixa preta tem sido o consolo destas gerações que chamo de Geração da culpa. Carregam bagagens inconscientes em forma de fardos pesadíssimos que, ao não conseguirem manusear para amenizar o peso patológico emocional, inconscientes ou cobertos de crises de raiva, ódio e ressentimentos que julgam ser criados pelo comportamento do parceiro, jogam sobre o conjugue, no desespero de que o outro os livre daquilo que não sabem lidar.
Os filhos absorvem este comportamento energético e por fazerem parte de uma programação de resgates junto aos “pais” acabam dispersando sua consciência e entregando – se a muitos desequilíbrios, desde o uso de substâncias tóxicas, ao romper  desequilibrado da relação filhos e pais. Iniciam a vida afetiva sexual prematuramente e os genitores os incentivam por não encontrarem  meios de os barrar nesta busca desenfreada por algo que lhes acalente a vida turbilhonada na qual foram arremessados.
Não diria que a culpa por este desfecho tem um dono, mas diria que têm vários. A prevenção é a atitude mais sensata, mas todos estão perdidos demais para entender isto ou buscar formas de diminuir o impacto de seus desequilíbrios, estes, contarei minha experiência agora, alimentados pela espiritualidade das camadas inferiores, situadas próximas ao orbe terreno.
As gerações atuais e mais jovens tem sido arremessadas a um futuro de atitudes que não condizem com a busca equilibrada da evolução que vieram buscar no orbe terreno, perdem – se em atitudes alimentadas por outros e não conseguem manter o mesmo ritmo de equilíbrio e sanidade emocional que precisariam cultivar em termos de seres individuais. Espelham – se no outro e acreditam ter de fazer o mesmo, temerosos de serem julgados por uma sociedade doente, a qual acreditam detentora da verdade e dos bons costumes.
Chegam aos consultórios, e pior, muitos não buscam auxílio, com casamentos desfeitos, culpas aterradoras, doenças psicossomáticas que ainda não estão preparados para enfrentar verdadeiramente, crentes de viverem como manda a etiqueta, infelizes, desesperados e com filhos que andam soltos pelo mundo para que encontrem a própria sorte de eventos que os façam amadurecer, já que seus responsáveis encontram – se tão perdidos como se fossem os pequeninos em questão. Chegam sem saber por onde começar, relatam atitudes de agressões dentro do lar, entregas sexuais sem o mínimo prazer, apenas para satisfazer um parceiro tão doente emocionalmente quanto o que encontra – se sentado e de olhos marejados a nossa frente. De espiritualidade pouco falam, buscam – na em templos terrenos que visitam quando a coisa” explode dentro de casa”. Quando nos ouvem dizer que espiritualidade é uma questão de consciência interna olham – nos assombrados e pouco retornam as consultas absorvendo um pequeno resultado com a primeira consulta e  mais uma vez contentando – se com melhoras aparentes, as quais não serão duradouras, pois os relacionamentos não foram feitos para permanecerem  estagnados em uma única crença, mas seguir evoluindo com a busca de seus participantes.
Trabalham de sol a sol em empregos que os sugam e os tornam pessoas cada vez mais doentes, guardam o medo mórbido de arriscar, talvez ganhar um pouco menos, mas exercerem o que gostam, não compreendem que o começo é assim, mas que o retorno em todos os sentidos se fará presente e abundante, pois pela primeira vez na vida jogaram – se com o coração e não com o consumismo.
Adiam consultas ou descartam – nas para que não precisem investir financeiramente em algo a longo prazo, visam melhorias rápidas e insatisfatórias a curto prazo e não conseguem ouvir alguém mais sóbrio para que possam entender que precisam fazer escolhas para si e não para os que vivem ao seu redor. Alimentam crianças e adolescentes consumistas e rebeldes que não aceitam ao longo dos anos sua interferência como pais e responsáveis pelo seu bem estar e estruturação moral, pois estes mesmos os ensinaram que tudo é transitório e que é necessário usar a rapidez para nada se perder, não importando como seja ou o que aconteça.
Esquecem de dar exemplos sólidos de comportamento, pois não os usam para si mesmos. Exigem tratamento “vip” dos que os rodeiam e quando não conseguem desabam tentando achar um culpado, quando não o encontram ou os que o rodeavam já partiram para atuar em suas próprias vidas, descontam em um fluxo exagerado de parceiros (a), festas onde a bebida é fator predominante e remédios são o travesseiro de uma consciência perdida e doente.
Qualquer artigo que escrevo e mantenho aberto ao público também fez parte de minha experiência como ser individual, os processos narrados também fizeram e em muitos itens, ainda fazem parte de minha vida. O propósito aqui não é rotular consciências culpadas , mas alertar para que a perda seja cada vez menor e o desequilíbrio possa ser identificado e sanado no começo.

Relato de experiência consciencial fora do corpo físico:
Há muito identificava mudanças em minha mente que faziam – me afugentar o contato com o parceiro, contatos de todo teor, desde o afetivo ao contato nos olhos. A guerra dentro de casa estava instalada e o caos era desnorteante, pois procurava culpados e ao mesmo tempo não queria ser um deles.
Através da percepção aguçada, várias vezes havia percebido interferências espirituais de baixa vibração moral, mas procurara atinar toda esta informação a minha culpa e a ressonância de ressentimentos contra o parceiro que fazia questão de trazer patológicamente de outras vidas.
Havia estipulado que não daria ouvidos se haviam ou não interferências nocivas externas dentro do lar ou de minha vida, desejava ser independente da espiritualidade superior nesta questão e resolver meus problemas, que agora entendia, causados por mim, e deixar de culpar eternamente obsessores espirituais pelo meu insucesso. Queria aceitar que era eu quem criava aquele caos com minhas atitudes e parar de depender de seres de boa vontade que tinham de salvar – me a cada vez que metia os pés pelas mãos, dominada pela arrogância e mágoa por não conseguir fazer com que o parceiro fosse como eu queria que ele fosse.
Casais e mais casais chegavam ao consultório alegando desesperadamente a falta de sexo no relacionamento, mulheres que diziam amar seus parceiros, mas que não conseguiam resgatar a vontade de um envolvimento físico. Homens exacerbados energéticamente que ao estar na presença da companheira, colocavam tudo a perder devido a ansiedade.
O caos em consultório também estava instalado e minha mente aguçada começou a abrir tréguas entre o ego e o bom senso, ou seria humildade?
Viajando para outras cidades para ministrar cursos comecei a encontrar mulheres e homens na mesma situação, vinham para os cursos e na hora de manipularem as energias aprendidas, em sua mente lhes vinha o desejo de confessarem – se comigo em consultório. Não preciso narrar o desfecho destas conversas confidenciais, pois sabemos seu foco, a falta de energia sexual e a dispersão mental.
Foi quando surgiu o Seichim em minha experiência como pessoa, a cura pela energia egípcia, o qual me trouxe resposta que necessitava levar para meu trabalho como psicoterapeuta. Desenvolvi os cursos de forma que os grupos que procuravam – me para fazer os cursos e iniciações, pudessem ser beneficiados e orientados pelos Mestres espirituais Egípcios, a usar este manancial para a compreensão e libertação de suas mentes cativas.
Devo dizer que o que descobrimos dentro dos cursos foi revelador, as mensagens deixadas pelos Mestres eram reveladoras e emocionantes.  Entendíamos que não estávamos sozinhos naquela questão, mas amparados e direcionados àquele momento por seres que alertavam – nos para o que nossos olhos físicos não viam.
O que vou narrar agora são casos de pessoas em trabalho terapêutico que concordaram em dividir com outras pessoas e casais estas experiências.
Foram trabalhos astrais fora do corpo que exerci e penso ser de extrema importância revelar para aqueles que desejarem comparar e que sentem – se encaixarem – se com estas experiências.
“...É sábado, estou dormindo com meu marido em outro cômodo da nossa casa, A MUITO NÃO GOSTO DE FICAR EM MEU QUARTO, O QUAL DIVIDO COM MEU MARIDO, não sei o que há, mas só o fato de estar ali encomoda – me e perturba meu sono e minhas energias. Acordo cansada, tenho sonhos que afetam meu descanso mental e tenho sonhos eróticos com meu marido e com outros homens e mulheres que não sei identificar. Estranho sonhar com meu marido, já que não nos relacionamos sexualmente com freqüência como antes. Sinto – me desmotivada, muitas vezes sinto nojo dele apesar de saber que é um ser limpo e higienizado.”
(Este é um relato de consultante, irei deixar aqui vários trechos de outros para que possam entender o que acontecerá depois):
“- SINTO – ME CULPADA, não sinto vontade de fazer sexo com meu marido, o amo, ele é compreensivo e não me apressa, mas tenho medo de que ele me deixe, procure outra, perca a paciência com minhas atitudes...”
( Estes consultantes não tem prognósticos físicos de patologias ou distúrbios glandulares):
“_ Sinto raiva de meu marido, ódio, tenho repulsa pelo corpo dele, por secreções hormonais, não tenho mais o desejo de beija – lo na boca e fujo deste contato. Muitas vezes, quando estou com ele, não o vejo, vejo outra pessoa, outro ser do qual não gosto, que tenho nojo...”
“_ Simplesmente me sinto cansado, desmotivado, há algo que ínsita em mim o ressentimento em relação a minha parceira, é muito forte e não encontro forças em mim mesmo para relacionar – me sexualmente, simplesmente a vontade vai embora ou quando chega a noite ela se perde...”
“- Quando vou dormir vejo seres animalescos, sexo entre grupos de homens e mulheres e me vejo fazendo coisas que não faria acordada. Sinto prazer em estar naquele lugar, mas quando volto sinto – me culpada, triste, sugada, até mesmo o nojo que sinto da presença de minha mãe sem motivos, eu encontrei neste sonho...”
“- Vi em um sonho, meu marido relacionando – se sexualmente com uma mulher que mais parecia um bicho, deformada, as secreções sexuais eram nojentas e eu estava escondida vendo – os, com muito medo de ser pega... Aquele lugar não era daqui e aquela mulher não era real... Não entendo.”
( E POR AÍ SE ESTENDEM INFINITOS RELATOS E DESABAFOS EM PEDIDOS SILENCIOSOS DE SOCORRO).
Investigar era a solução.
No sábado estava em meu consultório, logo ao amanhecer, havia dormido ali para encontrar respostas e equilíbrio e usar a egregora que ali estava instalada para que conseguisse respostas cabíveis. Fiz a prece de auxílio sem saber o que esperar e logo fiquei entre o sono e a vigília:
Um ser mediano, carrancudo adentra o ambiente e convida – me para segui – lo. Obedeço, sinto segurança nele. Leva – me para o quarto de um casal que conheço e pede – me que observe o local. Sigo as instruções e vejo certa forma de energia espessa pelo chão, escura, pegajosa. Ao olhar para o teto sobre o quarto e a cama visualizo uma fumaça cinza com nuances negras cobrindo o espaço aéreo da cama do casal. Ao lado da cama há um portal escuro e esfumaçado, aberto, posso ver que uma escadaria leva ao subterrâneo.
O amigo espiritual de corpo denso convida – me para entrar com ele no portal e obedeço prontamente, mas não sem antes certificar – me de que ele permanecerá comigo, pois a energia de medo que invade – me é um sinal de alerta de que devo ter cuidado e prudência.
Ele assente e então iniciamos a descida por aquelas escadas.
... Estamos em um local com uma estreita estradinha de terra escura, ao lado direito e esquerdo há dois fossos de podridão, como um caldo negro e nojento, onde homens e mulheres chafurdam em gemidos e gritos de desespero. Procuro não focar minha atenção ali, sinto que meu condutor não se atém e que tem pressa de me levar a algum lugar.
O clima é de uma brisa que enregela a alma e desperta uma tristeza profunda, o ar é sujo e é noite muito fechada. Ele segue a minha frente mostrando o caminho. Sei quem ele é, é um trabalhador do povo do fogo transmutador, encarregado de drenar energias de seres envolvidos coletivamente para tentar amenizar o caos e a destruição de corpos na terra.
Estamos chegando a um aglomerado de pedras gigantes, ele aproxima – se e agacha – se atrás delas, fazendo sinal para que eu faça o mesmo. Obedeço, mas quando levo as minhas mãos para me apoiar nas pedras desisto, elas estão cobertas por um líquido viscoso como óleo.
Estico meu pescoço e olho além das pedras, onde a atenção dele está focada. Há uma cidadezinha lá embaixo, incrustada entre montanhas tão escuras quanto a noite. Vejo pequenas luzes bruxuleando e fumaça de chaminés.
O amigo não é de conversa e desde que saímos da terra ele apenas usa gestos e abanos de cabeça.
Um grande ser se aproxima de nós, ele usa uma capa com capuz e deve ter mais de dois metros de altura. Não me mostra seu rosto, mas não consegue esconder de mim por completo sua forma corporal diferente. Cumprimenta – me cordial e agacha – se a minha frente, me sinto uma criança perto da estatura e estrutura óssea dele. Coloca a mão em minha fronte e uma luz irradia dela, penetrando – me. Diz que fará com que eu passe desapercebida pelo povo da região, pois seria catastrófico se percebessem minha presença.
Explica – me que devo manter silêncio e não me aproximar demais dos moradores, pois podem não ver – me, mas sentirão minha presença e poderão soar os alarmes e avisar o “CHEFE”. Aceito sem questionar e vejo um campo de força envolver meu corpo, como uma fina capa protetora.
Aconteça o que acontecer não faça barulhos ou aproximações, repete várias vezes.
Estou seguindo – o pela encosta da montanha, há muita terra árida e poeira, o que dificulta o equilíbrio. Resvalo várias vezes, mas mantenho o curso que ele segue, descendo até o vilarejo.
O habitante do povo do fogo transmutador ficou nas pedras, como um sentinela pronto para intervir.
Chegamos a uma estradinha muito estreita, sinto dificuldade de transitar por ali e me esmero em não fazer barulho, estou com muito medo, pois já encontrei em outras viagens e vidas o chefe daquele lugar e com certeza não gostaria de ser descoberta por ele.
Estamos caminhando pela avenida  principal do vilarejo, casinhas muito pobres distribuem – se nas laterais da avenida de chão de terra e o cheiro de fumaça é muito forte, despertando – me uma certa saudade. Há festa no vilarejo, habitantes em algazarra passam por nós, mas não nos percebem, sempre que aproximam – se muito de mim procuro desviar.
São seres como eu, mas perderam boa parte de sua forma humana, sua pele escama como erupções incomodas e isto me deixa nervosa, pois aquilo deve doer muito. Mulheres em rictos de loucura fazem sexo explícito nas ruas unidas a parceiros tão sujos e nus quanto elas. Ninguém por ali está vestido, aquilo parece ser o normal e o barulho é grande.
Passa por mim um espírito de homem já sem sua forma humana, portador de dois órgãos sexuais masculinos...
Cruzamos por becos escuros e sujos onde seres fazem sexo grupal e de todas as formas inimagináveis em total sintonia. Ao cruzar um beco olho para seu interior e identifico alguém... Paro a marcha e dirijo – me para perto daqueles dois seres em movimento frenético sexual. Olho – o silenciosa e calada, ele sente minha aproximação e por um momento olha para o nada e sorri: - Tu veio(...).( Convida – me para participar.)
Não respondo, o amigo espiritual já encontra – se ao meu lado pedindo que eu seja cuidadosa para não ser descoberta. A mulher horrível, suada, coberta de líquidos sexuais e deformada pergunta ao parceiro com quem ele está falando, olha para ver se entende, mas não consegue. Ele não lhe responde e como me mantenho calada e imóvel ele volta sua atenção para o que estava fazendo. Aquele não era momento para crises existenciais e de fidelidade de minha parte, o que acontecia ali ia muito além desta visão humana e medíocre e expandia – se para uma compreensão de saúde mental universal. Confesso que a maturidade que envolveu – me naquele momento surpreendeu – me, a calma misturada a tristeza por presenciar o mais baixo desequilíbrio mental de alguém que admiro e amo, mas eu também havia saído daquele lugar, a muitas décadas atrás para tentar voar através do autoconhecimento libertador e não tinha o direito de exigir consciência de seres que já iniciavam uma jornada de dedicação ao lar terreno e aos que faziam parte dele.
Dou meia volta e sigo meu guia...
A energia sexual naquele lugar é contagiante e até eu mesma sinto que de certa forma o poder daquela energia me afeta. Controlo – me...
É difícil caminhar naquela terra solta e poeirenta, meus pés enterram – se e não consigo ser rápida. Ele pede que eu olhe para meus pés...
Estou de pantufas, saí de meu consultório e automaticamente exerci um comando de costume que tenho, calçar as pantufas. Sinto vontade de rir, mas rapidamente uso minha mente para reverter aquela situação, tenho que mostrar agilidade. Logo em meus pés vejo meu par de tênis e sigo em frente sem atrasa – lo. Olho para onde ele aponta e vislumbro no alto de uma colina um enorme pavilhão cheio de chaminés e luzes, trabalhando a todo vapor e emitindo um som macabro de engrenagens.
Ele me diz que aquele lugar é chamado de usina e que ali são armazenadas a energia sexual de todos aqueles seres que comprazem – se sexualmente lá no vilarejo, a maioria habitantes encarnados da terra que voltam para “casa” quando o sono físico chega. Diz que são usurpados, drenados, sugados sem que percebam e que isto está ocorrendo com a maior parte dos moradores da terra.
Estamos nos aproximando da usina, diz que estão me esperando, mas não faço idéia de quem seja. Sigo – o e meus olhos não perdem a imagem daquela grande construção sinistra erguida em meio a escuridão. Noto que somente ali há luz elétrica e que no vilarejo os moradores usam tochas e lamparinas para criar certa forma de iluminação, o que ínsita ainda mais a mente compulsiva por sexo.
Estamos entrando por debaixo da construção, ali há um grupo de pessoas reunidas em silêncio, entretidas em algo...
Você veio! A mulher aproxima – se de mim e me abraça apertado, demonstrando toda sua alegria por rever – me, é Portia, querida instrutora. De algum canto surge um Lemuriano gigantesco e de pele diferente, sem cabelos, musculoso que sei bem quem é. Abraço – o muito feliz, é  Ouckassim.
Quero saber onde está Amaranto, o médico da expedição, é ele quem geralmente conduz aquele grupo, Portia me diz que ele encontra – se infiltrado dentro da Usina, e que de lá envia informações para os computadores que possuem ali fora. Olho para o centro de atenções deles, um pequeno aparelho, como um nootbook. Ela me conduz até a frente da tela e deixa que eu veja a interminável lista de nomes de casais que desponta freneticamente vindo do interior da usina. Para mim é um pouco difícil concentrar – me para ler naquele lugar, mas esforço – me, não alcanço grandes resultados, mas consigo ler alguns: lado a lado está armazenado o nome de casais, o nome do parceiro e ao seu lado o respectivo nome de sua companheira, e para meu espanto, o nome dos filhos e futuros bebês que renascerão.
Vejo nomes de consultantes, meu próprio e de meu marido, até mesmo visualizo o nome de meus pais naquela lista, os quais separaram – se traumaticamente e até hoje, 20 anos depois, não são felizes por que não esqueceram – se.
Sento – me no chão sobre uma pedra e sinto – me tonta, desconexa, eles me pedem concentração, ou serei arremessada de volta ao corpo sem observar tudo que preciso.
O ser da capa e capuz se aproxima de mim e coloca sua mão sobre meu sexto vórtice de energia, uma luz suave irradia em meu ser e começo a sentir – me bem. Ele diz que devo levar aquela informação para os casais da terra. Preocupada, argumento que posso receber reprimendas de pessoas que não entenderiam tudo aquilo. Diz que eu lance a semente e que todos os que já estão prontos para sabe – lo irão achar aquele conteúdo.
Informações de dentro da usina ainda chegam e o clima de certa tensão é aparente, se descoberto lá dentro, Amaranto pode perder oportunidade libertadora para esclarecer os desavisados e imprudentes moradores da terra.
Se bem entendi  a lista é para que os casais ali relacionados sejam separados?
Sim e pior, casais separados pela falta de energia sexual ou unidos pelo excesso patológico de energia sexual, entram em atrito e os futuros filhos não renascerão, e muitos destes futuros bebês serão responsáveis pelo fim desta cidade e deste roubo de energia. Serão responsáveis pela mudança de freqüência do planeta e iniciarão este evento dentro de seus lares, reorganizando com sua própria energia, a energia desequilibrada de seus pais. Terão o poder mental de não serem atingidos por esta tecnologia do plano inferior e atuarão no ensejo de credibilidade desta existência além dos olhos físicos, acabando por convencer seus genitores e responsáveis da existência destes mundos desacreditados. É pela falta de credibilidade nestas tecnologias avançadas dos engenheiros astrais inferiores que o caos tem – se instalado na terra e nas mentes de seus habitantes, Se todo casal ou indivíduo devotasse um certo tempo para sua vida e seu lar,perceberia que estas instalações estão dentro de suas casas e poderiam por si mesmos, desliga – las evitando tanto sofrimento, doenças, agressões e separações.
Como estes seres terrenos fazem parte deste lugar e comprazem – se por aqui, desleixados e cúmplices com este vampirismo, as crianças do terceiro milênio virão em maior número para que com sua própria vibração de amor e dedicação possam começar a desconexão natural dentro de seus lares, pois o bem inicia no ninho em que o indivíduo nasce.
O esquema aqui instalado tem proporções aterradoras e os encarnados são responsáveis por tudo que lhes acontece dentro do lar e ainda contribuem para isto, vindo até aqui, saturando – se de esquecimento, valorizando a entrega sem restrição de suas energias sexuais.
Um alarme estridente soa dentro da usina e espalha – se por toda aquela cidade. É um barulho horripilante.
Está na hora de partirmos, me avisa o ser de capuz, olho – o e pergunto por que não me mostra sua forma. Diz que eu não o entenderia... ainda. Sinto que é um morador de Atlântida que conseguiu evoluir neste mundo e que conseguiu voltar para casa e continuar o trabalho de auxilio que exercíamos quando estávamos por lá. Não retruco.
Diz que amanhece na terra e que eles preparam – se para retornar com os encarnados e acopla – los como desejam aos seus corpos, que devemos nos apressar para ver este procedimento. Diz que não vamos seguir pelo caminho que viemos, que iremos direto, passamos por todo aquele trajeto para que eu pudesse narrar para os interlocutores.
Estamos nas pedras novamente, o sentinela continua ali, despeço – me dele e agradeço a proteção.
Estamos no quarto do casal, pelo portal adentram dois engenheiros astrais com aparelhos em mãos e um sentinela que instala – se ao lado do portal. Estamos todos ali, eu, Portia, Ouckassim e o Atlântico ( não sei como chama – lo, não perguntei no momento), ele ergue uma barreira de energia e deixa – nos no recinto apenas separados dos outros por aquela tênue barreira de luz.
 Mantenha silêncio, pede – me, ele conhece – te muito bem e poderá descobrir – nos. Nem suspiro,  estou ereta e espremida entre o guarda – roupas do casal e a camada protetora de energia. O medo que sinto do que está por vir já encarei antes e não desejo dar motivos para que o chefe me encontre desprevenida.
Ele entra no quarto vindo do portal e fiscaliza cada espaço entre a cama e o teto, onde aquela nuvem espessa está instalada. Aos meus olhos abrem – se as nuvens escuras e vislumbro sobre a cama uma  aparelhagem com inúmeros botões e alavancas pequenas.
Eles ficam mexendo naquilo totalmente concentrados, fiscalizados pelo “chefe”. Vejo emergir do portal dois sentinelas carregando, adormecido, o homem que encontrei naquele beco. Devolvem ele ao corpo e retiram – se.
O chefe (ele se chama Marcos...) sabe que o casal está estranhando algo naquele quarto e não está contente.
Logo em seguida adentra o recinto a mulher deformada e suja de líquidos sexuais que vi no plano inferior, anda pelo local como se estivesse hipnotizada, procurando pelo parceiro que foi devolvido ao corpo. Está tão excitada que parece um animal irracional, ansiosa, está tremula, não parece bem. Procura – o, abre o guarda – roupas do casal e segura entre as mãos as roupas do homem adormecido no outro cômodo. Cheira – as, esfrega – se nos casacos, pega – os e limpasse neles, passa – os nas regiões genitais.
Não nos movimentamos, apenas observamos. O chefe sente algo e anda em nossa direção, tenta ver algo além, fiscaliza, pensa...
Estou espremida em Portia e Ouckassim, como se assim ele não fosse me ver e dominar.
Marcos desiste de encontrar algo e volta sua atenção para o que seus engenheiros fazem. Sobre a cama, aquele equipamento forma duas massas de energia individuais, uma de cada lado da cama, exatamente onde o marido e a esposa deitam. É uma massa escura, pegajosa, porém etérea, movimentasse ao sabor dos estímulos que aquela aparelhagem envia.
Há inúmeros fios presos aquela massa de energia, alguns muito finos outros grossos. Do lado em que o marido dorme de costume, a fiação prende – o densamente no tronco, enquanto um fio denso está conectado ao seu pênis e outros às pernas.
Ramificações eletromagnéticas estão acopladas a massa energética do lado em que dorme a esposa, um fio muito denso prende aquela massa como se fosse ao cérebro, descarregando cheques elétricos que a fazem ter orgasmos noturnos, retirando – lhe as energias e a pré disposição de relacionar – se sexualmente e saudavelmente com o marido em momentos em que está acordada.
No conjugue esta fiação o impulsiona a sair do corpo e procurar saciar seus desejos sexuais com aquela mulher que esta por ali, gastando suas energias com ela, totalmente hipnotizado, assim com ela nas mãos daquele chefe. Este desfecho me faz concluir que há uma sabotagem por parte daqueles seres contra o casal e sua harmonia conjugal, incitando – os a uma separação prolongada para que não desconfiem do que acontece por trás do que seus olhos não podem ver. Pior, o casal está unido por outro objetivo, receber dali a quatro anos em seu lar, uma criança de vibração cristal que ira levar adiante os projetos nos quais a mãe está envolvida.
Tudo encaixa naquele momento e com aquela visão, perfeitamente, nas narrativas e “sonhos” dos que narrei acima. Para minha compreensão sempre racional é um pouco difícil aceitar que somos usados como fantoches de seres que nossos olhos físicos não vêem. Me perguntava como pessoas que não tinham aquela visão que eu estava tendo, conseguiam defender – se ou desconfiar do que estava acontecendo em suas vidas, em suas casas e mais importante, em seus cômodos conjugais, onde somente o casal e espíritos superiores deveriam ter acesso.
A falta de ligação com as verdades espirituais era uma boa resposta, o sexo desprovido de amor, respeito, os lares descuidados de proteção energética... as ligações com esferas inferiores de promiscuidade e o “benefício” do esquecimento que estes encarnados usavam para livrar – se da lembrança e das culpas do que andavam fazendo e de onde embrenhavam – se durante o sono do corpo físico. Uma boa explicação para noites mal dormidas, sonhos bizarros na visão de muitos que já conseguiam aflorar alguma lembrança de onde andavam e do que haviam feito... Mérito importantíssimo para a libertação daquele cárcere que viviam vida após vida e vida pós morte.
Continuei ali até que outra cena deixou – me de olhos fixos nos detalhes do que acontecia. O “chefe” e a mulher deformada fisicamente, aproximaram – se da cama e ele dispensou os engenheiros astrais, os quais partiram pelo portal de acesso ao quarto do casal. Envolvidos na energia deturpada que exalava de ambos deitaram – se na cama do casal e fizeram sexo animalesco, usando a energia liberada de seus corpos e mentes para alimentar aquelas duas massas acopladas a cama do casal e infestar o ambiente com resquícios de fluídos nojentos e pestilentos que liberavam do ato sexual em si. Quando tudo terminou, ele dispensou – a e mandou que voltasse para o vilarejo.
Mandou que o sentinela continuasse vigiando o local e também partiu.
O Atlântico deu – nos um comando para agirmos no local, com a partida do chefe, as coisas ficavam menos perigosas. Pedi permissão para atuar no vigia e me foi permitido. Aproximei – me deste protegida pela camada de invisibilidade aos seus olhos e exerci alguns movimentos energéticos que uso em sessões de hipnose com meus consultantes que buscam tratamento através desta técnica terapêutica. Logo ele adormecia e dois vigias do povo do fogo transmutador o levaram para dentro do portal.
Senti – me muito útil e solicitei auxiliar naquela aparelhagem, o que me foi permitido. Sentia uma confiança enorme ao subir na cama do casal e observar tantos botões e mini alavancas de comando. Naquele momento, em minha mente ressurgiu lembranças dos tempos que fiz parte daquele vilarejo e dos anos intermináveis que atuei naquela usina, auxiliando na instalação daqueles aparelhos. Deixei que a indignação relacionada com liberdade me invadisse e confesso, desliguei cada botão, cada sensor e cada alavanca com o prazer daquele que se acha no direito de ser livre e libertar quem busca auxílio. Desconectei cada fio opressor e sabotador e travei as alavancas de drenagem de energia sexual. Conforme os desligava, os fios que alimentavam aquelas massas fluídicas iam desprendendo – se e caindo por terra. Eu estava como uma criança que a muitos anos ninguém permitia soltar – se, brincar, ser feliz, expressar o que realmente ia na alma. Agarrei aqueles fios densos e destruidores de casais e os arrebentei ao meio com as forças de minhas mãos, inutilizando – os. Eu sabia que não era necessário, mas aquele era o meu momento, o momento de mostrar que eu não era mais uma prisioneira, e que ver aquilo tudo a influenciar o casal e sua destruição, me mostrava que eu também estava sendo manipulada por aquele ser das trevas.
Eu o conhecia, sabia de seu poder, do medo que ainda guardo de sua manipulação, de seus ataques... mas não o fazia para atacar – lhe, fazia por que bastava de subjugação, queria que ele soubesse que eu descobrira tudo, que aqueles que haviam buscados os cursos e sintonizações, o consultório, os florais... já entravam em contato com esta libertação que naquele momento eu usufruía. Deixava meu recado para que ele soubesse que eu estava consciente, que desta vez andava pelo caminho reto e que nos encontraríamos nos bastidores, ele atuando na escuridão e eu em prol de mim mesma e em prol de quem buscasse o trabalho que eu desenvolvia.
Havia medo das represálias, minha mente estava muito consciente, mas havia muito mais em mim daquele grito de liberdade!
Acionei uma corrente cósmica chamada Tríade de Oito correntes cósmicas, um símbolo de Mestria Egípcia e a vi adentrar a terra e catalisar energias universais, incidindo como um laser potente sobre o ambiente. Suas correntes armaram – se e a enraizaram no orbe, drenando para o portal aberto no espaço, os resquícios que haviam sido deixados ali. Levou alguns minutos, mas as coisas voltaram a limpeza natural e o ambiente pareceu – me mais sereno e leve.
Saiba que terão de manter – se firmes deste propósito por que ele irá voltar, disse – me o ser A tlântico.
Enquanto isto, vislumbrei o portal inferior iniciar um processo rápido de fechamento, como a explosão de uma estrela, onde a energia explode no exterior e volta – se para o interior desaparecendo no espaço em que habitava. Nada sobrou daquela porta infernal, apenas a parede branquinha.
Terá de mudar de padrão mental e mudar a sintonia sempre que sentir os ataques, isto serve para todos os envolvidos, esta é a porta pela qual ele retornará, ainda mais furioso, ainda mais hipnotizador, e todos terão de estar preparados, com atitudes renovadas.
Por hora, até que ele consiga instalar uma abertura para este plano, estarão livres. Que quando ele retornar, pois tem este poder, que estejam sintonizados com propósitos elevados.
Abraçamo – nos todos, despedi – me de Ouckassim e Portia e ambos partiram.
O ser Atlântico levou – me até meu corpo e sorrio, demonstrando um pouco de sua forma.


Este é o projeto ATLÂNTIDA, ao qual todos que estão sendo resgatados estão ligados, mas não como pacientes adormecidos e doentes, mas como aprendizes que devem esforçar – se para sair do esquecimento de suas mentes e atuar junto aos seus irmãos de planeta, Atlântida.
Todos já estão despertando e encontrando – se para o PROJETO ATLÂNTIDA, onde despertaremos as consciências dos antigos moradores de Atlântida e estes estarão aptos a receber a energia cristal em seu regaço. Através deste encontro os moradores terrenos serão conscientizados e se mobilizarão pela sua libertação. Os que antes decaíram em Atlântida, hoje erguem – se através do autoconhecimento e do resgate da energia convertida para a sexualidade no orbe terreno. Catalizarão suas forças mentais e atuarão como divulgadores  da libertação deste povo que um dia deixaram que se perdesse devido ao seu ego e incúria.
A semente foi lançada desde o momento em que partiram falidos de Atlântida, e todos os momentos de sua história os trouxeram amadurecidos a estas revelações. Que desta vez saibam vigiar suas mentes e empreitar a libertação de todos e não somente de seus egos.


Um comentário: