Mago Merlyn
Regressão do dia 14 de junho de 2012
Sintomas: Visão de crianças caindo, barulho de coisas sendo
destruídas, sensibilidade no rosto e cabeça / escuto gritos infantis que não
fazem parte do presente...
Sessão de Regressão: ... Vejo – me caindo do topo de uma
torre que está sendo destruída. Vejo crianças sendo tragadas por escombros
gigantescos e ouço gritos de pavor e pânico...
...É a torre de um castelo... minha cabeça e rosto foram
totalmente esmagados, dilacerados pelos gigantescos escombros... Estão atacando
nosso castelo e alcançaram as torres mais altas...
Não consegui salvar as crianças que estavam sob meus
cuidados e fui tragada pelas águas que cercavam o castelo.
Posso ver muito sangue misturado ás águas... Um ser segura –
me pelo braço e nada comigo pelas profundezas, como se eu não passasse de um fardo muito leve. Uso um vestido de mangas
compridas, muito longo, com várias saias por baixo. É feito de um tecido
grosso, de época medieval... Parece ser uma sereia que me guia, mas estou muito
confusa para entender o que acontece ou aquele ser...
Está emergindo com meu corpo em uma fenda, no meio de uma
floresta com muito verde. Pequenos seres acomodam – me na relva macia, embaixo
da copa de uma linda árvore.
Fico adormecida por muito tempo, a grama, a terra,
as raízes parecem revigorar meu estado, minha forma.... Minha cabeça é
estranha, ainda porta resquícios do acidente na torre, mas aos poucos vou
recuperando – me, andando por ali guiada por pequeninos seres com forma humana
que ajudam – me a melhorar cada vez mais.
O que predomina é a presença das árvores, do verde, da
delicada relva e de pequeninas flores e
casinhas muito bem organizadas. Caminho pelo pequenino vilarejo, uso um vestido
singelo e longo, branco, macio, pés descalços e estou muito tranqüila.
...Um feixe de luz abre – se a minha frente, como um lindo
portal e dele sobressai um ser ser que vem em minha direção.
Eu o conheço, é meu querido Mestre, Mago Merlyn. Sorri feliz
por ver – me, envolve meus ombros com seu braço amigável e conduz – me para
dentro do portal...
Regressão do dia 15 de junho de 2012
Sintomas: Ansiedade projetada na alimentação, medo de chegar
a noite e eu ter de dormir, sensibilidade na arcada dentária esquerda,
pensamentos de queimar – me quando lido com fogo.
Sessão de regressão: ... Vejo – me montada em um lindo
cavalo, sobre uma estrada de chão batido, em uma planície verdejante. A brisa
suave movimenta meus cabelos e meu vestido. É uma época de conflitos medievais,
de magia, alquimia e a fogueira da inquisição.
Não sou uma mulher bonita, conservo um formato de cabeça
estranho devido aos resquícios de minha morte por esmagamento craniano na vida
anterior. Meus cabelos são negros, muito longos e cacheados, mas cresceram
somente na metade de trás de minha cabeça, acentuando ainda mais a deformidade
óssea de meu crânio. Meu corpo é muito belo, mas não o cultuo.
Observo uma cidadezinha incrustada em um vale, lá embaixo,
singela, rodeada de casinhas com cobertura de palhas e o colorido das flores. Nunca
desci até lá, mas ao passar por aquela região a energia do local me fez
esquecer um pouco da ansiedade e parar para observa – La. Sinto paz ao observa
– La ao longe, como se fosse meu lar.
Estou de passagem pelas terras da escócia, rodeada de magia
natural de suas ancestrais e intocadas paisagens. Preciso me apressar, ainda
levarei semanas para chegar em casa, em meu país a Inglaterra. Estou a trabalho
em nome do querido Mestre Merlyn. Sou sua serva e aprendiz, viajo por terras
distantes entregando poções alquímicas e divulgando este trabalho contra as
trevas.
É uma época de Magos e bruxas, onde a maioria recorre às
oferendas, invocações, rituais e venenos letais para alcançarem seus intentos
sinistros. Nós, Mensageiros do Mestre, trabalhamos esclarecendo e levando a
cura e equilíbrio através de suas poções mágicas e poderosas, libertando homens
de bem e seres açoitados pelas bruxarias de homens e mulheres que nasceram com
o dom de usar o poder alquímico para o mal.
...Cavalgo sempre só, portando algumas misturas mágicas que
o Mestre solicita de viagens a outras terras. É uma honra servi – lo e estamos
sempre sob a proteção do Mestre e de sua força mágica.
...Paro em um vilarejo pobre, de instalações humildes, um
jovem cocheiro aguarda minha chegada. Sempre que estou na presença de estranhos
procuro usar meu capuz, preso a uma longa capa. O Mestre diz que é mais seguro
ocultarmos nossos rostos para não sofrer represálias . Para mim, o uso do capuz
tornou – se um hábito, pois carrego o medo de ser descoberta e sofrer as
torturas que outros engajados naquela causa já sofreram. Tornou – se muito mais
cômodo para mim como mulher usar aquele capuz que esconde minha cabeça e meu
rosto, não gosto de minha aparência e não a aceito. Acho – me feia e tenho
receio de chamar atenção devido a minha deformidade física.
...Estou acomodada em um cubículo com uma cama humilde,
mensageiros do Mestre são bem recebidos pelo povo em todos os lugares.
...Chegou a noite e estou muito cansada, as crises de
ansiedade que nunca abandonam – me pioram terrivelmente a noite ao ponde de
oprimir dolorosamente meu peito e minha garganta, deixando – me trêmula
excessivamente e fazendo – me suar encharcando roupas e cabelos. Estou tirando
de uma bolsa de couro um pequeno vidro com uma poção lilás cristalina, como se
esta estivesse muito mais em estado gasoso do que liquido. Bebo um pequeno gole
e volto a guarda – La como se fosse algo muito precioso. Foi o Mestre quem a
preparou para mim, disse que me ajudaria com a ansiedade e com o medo das
visões.
Empurrei a bolsa com a poção para baixo da cama e acomodo –
me para dormir.
...Vejo cenas de mim mesma caindo de uma torre, gritos de
pavor e desespero infantil invadem meus ouvidos... águas revoltas tragam meu corpo...
Vejo – me fora de meu corpo que está sobre a cama... olho
para ele assustada e acordo apavorada e banhada em suor, sem nada entender...
Visto – me, mas ainda é noite, tenho recomendações do Mestre
para que somente cavalgue durante o dia, pois há muitos ladrões e saqueadores.
Aguardo ,tomada pela crise de ansiedade, a qual diminui com a chegada do dia,
mas não abandona – me...
Meu cavalo está descansado e posso seguir viagem. Estou
chegando a minha terra, uma estradinha muito longa serpenteia até o topo de uma
montanha onde está construída nossa cidade e o Castelo do Mago Merlyn. Sinto –
me menos ansiosa, pois voltei com vida para casa, sinto – me feliz, pois
consegui cumprir meu trabalho e minha missão.
Apeio do meu querido cavalo e amigo e o conduzo calmamente
por toda a extensão da estrada que nos conduz para casa. É como se ali fosse
nosso porto seguro, nosso objetivo mais valioso depois de todos os perigos
humanos e ocultos que enfrentamos ao nos afastar dali.
Os enormes portões do vilarejo abrem – se para que entremos
e logo um jovem garoto vem buscar meu cavalo para trata – lo. O povo está por
ali, envolvido em seus afazeres rurais, com o feno, com a alimentação. Sigo
para além das casinhas do vilarejo, agarrada a minha sacola de couro
resistente, onde encontram – se os líquidos engarrafados que o Mestre
solicitou.
Uma estradinha coberta de relva serpenteia ao largo, levando
– me ao topo de uma montanha, onde um grande castelo de pedras cinza encontra –
se erguido. O Mestre vem alegre em minha direção, estende as mãos e segura as
minhas. Está contente porque retornei bem.
O Mestre está na meia idade, ninguém conhece sua idade ao
certo, mas resplandece luz, vigor, inteligência e felicidade. Suas barbas e
cabelos são muito longos. Usa uma túnica lilás escura, com alguns símbolos
dourados.
Não pergunta – me pelas encomendas, seu foco é saber como
passei na viagem. Pergunta – me das crises e da poção que deu – me para usar.
Também sinto – me muito feliz na presença dele, útil, amada, protegida e
valorizada. Mostro – lhe feliz as garrafas que trouxe, com líquidos verdes
translúcidos enviadas a ele por outros Magos de terras distantes. Leva – as
para o topo do castelo onde encontra – se seu laboratório, com prateleiras com poções
e um imenso caldeirão onde sempre esta algo a borbulhar.
Adoro aquele lugar, não há enfeites e as únicas cores a
vista são provenientes dos frascos de poções, acoplados as paredes. O Mestre
pega uma colher de madeira com cabo longo e serve – se de uma pitada da poção
que borbulha na caldeira, logo, estende – me uma pitada na colher, para que eu
a prove também. Fico espantada e pergunto – lhe como pode ser um líquido frio
se estava a ferver. Ele sorri e responde:
- Alquimia... o poder da mente.
Ele deixa – me ver todo que faz, tudo que usa, tão
desprendido que seu prazer maior é ensinar.
... Não sei quanto tempo se passou, mas algo está
acontecendo. As fumaças coloridas que eram liberadas pela grande chaminé do
castelo, provindas da alquimia do caldeirão não estão conseguindo transmutar a
enorme massa cinzenta que alastra – se e envolve nossa região. Vejo o Mestre
muito sereno, mas sério, leva – me para uma passagem no subsolo e abre uma
grande porta de ferro batido que cobre uma passagem subterrânea. Pede que eu me
apresse e fuja enquanto há tempo. Estou assustada.
Ele entrega – me um livro
dourado com uma fivela de ouro e uma chave.
Pede que eu use as receitas alquímicas, que semeie o
conhecimento e que antes de partir da terra que as legue a quem fizer por
merecer. Sinto vontade de chorar, mas não posso, a causa sempre fora prioridade
acima de nossos medos, apegos, egoísmos e a própria vida. Se o Mestre pedia –
me era meu dever obedecer.
Beijo – lhe as mãos com amor e respeito, triste, pois sei
que não mais o verei naquela vida. Ele apressa – me, barulhos lá fora indicam
invasores...
Obedeço, desço os lances de degraus e corro muito agarrada
aquele livro, até encontrar a saída. Na saída a minha espera está o mesmo rapaz
que cuida dos cavalos. Ele está com as rédeas de meu cavalo nas mãos e o segura
para que eu possa monta – lo, entregando – me as rédeas de outra montaria para
que eu as intercale na fuga e ganhe distancia, preservando a integridade física
dos animais.
A saída do túnel deu – se no meio do bosque, digo a ele que
fuja comigo, mas diz que precisa ficar. Incito os cavalos a partirem e a curta
distância olho para trás e o vejo cobrindo a saída da passagem subterrânea com
galhos de árvores.
... Estou parada na estrada da colina, observando o vilarejo
lá embaixo... Desço cavalgando e pergunto a um morador de meia idade onde
poderia ficar. Vejo jovens mulheres carregando cestos de roupas e flores e
crianças brincando ao sabor do sol.
Estou na Escócia, no mesmo lugarejo que parara para observar
quando em viagem em nome do Mestre... Não deve ter mais do que duzentos
habitantes.
... Tenho uma casinha muito retirada, no meio de uma
floresta. Ali não há autoridades, são grupos que preferiram viver livres e em
paz.
Tudo ali é calmo, sereno, eu e as mulheres e crianças nos
damos muito bem, há um clima de amor e respeito recíproco entre todos.
Enquanto os homens provêem os alimentos, nós mulheres
cuidamos dos filhos, da casa, dos cultos aos seres Angélicos. Um grupo seleto
de mulheres busca – me para ensina – las sobre a alquimia, as adorações aos
seres da natureza. Dançamos nuas na floresta em noites de solstício, sem pudor,
malícia ou julgamentos. Apenas procurando a liberdade e a união de almas e
energias com as forças ocultas da natureza.
Nos entregamos aos rituais com alegria e leveza, como viemos
ao mundo, sem malícia, em êxtase espiritual, envoltas pela energia lunar, pelo
fogo, pela floresta e pelas flores. As crianças participam das festividades
espirituais e adoram tudo aquilo.
Continuo viajando, levando as poções que agora faço para
terras distantes e ensino as mulheres que realmente querem aprender, a fazer o
mesmo. Poucas delas viajam comigo em aprendizado, mas as que o fazem, fazem por
sua própria escolha, respeito e amor, assim como um dia eu optei por aquela
vida..
...Sinto cheiro de fumaça vindo do pequeno vilarejo, saio
para ver o que está acontecendo e encontro homens nus e com capuzes negros na
cabeça cercando minha casa. Não reajo, não há o que fazer...
...Estou nua, amarraram – me a uma árvore com arames
farpados, um dos fios com pontas circunda meu rosto e suas pontas passam por
dentro de minha boca, enquanto outro arame de pontas pontiagudas estrangula
minha garganta. Atrás da árvore há um homem puxando estes arames com toda sua
brutalidade, até que dilacerem minha carne e me façam sangrar.
Chamam – me de bruxa e dizem que encontraram – me e que eu
terei o mesmo fim que minhas subordinadas tiveram.
... Estão ateando fogo ao meu corpo preso naquela linda
árvore centenária... Minha garganta emite sons desesperados de dor, o arame
ainda está em minha boca enquanto o fogo dilacera minha pele. É terrívelmente
doloroso e assustador morrer daquela forma.
... Meu espírito desprende – se daquele corpo em chamas, um
foco de luz abre – se a minha frente e o querido Mestre Merlyn vem ao meu
encontro. Cobre – me com uma capa muito bela e eu choro por não ter falhado,
por não ter tido tempo de ensinar tudo que ele havia me ensinado. Choro pelo
livro com receitas alquímicas que perderia – se e pelas amigas que haviam sido
mortas brutalmente como eu...
Luzes começam a despontar em feixes de luz individual onde
estamos, clareando as árvores da floresta e vejo – as aproximando – se de nós
dois, serenas, sorridentes, resplandecentes...
Olho aquelas mulheres com alegria e o Mestre pergunta – me
se não dou falta de alguém. É claro que sim, de uma das meninas jovens...
O Mestre me diz que ela conseguiu escapar e que levou com
ela o livro...
Partimos, todas, daquele lugar...
Estou chegando ao planeta Orustak, vejo seus extensos
jardins de plantações de rosas, mas ao invés de entrar na pirâmide como sempre
faço quando retorno para aquele lugar, sigo em frente e deparo – me com um
lindo abismo iluminado pelos raios solares, entre ele e outro abismo há águas
cristalinas que erguem – se em brumas gasosas...
A minha frente visualizo muitas colinas verdejantes,
cobertas por árvores verdes e vividas, a perderem – se de vista. Fecho meus
olhos e do céu daquele lugar desce uma corrente cósmica de energia que posso
ver a forma... chama – se corrente cósmica de Ísllá.
Esta corrente cósmica desce sobre meu espírito consciencial
e uma escadaria surge aos meus pensamentos, ligando – me ao outro lado do
penhasco. Desço por elas e sigo por uma estradinha que serpenteia ao lado da
montanha, há umidade e vegetação fechada. Um túnel passa pelo centro de uma das
montanhas e na beirada águas de uma queda d’água acima, parecem cortinas
balançando ao sabor da brisa.
Desço ainda mais pela estradinha que serpenteia ao lado da
gigantesca montanha, como se descesse ao subsolo da terra e entro em uma sala
laboratório, ao adentrar, as alunas cessam a conversação e vem ao meu encontro
cumprimentar – me, pois estamos felizes demais com aquele reencontro.
As identifico como as mulheres que fizeram parte de minha
história naquela vida na Escócia e seus rostos encaixam – se em minha mente e
as reconheço desta vida atual, como amigas, consultantes de meu consultório,
ministrantes de cursos de florais...
Ministrando a nós, vejo nosso querido Mestre Merlyn, só que está mais jovem, com a
fisionomia do querido Saint Germain. Todos os dias de estadia ali ou
reencarnadas na terra voltamos para aprender, pesquisar e desenvolver nossas
próprias experiências particulares relacionadas aos líquidos alquímicos. A sala
laboratório submersa nas profundezas da energia daquele lugar auxilia – nos a
desenvolver fórmulas e as testamos em trocas entre as alunas e em nós mesmas.
Aquele lugar chamamos de Islla Del Muerte ( Ilha da Morte),
POR QUE ALI MORREMOS PARA A VIBRAÇÃO ANTIGA, PARA RENASCERMOS EM UMA NOVA
FREQUÊNCIA.
Trabalhamos com alegria, amizade, seriedade e espírito
desbravador, o que faz com que a cada renascimento nosso em outros orbes, nunca
se perca o conhecimento das essências.
Paula Aguerre
Psicoterapeuta Reencarnacionista
Terapeuta Floral Egípcia
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