segunda-feira, 18 de junho de 2012


Mago Merlyn



Regressão do dia 14 de junho de 2012

Sintomas: Visão de crianças caindo, barulho de coisas sendo destruídas, sensibilidade no rosto e cabeça / escuto gritos infantis que não fazem parte do presente...

Sessão de Regressão: ... Vejo – me caindo do topo de uma torre que está sendo destruída. Vejo crianças sendo tragadas por escombros gigantescos e ouço gritos de pavor e pânico...
...É a torre de um castelo... minha cabeça e rosto foram totalmente esmagados, dilacerados pelos gigantescos escombros... Estão atacando nosso castelo e alcançaram as torres mais altas...
Não consegui salvar as crianças que estavam sob meus cuidados e fui tragada pelas águas que cercavam o castelo.
Posso ver muito sangue misturado ás águas... Um ser segura – me pelo braço e nada comigo pelas profundezas, como se eu não passasse  de um fardo muito leve. Uso um vestido de mangas compridas, muito longo, com várias saias por baixo. É feito de um tecido grosso, de época medieval... Parece ser uma sereia que me guia, mas estou muito confusa para entender o que acontece ou aquele ser...
Está emergindo com meu corpo em uma fenda, no meio de uma floresta com muito verde. Pequenos seres acomodam – me na relva macia, embaixo da copa de uma linda árvore. 

Fico adormecida por muito tempo, a grama, a terra, as raízes parecem revigorar meu estado, minha forma.... Minha cabeça é estranha, ainda porta resquícios do acidente na torre, mas aos poucos vou recuperando – me, andando por ali guiada por pequeninos seres com forma humana que ajudam – me a melhorar cada vez mais.
O que predomina é a presença das árvores, do verde, da delicada relva e  de pequeninas flores e casinhas muito bem organizadas. Caminho pelo pequenino vilarejo, uso um vestido singelo e longo, branco, macio, pés descalços e estou muito tranqüila.
...Um feixe de luz abre – se a minha frente, como um lindo portal e dele sobressai um ser ser que vem em minha direção.


Eu o conheço, é meu querido Mestre, Mago Merlyn. Sorri feliz por ver – me, envolve meus ombros com seu braço amigável e conduz – me para dentro do portal...



Regressão do dia 15 de junho de 2012
Sintomas: Ansiedade projetada na alimentação, medo de chegar a noite e eu ter de dormir, sensibilidade na arcada dentária esquerda, pensamentos de queimar – me quando lido com fogo.

Sessão de regressão: ... Vejo – me montada em um lindo cavalo, sobre uma estrada de chão batido, em uma planície verdejante. A brisa suave movimenta meus cabelos e meu vestido. É uma época de conflitos medievais, de magia, alquimia e a fogueira da inquisição.
Não sou uma mulher bonita, conservo um formato de cabeça estranho devido aos resquícios de minha morte por esmagamento craniano na vida anterior. Meus cabelos são negros, muito longos e cacheados, mas cresceram somente na metade de trás de minha cabeça, acentuando ainda mais a deformidade óssea de meu crânio. Meu corpo é muito belo, mas não o cultuo.
Observo uma cidadezinha incrustada em um vale, lá embaixo, singela, rodeada de casinhas com cobertura de palhas e o colorido das flores. Nunca desci até lá, mas ao passar por aquela região a energia do local me fez esquecer um pouco da ansiedade e parar para observa – La. Sinto paz ao observa – La ao longe, como se fosse meu lar.
Estou de passagem pelas terras da escócia, rodeada de magia natural de suas ancestrais e intocadas paisagens. Preciso me apressar, ainda levarei semanas para chegar em casa, em meu país a Inglaterra. Estou a trabalho em nome do querido Mestre Merlyn. Sou sua serva e aprendiz, viajo por terras distantes entregando poções alquímicas e divulgando este trabalho contra as trevas.
É uma época de Magos e bruxas, onde a maioria recorre às oferendas, invocações, rituais e venenos letais para alcançarem seus intentos sinistros. Nós, Mensageiros do Mestre, trabalhamos esclarecendo e levando a cura e equilíbrio através de suas poções mágicas e poderosas, libertando homens de bem e seres açoitados pelas bruxarias de homens e mulheres que nasceram com o dom de usar o poder alquímico para o mal.
...Cavalgo sempre só, portando algumas misturas mágicas que o Mestre solicita de viagens a outras terras. É uma honra servi – lo e estamos sempre sob a proteção do Mestre e de sua força mágica.
...Paro em um vilarejo pobre, de instalações humildes, um jovem cocheiro aguarda minha chegada. Sempre que estou na presença de estranhos procuro usar meu capuz, preso a uma longa capa. O Mestre diz que é mais seguro ocultarmos nossos rostos para não sofrer represálias . Para mim, o uso do capuz tornou – se um hábito, pois carrego o medo de ser descoberta e sofrer as torturas que outros engajados naquela causa já sofreram. Tornou – se muito mais cômodo para mim como mulher usar aquele capuz que esconde minha cabeça e meu rosto, não gosto de minha aparência e não a aceito. Acho – me feia e tenho receio de chamar atenção devido a minha deformidade física.
...Estou acomodada em um cubículo com uma cama humilde, mensageiros do Mestre são bem recebidos pelo povo em todos os lugares.
...Chegou a noite e estou muito cansada, as crises de ansiedade que nunca abandonam – me pioram terrivelmente a noite ao ponde de oprimir dolorosamente meu peito e minha garganta, deixando – me trêmula excessivamente e fazendo – me suar encharcando roupas e cabelos. Estou tirando de uma bolsa de couro um pequeno vidro com uma poção lilás cristalina, como se esta estivesse muito mais em estado gasoso do que liquido. Bebo um pequeno gole e volto a guarda – La como se fosse algo muito precioso. Foi o Mestre quem a preparou para mim, disse que me ajudaria com a ansiedade e com o medo das visões.
Empurrei a bolsa com a poção para baixo da cama e acomodo – me para dormir.
...Vejo cenas de mim mesma caindo de uma torre, gritos de pavor e desespero infantil invadem meus ouvidos...  águas revoltas tragam meu corpo...
Vejo – me fora de meu corpo que está sobre a cama... olho para ele assustada e acordo apavorada e banhada em suor, sem nada entender...
Visto – me, mas ainda é noite, tenho recomendações do Mestre para que somente cavalgue durante o dia, pois há muitos ladrões e saqueadores. Aguardo ,tomada pela crise de ansiedade, a qual diminui com a chegada do dia, mas não abandona – me...
Meu cavalo está descansado e posso seguir viagem. Estou chegando a minha terra, uma estradinha muito longa serpenteia até o topo de uma montanha onde está construída nossa cidade e o Castelo do Mago Merlyn. Sinto – me menos ansiosa, pois voltei com vida para casa, sinto – me feliz, pois consegui cumprir meu trabalho e minha missão.
Apeio do meu querido cavalo e amigo e o conduzo calmamente por toda a extensão da estrada que nos conduz para casa. É como se ali fosse nosso porto seguro, nosso objetivo mais valioso depois de todos os perigos humanos e ocultos que enfrentamos ao nos afastar dali.
Os enormes portões do vilarejo abrem – se para que entremos e logo um jovem garoto vem buscar meu cavalo para trata – lo. O povo está por ali, envolvido em seus afazeres rurais, com o feno, com a alimentação. Sigo para além das casinhas do vilarejo, agarrada a minha sacola de couro resistente, onde encontram – se os líquidos engarrafados que o Mestre solicitou.


Uma estradinha coberta de relva serpenteia ao largo, levando – me ao topo de uma montanha, onde um grande castelo de pedras cinza encontra – se erguido. O Mestre vem alegre em minha direção, estende as mãos e segura as minhas. Está contente porque retornei bem.
O Mestre está na meia idade, ninguém conhece sua idade ao certo, mas resplandece luz, vigor, inteligência e felicidade. Suas barbas e cabelos são muito longos. Usa uma túnica lilás escura, com alguns símbolos dourados.
Não pergunta – me pelas encomendas, seu foco é saber como passei na viagem. Pergunta – me das crises e da poção que deu – me para usar. Também sinto – me muito feliz na presença dele, útil, amada, protegida e valorizada. Mostro – lhe feliz as garrafas que trouxe, com líquidos verdes translúcidos enviadas a ele por outros Magos de terras distantes. Leva – as para o topo do castelo onde encontra – se seu laboratório, com prateleiras com poções e um imenso caldeirão onde sempre esta algo a borbulhar.
Adoro aquele lugar, não há enfeites e as únicas cores a vista são provenientes dos frascos de poções, acoplados as paredes. O Mestre pega uma colher de madeira com cabo longo e serve – se de uma pitada da poção que borbulha na caldeira, logo, estende – me uma pitada na colher, para que eu a prove também. Fico espantada e pergunto – lhe como pode ser um líquido frio se estava a ferver. Ele sorri e responde:  - Alquimia... o poder da mente.
Ele deixa – me ver todo que faz, tudo que usa, tão desprendido que seu prazer maior é ensinar.


... Não sei quanto tempo se passou, mas algo está acontecendo. As fumaças coloridas que eram liberadas pela grande chaminé do castelo, provindas da alquimia do caldeirão não estão conseguindo transmutar a enorme massa cinzenta que alastra – se e envolve nossa região. Vejo o Mestre muito sereno, mas sério, leva – me para uma passagem no subsolo e abre uma grande porta de ferro batido que cobre uma passagem subterrânea. Pede que eu me apresse e fuja enquanto há tempo. Estou assustada. 

Ele entrega – me um livro dourado com uma fivela de ouro e uma chave.



Pede que eu use as receitas alquímicas, que semeie o conhecimento e que antes de partir da terra que as legue a quem fizer por merecer. Sinto vontade de chorar, mas não posso, a causa sempre fora prioridade acima de nossos medos, apegos, egoísmos e a própria vida. Se o Mestre pedia – me era meu dever obedecer.
Beijo – lhe as mãos com amor e respeito, triste, pois sei que não mais o verei naquela vida. Ele apressa – me, barulhos lá fora indicam invasores...


Obedeço, desço os lances de degraus e corro muito agarrada aquele livro, até encontrar a saída. Na saída a minha espera está o mesmo rapaz que cuida dos cavalos. Ele está com as rédeas de meu cavalo nas mãos e o segura para que eu possa monta – lo, entregando – me as rédeas de outra montaria para que eu as intercale na fuga e ganhe distancia, preservando a integridade física dos animais.


A saída do túnel deu – se no meio do bosque, digo a ele que fuja comigo, mas diz que precisa ficar. Incito os cavalos a partirem e a curta distância olho para trás e o vejo cobrindo a saída da passagem subterrânea com galhos de árvores.
... Estou parada na estrada da colina, observando o vilarejo lá embaixo... Desço cavalgando e pergunto a um morador de meia idade onde poderia ficar. Vejo jovens mulheres carregando cestos de roupas e flores e crianças brincando ao sabor do sol.
Estou na Escócia, no mesmo lugarejo que parara para observar quando em viagem em nome do Mestre... Não deve ter mais do que duzentos habitantes.
... Tenho uma casinha muito retirada, no meio de uma floresta. Ali não há autoridades, são grupos que preferiram viver livres e em paz.
Tudo ali é calmo, sereno, eu e as mulheres e crianças nos damos muito bem, há um clima de amor e respeito recíproco entre todos.
Enquanto os homens provêem os alimentos, nós mulheres cuidamos dos filhos, da casa, dos cultos aos seres Angélicos. Um grupo seleto de mulheres busca – me para ensina – las sobre a alquimia, as adorações aos seres da natureza. Dançamos nuas na floresta em noites de solstício, sem pudor, malícia ou julgamentos. Apenas procurando a liberdade e a união de almas e energias com as forças ocultas da natureza.
Nos entregamos aos rituais com alegria e leveza, como viemos ao mundo, sem malícia, em êxtase espiritual, envoltas pela energia lunar, pelo fogo, pela floresta e pelas flores. As crianças participam das festividades espirituais e adoram tudo aquilo.
Continuo viajando, levando as poções que agora faço para terras distantes e ensino as mulheres que realmente querem aprender, a fazer o mesmo. Poucas delas viajam comigo em aprendizado, mas as que o fazem, fazem por sua própria escolha, respeito e amor, assim como um dia eu optei por aquela vida..
...Sinto cheiro de fumaça vindo do pequeno vilarejo, saio para ver o que está acontecendo e encontro homens nus e com capuzes negros na cabeça cercando minha casa. Não reajo, não há o que fazer...
...Estou nua, amarraram – me a uma árvore com arames farpados, um dos fios com pontas circunda meu rosto e suas pontas passam por dentro de minha boca, enquanto outro arame de pontas pontiagudas estrangula minha garganta. Atrás da árvore há um homem puxando estes arames com toda sua brutalidade, até que dilacerem minha carne e me façam sangrar.
Chamam – me de bruxa e dizem que encontraram – me e que eu terei o mesmo fim que minhas subordinadas tiveram.
... Estão ateando fogo ao meu corpo preso naquela linda árvore centenária... Minha garganta emite sons desesperados de dor, o arame ainda está em minha boca enquanto o fogo dilacera minha pele. É terrívelmente doloroso e assustador morrer daquela forma.
... Meu espírito desprende – se daquele corpo em chamas, um foco de luz abre – se a minha frente e o querido Mestre Merlyn vem ao meu encontro. Cobre – me com uma capa muito bela e eu choro por não ter falhado, por não ter tido tempo de ensinar tudo que ele havia me ensinado. Choro pelo livro com receitas alquímicas que perderia – se e pelas amigas que haviam sido mortas brutalmente como eu...
Luzes começam a despontar em feixes de luz individual onde estamos, clareando as árvores da floresta e vejo – as aproximando – se de nós dois, serenas, sorridentes, resplandecentes...
Olho aquelas mulheres com alegria e o Mestre pergunta – me se não dou falta de alguém. É claro que sim, de uma das meninas jovens...
O Mestre me diz que ela conseguiu escapar e que levou com ela o livro...
Partimos, todas, daquele lugar...
Estou chegando ao planeta Orustak, vejo seus extensos jardins de plantações de rosas, mas ao invés de entrar na pirâmide como sempre faço quando retorno para aquele lugar, sigo em frente e deparo – me com um lindo abismo iluminado pelos raios solares, entre ele e outro abismo há águas cristalinas que erguem – se em brumas gasosas...
A minha frente visualizo muitas colinas verdejantes, cobertas por árvores verdes e vividas, a perderem – se de vista. Fecho meus olhos e do céu daquele lugar desce uma corrente cósmica de energia que posso ver a forma... chama – se corrente cósmica de Ísllá.
Esta corrente cósmica desce sobre meu espírito consciencial e uma escadaria surge aos meus pensamentos, ligando – me ao outro lado do penhasco. Desço por elas e sigo por uma estradinha que serpenteia ao lado da montanha, há umidade e vegetação fechada. Um túnel passa pelo centro de uma das montanhas e na beirada águas de uma queda d’água acima, parecem cortinas balançando ao sabor da brisa.
Desço ainda mais pela estradinha que serpenteia ao lado da gigantesca montanha, como se descesse ao subsolo da terra e entro em uma sala laboratório, ao adentrar, as alunas cessam a conversação e vem ao meu encontro cumprimentar – me, pois estamos felizes demais com aquele reencontro.
As identifico como as mulheres que fizeram parte de minha história naquela vida na Escócia e seus rostos encaixam – se em minha mente e as reconheço desta vida atual, como amigas, consultantes de meu consultório, ministrantes de cursos de florais...


Ministrando a nós, vejo nosso querido Mestre  Merlyn, só que está mais jovem, com a fisionomia do querido Saint Germain. Todos os dias de estadia ali ou reencarnadas na terra voltamos para aprender, pesquisar e desenvolver nossas próprias experiências particulares relacionadas aos líquidos alquímicos. A sala laboratório submersa nas profundezas da energia daquele lugar auxilia – nos a desenvolver fórmulas e as testamos em trocas entre as alunas e em nós mesmas.
Aquele lugar chamamos de Islla Del Muerte ( Ilha da Morte), POR QUE ALI MORREMOS PARA A VIBRAÇÃO ANTIGA, PARA RENASCERMOS EM UMA NOVA FREQUÊNCIA.
Trabalhamos com alegria, amizade, seriedade e espírito desbravador, o que faz com que a cada renascimento nosso em outros orbes, nunca se perca o conhecimento das essências.

Paula Aguerre
Psicoterapeuta Reencarnacionista
Terapeuta Floral Egípcia

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