quarta-feira, 17 de abril de 2013

VOCÊ JÁ PAROU PARA SE PERGUNTAR PORQUE VOCÊ PRECISA DOS PAIS QUE VOCÊ TEM?


VOCÊ JÁ PAROU PARA SE PERGUNTAR PORQUE VOCÊ PRECISA DOS PAIS QUE VOCÊ TEM?



...Lembro perfeitamente dos momentos de minha primeira infância...
Renasci em um ambiente familiar hostil, onde qualquer erro infantil era motivo para repreensões e agressões físicas, ameaças verbais e ameaças com o “olhar”, lembram aquele trocadilho: bastava meu pai me olhar que eu já sabia que era o momento de retroceder. Pois é, alguns acham que isto é receber educação, eu já acho que é o cúmulo da ameaça, pois fazia com que me senti – se a pior e mais errada criatura da face da terra.
Vivi em um lar onde as traições conjugais eram freqüentes e escancaradas, por longos anos olhei para os olhos marejados e inchados de minha mãe e me perguntei o que é que acontecia dentro dela...
Lembro de míseros carinhos paternos e nenhum materno... Mas recordo muito as surras, a dor das agressões físicas e os berros que recebi em xingamentos por não concordar ,inocentemente, com algum absurdo “adulto” que eles acreditavam...
Não tive muitos brinquedos e lembro de ter sonhado que os tinha, lembro de fechar os olhos e me sentir tocando tudo que minha idade e alma infantil almejava...
Lembro das coisas que não entendia, das acusações sem fundamento e de não poder falar que eu não fizera o que me acusavam... E lembro até hoje que aos 9 anos de idade, por uma “aventura” infantil, meu pai perdeu a paciência, que ele nunca tivera, e ter me mandado sair de casa. Lembro que eu não sabia o que fazer, eu só conseguia sentir um medo enorme dentro de mim e não ter ninguém para me proteger... Lembro – me de ter deitado na minha cama, totalmente sem rumo e ter afogado minha dor olhando o mágico de Óz... Eu não fui embora como ele mandou... Eu não sabia o que ou para onde ir...
Lembro da extrema simplicidade que era a nossa casa, nossos pertences e a vida de trabalho e lutas diárias de meus pais...
Lembro de minha pré - adolescência, dos momentos de dúvidas, da descoberta do corpo, e de estar sozinha... Lembro – me de viver em um local com duas pessoas com rótulos de pais que viviam alienadas a minha condição de filho e de alma ávida por informação...
Lembro de ter crescido sem diálogo  e lembro muito das vezes que voltei  a apanhar fisicamente por discordar de atitudes e palavras que me eram inseridas “goela a baixo”...
Lembro de olhar para a família dos amigos e desejar ser acariciado daquela forma, de ter uma amiga como a mãe de minhas amigas e a delicadeza dos pais dos meus amigos no meu próprio pai...
Lembro da adolescência... de necessitar orientação em todos os aspectos e não te – las... Lembro de tudo ter de ser feito escondido, com medo...
Lembro de ter feito coisas de adolescente, naquela década, namorar era segurar na mão e dar beijo selinho, baixando a cabeça com rubor.. era a melhor experiência do mundo viver na década de 90. E lembro de ter sido xingada de nomes pejorativos pelos meus pais, de ser acusada de atitudes adultas e de ser “mulher”... e estar me “perdendo”... Sendo que eu não estava fazendo nada de mais...
Lembro de sonhar com um futuro, de imaginar – me fazendo coisas maravilhosas e de ter ouvido a risada de minha mãe me dizendo que eu não tinha capacidade... Lembro das humilhações em público, de ser mandada calar a boca porque os adultos é que detinham a verdade...
E mais do que tudo, lembro das brigas físicas de meus pais dentro de casa, de destruírem os móveis, de se acusarem e se agrediram para que todos vissem... o que mais me doía é que quando não tinham no que descontar a raiva e a frustração por viverem aquela vida, descontavam nos filhos a ausência de atitudes para mudarem...
Sim, lembro de tudo ainda lembro da dor que eu sentia, lembro do meu irmão sofrer e não saber como lidar com a mesma dor que eu também sentia...
Lembro de no desespero do auge das agressões “criar” uma coragem desesperada e pedir que parassem... Se eu pudesse descrever meu desespero naqueles momentos, eu diria que vivi grande parte de minha vida dentro de um campo de concentração, onde éramos tratados como seres sem vontade própria...
Lembro...
E por muitos anos depois que saí de casa eu ainda vivi aquele inferno dentro de mim... Chorei o que não tive, o que não ganhei, e os pais que não foram para mim o que eu esperava...
Por muito tempo guardei a mágoa, escondi a raiva e a impotência e segui de cabeça baixa pela vida escutando inconscientemente  a risada de minha mãe, dizendo – me que eu não era capaz...
Em nenhum momento dentro de nossa casa foi mencionado a existência de um Deus, de um poder superior que eu poderia pedir socorro... Os dois filhos daqueles pais nunca receberam uma formação, uma religião...
Lembro ainda hoje da adoração que eu sentia pelo meu pai, lembro dos meus olhos adorando ele aonde quer que ele estivesse  e lembro de ser retribuída com espancamento e nomes pejorativos... E lembro de continuar amando – o acima de minhas forças e de minha compreensão...
Não lembro de ter sido abraçada ou acariciada pela minha mãe... O que lembro é da visão de uma mulher amarga, frustrada, traída e sozinha, que tinha que cuidar de duas crianças e aceitar um amor doentio que ela nutria pela figura do meu pai..
Lembro de ter começado a trabalhar muito cedo, de cuidar da casa, de ter deixado de lado os estudos...
Lembro de ter uma única peça de roupas para o ano inteiro de colégio e de ouvir colegas rindo de que minha roupa “iria caminhar sozinha”!!... Enquanto meu pai pagava festas e mulheres na rua...
Lembro de muita coisa e por muitos anos me senti a pior criatura do mundo, me senti culpada por merecer aquele tratamento, me senti menos do que todos que cruzavam meu caminho...
Lembro de não erguer os olhos e olhar para as pessoas, seguindo um medo instintivo que eu nutrira em casa, com medo de afrontar alguém com minhas crenças e ser agredida...como o era em casa...
Por muito tempo culpei – os... E sofri com esta constatação... Como eu poderia amar tanto duas pessoas que fizeram da minha vida um inferno, que dilapidaram minhas forças, minha auto – estima e me roubaram a fé? Como eu poderia sofrer com tanto amor trancado em meu peito por duas pessoas que sequer pensavam em mim, na minha felicidade ou no que haviam me feito passar?
Sim, eu sofria por ter tanto amor por eles...
E eu comecei a entender que minha mágoa em relação a estas duas pessoas era amor, um amor reprimido e medroso de ser rechaçado como haviam feito comigo...
Quando meu filho nasceu, eu era uma adolescente de 17 anos e foi ele que me mostrou a dor que eu não entendia nos meus pais... Foi a chegada de meu filho que me mostrou que as almas estão doentes e que dependendo do ciclo de evolução em que se encontram, ou elas buscam ajuda ou afundam com elas qualquer tipo de relacionamento em que se envolvam, e isto inclui o relacionamento com filhos também.
Lembro de uma adolescência conturbada, festas de sexta – feira a segunda – feira... Lembro do álcool ser lícito dentro de casa e de termos contato com ele desde crianças, pois era permitido toma – lo com açúcar...
Lembro que era normal presenciar a embriaguez, o fumo, a traição conjugal...
Lembro que para sorrir, era preciso alguns copos de bebida alcoólica entre meus amigos, também adolescentes...
Lembro de tudo isto, mas de algo gritar desesperadamente dentro de mim me dizendo que havia outro caminho e que aquele era uma armadilha.
Lembro de ter de lidar com uma mediunidade aflorada, desequilibrada, de ouvir vozes e ver “pessoas” que durante a madrugada vinham me agredir ou pedir alguma coisa... Lembro de ter que manter isto em silêncio apesar do pânico que me causava...
Sim, lembro... Lembro de muitas coisas e principalmente de ter vivido alguns anos da vida de meu filho alienada e na mesma condição de meus pais, de achar normal trata – lo como eu havia sido tratada... Mas lembro de sofrer com esta atitude e não saber por que, pois eu estava educando como havia sido educada, e para mim, aquela era a forma de ensinar meu filho...
Com o passar dos anos e não me encaixando na condição em que estava e vendo que eu não queria para mim e meu filho aquela vida de destruição... eu lembro de ter pedido ajuda... Mas desta vez de alguém que eu nunca solicitara, ajuda de cima, do alto...
E eu fui atendida, por que por mais que eu houvesse sido criada daquela forma, eu questionava o sofrimento que aquilo causava... E mais do que tudo, algo dentro de mim gritava desesperadamente que eu não queria aquilo para minha vida. Eu não queria uma vida desregrada, agressiva, doentia, regada a álcool e traições para abafar uma consciência que pedia outro caminho.
Foi nesta busca que compreendi os motivos por eu ter nascido naquela família, foi neste trajeto doloroso e cheio de mágoas e dúvidas que compreendi que eu trazia todo aquele mundo dentro de mim e que aquelas duas pessoas com “rótulos de pais”, estavam ali, na hora certa, e no momento certo, para fazer aflorar tudo aquilo e me fazer lutar contra um monstro adormecido que despertava dentro de mim, me levando para um caminho sem volta. Entendi que não eram os culpados pela minha dor e que eu a trazia dentro de mim, resgatando o que eu mesma havia plantado...
Quando cheguei ao acompanhamento profissional não tradicional, que visava a regressão de memória, um novo mundo se abriu para mim, e eu engoli todas as vezes que eu repetira esta famosa frase: EU NÃO PEDI PARA NASCER!!!!
SIM, eu havia pedido para nascer, eu queria nascer entre aqueles pais desequilibrados. Pude presenciar meu espírito aproximando – se para conhecer minha futura mãe quando ela ainda contava 13 anos de idade. Eu sabia o que me esperava, eu sabia o que teria de passar... e mesmo assim, EU PEDI PARA NASCER E SER FILHA DESTAS DUAS PESSOAS...
Somente no contato com estas duas almas eu poderia perceber o que havia dentro de mim, poderia ver na teimosia deles a minha própria, no contato com a arrogância deles, eu poderia perceber a minha... e eu só aceitei que era arrogante, quando comecei a tratar meu filho como era tratada, como se eu fosse a dona de uma verdade... que não possui donos...
No contato árido com estes pais eu despertaria a minha falta de auto – amor e respeito e presenciaria a necessidade de dar amor aos outros, independente do que acontecesse para me machucar, eu havia nascido para ser melhor e perceber que eu poderia ser diferente do que era ensinada a ser...
Somente no convívio com estes pais, eu poderia aceitar que algo novo podia ser ofertado aos meus filhos quando eu os tivesse... no contato paterno eu entenderia que precisava  incentivar – me, acalentar – me, dar – carinho e respeito e não esperar que alguém suprisse esta “auto – falta” em meu espírito.
Quando aceitei que eu era um ser teimoso, eu compreendi que eu era igual aos meus pais e que precisava mudar e não ficar no papel de vitima que eu sempre estivera, me sentindo mal amada, lesada, prejudicada pela ignorância afetiva , moral e emocional daquelas pessoas...
Ao ser “obrigada” por mim mesma, a nascer naquele lar, eu estava pedindo aos meus amados mentores que me mantivessem exatamente no lugar que eu precisava estar, pois se houvesse nascido em outro lar, em outra família, eu não teria vencido minhas falhas morais e de comportamento e não teria moldado o caráter da mulher em que estou hoje.
Hoje, eu consigo ver que tudo foi perfeito e que sim, existe o momento certo, as pessoas certas e os acontecimentos planejados, basta que deixemos de lado o comportamento BIPOLAR, por não conseguir que as coisas sejam como ACHAMOS que devem ser e sigamos o rumo do horizonte, onde encaramos o que temos, quem somos, o que temos que mudar e aceitando as pessoas de nossa vida como elas são. Não podemos muda – las, elas só mudarão quando estiverem prontas, assim como nós.
Hoje sei que se eu houvesse nascido em outro lar, com um pai amoroso, uma mãe amiga, com posses financeiras e muito carinho, eu não teria acordado a doença que trazia no meu espírito e seria mais um a ser visto e rotulado como: - olha lá tem tudo que quer, tem amor, pais maravilhosos, uma vida de fartura, proteção e não vale nada. Quantos de nós já presenciou ou disse esta afirmação observando alguém ou alguma família? Eu já fiz isto, muitas vezes e hoje sei que escolhi estar na família que estou inserida, com os pais que escolhi, com os aprendizados que arquitetei para que me esperassem por aqui... Só isto poderia me fazer ver quem eu era e quem me tornaria.
Hoje, eu voltei – me para outro caminho, o que vivi me mostra que devo, para sentir felicidade, fazer pelo meu filho o que meus pais não conseguiram fazer por mim. Confesso que ainda sou um pouco rígida com ele, que as pessoas questionam esta rigidez... eu sei o que meu filho veio curar, eu sei e ele me mostra o que devo fazer por ele, ele me escolheu e entregou em minhas mãos a responsabilidade de guiá – lo até o momento que não mais precisar de mim. Sim, ainda não tolero certas atitudes e caminhos que talvez ele se sinta impelido a buscar e sim, sou uma sentinela, uma eterna sentinela, pois sei que enquanto eu for responsável por ele, tenho de estar a apostos e não recompensa – lo para compensar o que não tive. Tenho de entrega – lo a Deus, melhor do que quando ele desceu para meus braços de mãe temporária.
Hoje, eu faço escolhas difíceis para mim e para o bem dele, hoje eu aprendi a ceder em muito por que permito que ele tenha o direito de questionar e me corrigir quando me excedo e me acho a dona da verdade... uma verdade que é condizente com a mente individual de cada um...
A infância difícil me ensinou a pensar  e ver o que pode e o que não pode e me ensinou que quando a vibração é bipolar, é por que minha intolerância ou arrogância não está sendo satisfeita, ou seja, as coisas não estão como EU QUERO, e entendo que as coisas não tem que ser sempre como eu quero e sim como for melhor para nós dois.
A criação difícil e dolorosa me ensinou que eu tinha dois caminhos, ser meus pais ou... se r livre para conhecer quem eu posso ser a partir destas experiência, eu escolhi me conhecer  e ver até onde posso me levar e isto apagou de minha mente a risada de minha mãe, pois entendo que ela foi ensinada assim e não conseguiu me passar algo diferente. Entendo que ela não fez por maldade, mas por que não estava pronta para escolher ser diferente...
Hoje, o álcool não entra em minha vida e em minha casa, não há traições, não há espancamento, não há uma única verdade que faz calar aquele que quer colocar a sua, somos um conjunto, um corrige o outro, e vamos seguindo, tentando melhorar, não perder os afetos...
Hoje, eu consigo abraçar meus pais, respeita- los e ama – los com todas as forças do meu ser, eu fiz a minha escolha porque sou livre e eu escolhi ser a atriz principal de minha vida, tirando este papel da vitima que eu encenava. Hoje eu escolhi perdoa – los e ama – los e isto não quer dizer que eu não lembre do passado com certa dor... Mas esta dor é só para me mostrar que eu não preciso mais de tudo aquilo, sinto dor porque um dia precisei ser tratada daquela forma para acordar...
Ao meu filho, ou aos filhos que ainda terei, sei que serei cada vez melhor, mais consciente... E guardo comigo o eterno alerta: o filho mostra o que é no berço... Cabe aos pais enxergarem isto... ou não.
Sei que posso ceder até um limite comigo mesma e que com meu filho é o mesmo...
Eu agradeço aos meus pais, pois acima de tudo, eu os escolhi por que precisava aprender a dar amor, deixar de ser uma criatura magoável, desconfiada, fujona e cética em relação ao amor. A dor me ensinou a amar e eu os amo e seria sua filha outra vez, por que agora, conheço meu poder e sei que devo compreensão e respeito a eles, por que não foi fácil serem meus pais... o que havia neles, havia em mim...
Hoje eu sei a resposta do porquê precisei destes pais...
E você, já se perguntou porque precisa estar no “rótulo de filha ou filho” destes pais?
O que está dentro de você, que você veio  veio curar e eles despertam em você?
O que você precisa aprender e eles e o comportamento deles está tentando te ensinar?
Porque você os escolheu? Porque sua energia os atraiu?
O que você ainda guarda dentro de você e os culpa? Será que não há um pouco deles dentro de você e você não quer admitir?
O que você escolhe daqui para frente, ser os seus pais, culpa – los ou ser livre, fazer diferente?
Deixe partir a projeção que você coloca sobre os ombros destas pessoas e assuma sua força, sua total responsabilidade, seja um empreendedor, siga em frente, faça da dificuldade um degrau!!
Você já parou para pensar que é ou será pai ou mãe e que seus filhos vão rotular você e culpa – lo? Ensine aos seus filhos a serem livres para analisar através do aprendizado que a situação ou pessoa tem para oferecer e não o ensine a alimentar a vítima!
A vítima amargura eternamente, o empreendedor usa as ferramentas para crescer e ter autonomia.
E então, você nasceu para ser vítima ou um empreendedor?

Com todo meu carinho, minha experiência, meus erros e meus acertos.

ASS: filha, mãe, profissional, vítima, empreendedora.

Um comentário:

  1. Olá Paula!
    Numa regressão que fiz, vi meus pais e meu irmão me abandonarem por conta de meus "defeitos físicos e psicológicos". Eram indiferentes à minha dor.Eu era invísivel.Ficava trancada num quarto, onde ninguém pudesse me ver.Meu pai me violentava e fiquei grávida. Me deixaram sozinha no momento de dar a luz.E como tinha problemas físicos, não conseguia dar a luz e morremos, eu e meu filho.Permaneci na minha casa, depois de desencarnada, queria saber se sentiriam a minha falta, mas nem comentavam ao meu respeito. Vi meu pai sendo enterrado, e depois disso comecei a vagar e cansei de estar naquela situação.Aí fui resgatada.Mas os mentores disseram que eu teria que voltar naquela família novamente, na mesma condição: de filha com problemas físicos e mentais.Eu não queria de jeito nenhum, mas eles me convenceram.Então assim aconteceu. Renasci na mesma família e busquei pelo amor deles. Conseguia apenas sorrir...queria cativá-los de alguma forma. Eles estavam começando a me retribuir. Mas logo desencarnei...senti que um bom passo foi dado.Eles sentiram minha falta dessa vez. Fiquei feliz por isso. a frieza deles estava começando a ter fim.
    Meu pai nesta vida se tornou uma pessoa completamente diferente daquele ser arrogante e frio. Foi uma pessoa bondosa e amada por muitos. Meu irmão apesar de não ter sido muito carinhoso e atencioso comigo na infância, (ele nem brincava comigo), continua meio distante, mas não é desamor pelo menos!
    Minha mãe, assim como meu irmão, também me parece distante e fria 9apesar de ser muito emotiva, e no fundo ter bom coração)é a crítica em pessoa. Eles são pessoas boas, mas o "problema" é comigo ou sou eu mesma. Não sei como é ter uma mãe, mesmo ela estando viva...sei lá...acho isso muito estranho...mas eu só quero o bem dela e do meu irmão.Quem sabe da próxima vez,né? Sei que tenho que dar o primeiro passo, mas acho que tem que ser algo natural...e os meus sentimentos por eles são bons!

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