quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Eu acredito que você precise saber o que te ataca...
Há algum tempo atrás eu fui gatilho para a raiva de uma pessoa. O que eu sempre explico é: gatilhos são todas as pessoas e situações que afloram em você o que você veio curar. Então a pessoa ou situação não é a culpada, ela está ali só para te fazer ver e sentir que você trouxe algo para curar. E você veio curar o que eclodir dentro da situação ou com o contato com a pessoa: raiva, mágoa, tristeza, ódio, maledicência e tantas outras emoções negativas. Bem, durante o período do dia que transcorreu eu lidei com o mental desta pessoa, ou seja, com os ataques mentais que ela enviava. Pessoas que explodem com todo mundo, que usam da grosseria, gritos, ameaças, deveriam compreender que precisam de ajuda terapêutica, mas preferem crer que tem toda a razão de agir desta forma com quem cruzar o seu caminho.
É incrível o que uma personalidade que trás a raiva, o ódio incutidos para curar são capazes de fazer com a mente, mesmo que inconsciente. Vou contar o que esta mente enviava inconsciente: - Quero que tu morra!
Quando detectei este comando, claro, não sou boba, ahahahahah, na hora eu me protegi e iniciei um processo de conversar mentalmente com esta pessoa, o que não adiantou. Volta e meia eu me pegava discutindo com ela mentalmente, envolvida no padrão desequilibrado do que ocorreu e me corrigia. Passou um dia inteiro e o desejo desta mente invadia meu espaço. Usei as simbologias de calma, corte de sintonia, armaduras protetoras e nada...
Houve um momento em que o ataque mental foi tão intenso que eu perdi o equilíbrio e quase me machuquei... Lá fui eu traçar mais um símbolo de proteção, sabendo que era ataque externo. Respirei, conversei com o Mentor desta criatura e ela não aceitava a calmaria.
Era uma energia de opressão que eu sentia com os ataques, sabe aquele aperto no peito, aquela ansiedade estranha que não sabemos de onde vem? Pois é, muitas vezes estas sensações querem nos dizer que estamos sendo atacados externamente e não que vamos morrer de ataque cardíaco.
Sei que fui até a noite tentando ser complacente, pois eu também fico perigosa quando ultrapassam meu limite, e era o que estava acontecendo, e isto é gatilho para despertar minha personalidade EXTREMISTA, ou seja, a raiva que eu vim curar. Eu sabia que não poderia entrar na sintonia dela e a culpar pelo que eu estava sentindo, ela era o meu GATILHO, lembram? E cair na armadilha de baixar o padrão de equilíbrio para me igualar ao dela seria burrice da minha parte.
Conversei com Wal e pedi orientação, ele me disse: - Te protege, logo tu vai saber o que fazer. Foi o que fiz, atendi até a noite controlando os ataques externos.
Quando você entra em atrito com alguém, isto pode se arrastar por dias, meses, anos, uma vida toda, ambos engalfinhados mentalmente, se sentindo mal, sem entender de onde vem. A dica é: - Se proteja, não discuta mentalmente, não alimente conversas mentais com o ser, enfim, desvie seu pensamento o máximo possível do ocorrido e tente se desvencilhar.
Bem, fim de noite e a pessoa ainda envolvida em me atacar mentalmente. Respirei, pedi luz do discernimento e me posicionei de frente para ela mentalmente e perguntei: - Vai continuar me atacando?
Ela não recuou com tudo que haviamos tentado durante o dia, e não recua com ninguém, então:
Eu invoquei o meu poder, o respeito ao meu limite, que já tinha ido para o espaço fazia tempo com todo aquele ataque e disparei o que eu sei fazer de melhor: Simbologias de conscientização!!
Mandei um tsunami de luz, empurrando o ataque energético da mente desta pessoa e vi quando ela recuou definitivamente!
Wal ao meu lado disse: - Tem mentes tão arraigadas em acreditar que são donas da verdade e que ferem os outros com seus ataques verbais, físicos ou mentais e não retrocedem, que somente provando do próprio ataque que irão sossegar!
Entendi que ela ia ficar com toda a gama de ataques que estava enviando, para aprender que aquilo feria as pessoas, que aquilo não era culpa de terceiros, mas uma raiva, um ódio intenso que ela sentia de si mesma e tentava fugir de resolver, encarar, projetando nos outros, em quem cruzava seu caminho.
Quando tomei esta atitude de ser firme e mandar de volta para o campo dela os ataques tudo serenou, tudo silenciou, tudo ficou normal...
Senti muito por ter de ter sido desta forma, por esta pessoa não aceitar ajuda, mas, assim como aprendemos pela dor em alguns momentos, outros também aprendem pela dor até entender que não tem o direito, mesmo que inconsciente de invadir com ataques, sejam este quais forem, o território sagrado do outro.
Tudo passou, a ansiedade, o aperto no peito, a conversação mental, os comandos agressivos...
Mais um aprendizado...
Se você sente tanta raiva ao ponto de inflar seu corpo, os que te rodeiam não tem culpa, você precisa ter consciência e ouvir quem te ama, quando te dizem que você não está bem e precisa de ajuda. Dizer que você precisa de ajuda não é um ataque, é um gesto de amor. Se você não consegue se controlar, vou te dar a dica de ouro que dou aos meus pacientes: - Te encerra no quarto quando o surto vier, avisa o povo que não está bem e que não quer ser interrompido e "afófa" a tapa, soco, chute o travesseiro... O travesseiro e não as pessoas que te amam.
Grita com o travesseiro, dissemina seu fél com o travesseiro, fala suas "verdades desequilibradas" para o travesseiro. E só saia do quarto quando esvaziou este turbilhão, só depois disto você tem o direito de se direcionar a alguém e falar alguma coisa... com calma. Por que ninguém vai te dar ouvidos enquanto você berrar, falar o que quiser e ser grosseiro. Quando VOCÊ muda, todo o resto muda.
Aprenda pelo amor, pelo auto - esforço em se autocorrigir... Antes que alguém mais equilibrado tenha que, junto com os Mentores, deixar que volte para você o que você está enviando de ataques para os outros.
OBS: Você também pode atacar alguém e não só ser atacado, preste atenção nisto e mude seu foco mental.
Fica a dica para refletir.
Bom dia!!
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