sábado, 27 de junho de 2015

Tudo que se esconde... Um dia se mostra...


Ontem atendi uma paciente e o que descortinou - se aos meus olhos espirituais foi um presente que encheu meu coração de amor pelo que presenciei de uma criança espiritual na casa de seus, quase 4 aninhos.
A paciente chegou para o trabalho com Reiki e aceitou a terapia de enfrentamento, ou seja, ser orientada sobre o que descobrissemos na sessão dela, para que pudesse equilibrar estados emocionais e diários.
Quando coloquei minha atenção além do estado físico, senti quando um Mentor me conduziu para fora do corpo e me levou a um lugar feio, triste, árido... Ao longe fui percebendo um menininho de cabelos negros, muito lisos, uma criança espiritual, encolhidinho a um canto, enquanto um enorme espírito muito bravo e escuro lhe maltratava com palavras e ameaças fortes.
Olhei para o Anjo de luz e indaguei o que uma criança tão pequena fazia ali, naquele lugar horrível e sem proteção superior, sendo maltratada?
- Ele decidiu ficar aqui, obedecer as trevas, pois está tentando proteger a mãe dos ataques dos obsessores que a agridem e tentam destruir o casamento dela. Não desejam que o menino nasça, pois ele será muito importante para a evolução da terra e a união das pessoas.
Olhei a criança submetida àquele ser furioso, encolhida, linda e me enchi de ternura...
- Ele é um índigo, teimoso e revolucionista, ama tanto os pais que teima em ficar aqui em troca de não agredirem os pais, só que menten para ele e os pais continuam sofrendo ataques. Ele precisa organizar - se para um dia nascer, nas não quer nos escutar...
Olhei o obsessor ferrenho e o vi agredir a mãe do menino, grosseiramente, este me olhou furioso... Olhei Wal e sondei onde eu estava ne metendo. Pela primeira vez na minha vida vi Wal me olhar expectante, ansioso pela minha decisão, pois lá no fundo eu matutava como abordar aquela mãe e contar sobre tudo aquilo, pensando em omitir. Nem sempre a tarefa é fácil. Vi uma legião de seres de luz trabalhando naquele resgate, olhei lá de onde eu estava, o corpo da Paula trabalhando, matutando o que fazer com aquela informação... Olhei a criança em um canto sujo, agarradinha nos joelhos, a cabecinha encostada nas perninhas e aquele ser tenebroso enchendo a mente dele de mentiras e o fazendo ver a mãe ser agredida sem poder se defender.
- Vamos lá... ( falei pra eu mesma, a tarefa era surreal, nas a tinham me dado).
Me aproximei do menino e coloquei a mão... - Meu bem, eu sou a tia Paula e eu vim te buscar para ficar com a mamãe...
Ele me olhou, olhou o obsessor...
- Não quero que machuquem a minha mãe...
- Se você for comigo, não vão nais machucar ela e nem o papai...( vi quando ele pensou, preocupado, no pai). - Se ficar aqui, ninguém vai estar seguro e nem você.
O obsessor tentou avançar e me agredir, mas uma egregora de luz nos envolvia.
- Você não quer ficar bem? Ver todos bem?
Medroso ele assentiu, ainda com a cabeça cabisbaixa, sentadinho naquela terra poeirenta.
- Você não pode ficar aqui, não é seguro. Tia Paula sabe o que é preciso fazer e você precisa me ouvir se quer ver a mamãe bem...
- Eu quero a minha mamãe, eu to com saudade!!!
Aquele desabafo cortou - me o coração e comecei a chorar emocionada, junto com ele. Estendi os braços, ainda agachada ao lado dele e o Bruno, ele me deu este nome, esticou os bracinhos, escorregou para meu colo e grudou em mim em um abraço carente, do jeito que só as crianças sabem se moldar. Ele me apertou tão forte e suspirou, encostou a cabeça no meu ombro e apertou braços e pernas ao meu redor como a me pedir que ajudasse sua cabecinha confusa.
Levantei seguida por uma legião de luz que me guiava pela estrada poeirenta e escura e me ajudava a conduzir Bruno para fora daquele lugar de dor e mentiras e me senti fazendo a coisa certa. Senti minha alma como um pedaço da grande engrenagem que faz a diferença e meu corpo se arrepia até agora, ao narrar, o poder que senti em mim e a felicidade por ser parte daquele resgate. Quando cheguei com o menino no consultório, médicos astrais cirurgiavam a mãe e removiam de sua garganta uma garra de metal que a limitava e torturava. O ventre era luz pura e safirina, emanando para Bruno a segurança do ventre materno e amoroso... Wal me olhou com olhos rasos de lágrimas e com um sorriso lindo e voltou sua atenção para a cirurgia que terminava...
Bruno, ao ver a mãe deitada, desceu do meu colo, subiu no poof que fica ao lado da maca e com a perninha curta, própria da idade, aventurou - se sozinho e com sua independência até conseguir subir sobre a mãe e enterrar seu rostinho no cheiro de saudade de mãe que exalava dela. Ficou ali, relaxou o corpinho e a mente, até adormecer e ser retirado com delicadeza por sua Protetora Espiritual e conduzido para hospitais superiores.
Como toda criança ele abriu os olhinhos e me perguntou: - Ainda vão machucar minha mamãe ?
Imediatamente olhei Wal, em busca de resposta... Wal fez com a cabeça que não...
- Não, meu bem, não vão mais machucar a mamãe, fica tranquilo...
Bruno fechou os olhinhos sonolentos, aninhou- se no colo do Anjo e se deixou ser conduzido e cuidado, pois agora ele se permitia ser criança e ser preparado para um dia renascer... Abandonando o papel de adulto que queria cuidar dos pais. Minha alma inteira sorri de felicidade e emoção por saber que o amor entre almas nunca acaba...
Gratidão...

‪#‎wal‬ ‪#‎amormeu‬

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