Estava eu em uma regressão de memória, a uma vida passada, e Wal mais uma vez me guiava.
Eu era uma menina rebelde presa em um monastério no topo de uma montanha. Eu só queria sair dali e ser livre, mas não havia um caminho. Todos nasciam ali e morriam sem sair dali. Tudo fora feito por escravos e tudo que chegava era por roldanas improvisadas em cordas que tinham centenas de metros até o chão. Para descer era preciso passar pelos sentinelas. Ninguém nunca saira dali...
Eu consegui pular os muros e estou frente a frente com os abismos que protegem o mosteiro.
Olhei Wal e reclamei: - Não sei como fugir.
- Tu já fugiu.
-Não sei como descer!
- Ache um jeito!
-Mas que jeito, é impossível!
-Ache um jeito!
- Como?
- Crie um na sua cabeça e alimente -o e se não sabe pensar em uma solução, se recuse a alimentar o problema!
- Mas como?
- De asas a sua mente, deixe ela te mostrar. Você vive com o ego da pressa e não tem tempo de "inventar" a solução.
Olhei os capins que cresciam nos paredões... Wal me ofereceu subir em suas costas.
Segurei aqueles capins com toda felicidade que havia dentro de mim.
- E se não der certo? (Perguntei)
- Não interessa, continue alimentando as asas de sua imaginação. Sempre invente um jeito, só não se permita ficar sem dar um jeito!
Descemos e eu conheci o mundo e ensinei crianças a se transformarem em inventores dentro de suas mentes!
-Onde quer que você esteja, você é livre. Alimente este jeito e dê um jeito de ser isto!
- Eu sou livre!!!!!! E tudo começa na minha mente... na sua mente...
#gratidão #Wal
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