segunda-feira, 20 de abril de 2015

Descontratos Espirituais



Descontratando com o Submundo.

Hoje eu vou falar sobre sincronia do Universo, Proteção Espiritual e Descontratos.
Tudo que vou contar aqui, foi devidamente autorizado pela minha paciente e em nenhum momento darei deixas para que ela seja identificada.

Fazia algum tempo que a paciente se organizava para vir na sessão de Descontrato, um trabalho com foco espiritual, sobre acordos que são feitos com o mundo inferior, quando a alma sai do corpo e transita livremente pela crosta da terra. Mas sempre havia algo que a desviava... Então, em dado momento, ela colocou foco e decidiu vir, mas antes relatou – me que havia uma “nuvem estranha” pairando no ar e que ela não sabia identificar. Relatou sonhos onde era perseguida, onde um homem batia em seu carro e ria irônico.
A paciente havia rompido uma relação amorosa há 8 anos, HOJE EM DIA estava casada, feliz, mas sentia que algo estava estranho, pois o homem da antiga relação sempre vinha em sua mente, em seus sonhos. Ela me disse que sentia o desejo muito grande de reencontrar ele para dizer que havia acabado, que ele a deixasse em paz, que parasse de abordar pessoas que ela se relacionava para perguntar sobre ela. Desejava encontrar ele para dizer com todas as letras que havia acabado e que ele seguisse sua vida, pois a separação se dera sem esta conversa, há oito anos atrás.
Minha paciente, bastante cética, havia guardado estas impressões com ela durante anos, até se permitir chegar ali, ao meu trabalho e a abertura sobre plano espiritual, contratos e almas que transitavam fora do corpo e faziam acordos, na maioria, nem tão elevados.
Expliquei como iria funcionar e ela prestou muita atenção, na verdade, ela já sentia o que precisava descortinar – se.
Durante a meditação de descida ao Submundo (onde transitam livremente seres desencarnados e encarnados no momento do sono físico), fiquei com ela, trabalhando em seu corpo, removendo chips, correntes, algemas que a prendiam. Trabalhei serenando sua mente para que se abrisse àquele mundo que não fazia parte da razão, consciente dela.
Lá pela metade da meditação, ela entregue ao processo de condução da minha voz na gravação, eu toquei o ventre dela e achei ali um bebê espiritual, muito debilitado, mas já instalado para ser concebido em uma relação sexual. Estranhei, mas segui... Uma cena muito forte e tensa, veia à minha mente: Ela sendo subjugada por este homem do passado, sendo agredida, desacordada e sendo estuprada, acabando por engravidar desta relação. Como sempre questionei Wal, pois ela era uma adulta e saberia se defender, mas Wal foi firme: Ninguém conseguia se defender desacordado e ela poderia descontratar aquele acontecimento, já que se esforçara tanto para estar ali e se libertar daquele homem que a perseguia mentalmente.
Wal deixou que a sensação dela me invadisse e eu senti falta de ar, desconforto no peito e o horror da situação que ela vivenciaria nas mãos dele.
Pausei a meditação induzida, peguei minha cadeira e sentei ao lado dela, sussurrei aos seus ouvidos que havia um acordo entre ela e este homem, que ele a manipulava enquanto dormia, através dos sonhos, a perseguia para deixar ela culpada, de que ao partir ela não o deixara bem, através desta manipulação, ele a atraia para um encontro, o encontro que ela se sentia impelida, o de explicar a ele que acabara. Então, manipulando ela durante o momento do sono, mostrando – se vítima e desequilibrado, ela o buscaria e cairia em uma armadilha. Ele usava drogas pesadas e estava em uma fase muito grave. Com o auxilio da droga, ele teria coragem de machuca – la e violar seu espaço, acabando por gerar um filho deste ato.
Pedi que ela resolvesse aquilo, que desse um limite e que permitisse que a criança no seu ventre fosse liberada.
Ela se entregou e continuei cuidando do corpo dela...
Quando minha paciente voltou, sentamos para conversar e então ela me disse que não sentia mais aquela vontade absurda de procura – lo.
Enquanto eu trabalhava com ela, presenciei a espiritualidade inferior, como sentinelas, vigiando ela enquanto estava acordada, tentando levar ela para aquela emboscada. Tentando fazer com que a mente dela acreditasse que era vontade dela procurar por ele para resolver o passado.
Ela me olhou e me disse que nos dias anteriores, algumas pessoas haviam mencionado este homem, tinham contado a ela onde ele morava, como estava... E então ela veio o caminho todo tentando organizar o trajeto de forma que o encontrasse para terem aquela conversa final, que a deixaria em paz e o libertaria. Tentou pegar a faixa que a levaria até onde ele poderia estar, organizou o tempo para dar certo, pensou no que poderia falar, oferecer uma carona e dar fim aqulio... Estava em um turbilhão para encontra – lo, enorme, arquitetando oportunidade... Mas também me contou que havia pedido ao Seu Mentor Espiritual Ricardo, que a desviasse do que não precisava, ela havia pedido proteção. Então, uma carreta acabou na frente dela, lenta, perigosa e a impediu de pegar a faixa que a levaria até este homem do passado. Com medo de se atrasar para a consulta comigo e Wal, ela decidiu estar ali, na sessão, antes de encontrar ele.
E foi ali, que descobrimos o que a esperava e o que seu livre arbítrio de buscar ajuda fizera por ela. A proteção do alto a desviou.
Ainda séria ela me olhou e disse: - Paula, eu estou no exato momento do meu período fértil, até brinquei com meu marido que ele ficasse longe de mim...
Pois é...
Ali delineamos novas atitudes mentais que ela deveria ter em relação aos momentos que ela lembrasse “por acaso” deste homem, dos momentos que a lembrança dele viria em sua mente. Do cuidado que ela deveria ter ao sair do trabalho, de casa e dar o comando de que os sentinelas do submundo não interferissem em sua vida, traçando um limite, onde eles não poderiam perturba – la.
Falamos sobre as sensações do bebê ser removido e que ela sentiu em proporção dolorosa, pois não fui eu quem removeu a criança e sim amada Mãe Maria e Wal. Eu não sabia o que tinha sido feito e se a criança já havia sido removida... Ela estava muito conectada COM A CIRURGIA que sentiu tudo.
Entendeu o que uma mente pode fazer com outra e todo o trabalho arquitetado que o Umbral ou Submundo tem, para enganar, colocar uma venda sutil em frente aos olhos de suas vítimas para atrai – las para o perigo.
Notei ali, que muitos dos estupros são arquitetados desta forma, dos assassinatos, emboscadas... Eles se usam do poder da hipnose e cegam seus reféns, os deixam em um turbilhão e estes acabam tomando decisões que acreditam ter partido de suas próprias mentes desavisadas.
Ali naquela manhã, ela só escapou daquilo, porque teve humildade de confiar em seus sonhos estranhos e na sensação de ser perseguida, mesmo que isto fosse algo surreal, fora do mundo que está habituada. Ali, naquela manhã, brinquei com ela, mas ela nasceu de novo, nasceu como mulher livre, que não tem que se submeter a hipnose e seres sem corpos que arquitetam o que desejam. Nasceu porque se livrou de um acontecimento terrível, que traria dor a todos os envolvidos e renasceu, porque vai entender que as conversas podem ser a distancia, o limite pode ser dado pela mente e não só com palavras verbais. Ela pode se liberar dele apenas de longe, segura, protegida... Ela nasceu porque acreditou que Ricardo, seu Mentor Espiritual, existia e que a guiava...
Olhando pra mim ali, na penumbra do consultório, ela foi em algum recanto de sua alma e admitiu que ele seria capaz de fazer aquilo e eu me senti feliz, pois não estávamos ali para julgar aquele homem, mas para mante – la em segurança e para estar segura, ela tinha de conversar mentalmente dando um basta em toda aquela manipulação mental dele e dos comparsas espirituais dele e convencendo – se que não precisava, que NÃO devia aquela conversa a ele, como estavam manipulando – a para crer.
Tudo começa dentro, as chegadas e partidas, as decisões ou estagnações, a felicidade ou a dor, a abertura ou o fechamento... Nenhum Mentor, Anjo, Guia, Deus, Maria, Sananda, Ogum, ou Wal, Ricardo, seja lá quem for, vai passar por cima do livre arbítrio do seu protegido. Eles aguardam a nossa abertura e o pedido de ajuda, de proteção, de nos desviar de nossa teimosia que pode nos ferir para sempre, e então a galera do bem age em peso, como no caso da minha linda paciente. Ela estava teimosa, agindo em um turbilhão, sendo manipulada, se sentindo culpada, mas ela pediu para seu Mentor ajudar, guiar e ele usou uma CARRETA para conseguir a atenção dela e desvia – la do destino traçado por mentes tenebrosas que usavam sua culpa, sua mágoa, sua dor do passado como uma porta de entrada.
Não espere que algo ruim aconteça para dar consentimento, para deixar a ajuda chegar. Ela se safou no exato dia de toda aquela tragédia particular... É isto que importa, não importa se é em cima da hora, importa é que você ouça os toques do universo, as flechas dos anjos que te cutucam, que você de atenção para seus “sonhos”, para tudo que de certa forma te chama a atenção.
Desejo que teu Anjo Adorado seja persistente, firme, calmo, amoroso, mas que te balance de um jeito que você perca o chão... Mas ganhe um céu de proteção e felicidade. Não precisamos passar por muitas coisas, mas nossa teimosia, nosso ceticismo e teimosia insistem na faixa contrária, aquela que parece mais racional, mais segura e rápida...
Te desejo proteção e olhos de ver... Ouvidos de ouvir realmente e uma mente aberta para tudo, o que não te servir, joga fora, mas pelo menos, ouça, busque, entenda, antes de descartar.

‪#‎ContratosSagrados‬

Com carinho, Paula e Wal.

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