terça-feira, 16 de setembro de 2014

Contratando Casamento no Submundo e fora da Programação Original?



Pois é, ontem a noite me senti mal, como se algo estivesse errado, senti medo, um medo que algumas vezes nesta vida se insinuou em minha mente e eu deixei de lado, dizendo a mim mesma que era algo irreal, que eu não merecia: um casamento, um marido possessivo, doentio e ciumento que me privasse de ser quem sou e de fazer o que amo.
Na noite de ontem eu entrei em conexão com meu Mentor e pedi que as coisas se resolvessem, decidi desfocar do “ruim” que estava acontecendo e foquei em “como” resolver, e então esta sensação voltou em meu peito, em minha mente.
Na noite anterior eu não havia dormido nada bem, há muito tempo desliguei o abajur e decidi dormir em paz, sem medo do que estava no escuro, mas ontem o medo voltou. Era como se a cada momento que meu corpo cansado dormisse, alguém estivesse ao lado de minha cama, esperando para me tocar, obrigar a alguma coisa que eu não quero mais... Acordei infinitas vezes e acionei a tecla do notbook e assim, uma certa claridade me fazia sentir um pouco mais segura.
Senti a presença de um homem muito alto a rondar minha cama, meu sono, meu corpo, minha mente, pedi que me deixasse em paz, que saísse do meu espaço sagrado, que é meu quarto e mesmo assim ele insistiu em velar meu sono descompassado. E então, ontem a noite eu vi em minha tela mental este mesmo homem, mas eu estava acordada e lúcida, fazendo meus afazeres e me vi no Egito, em uma viagem que quero muito fazer até aquelas terras saudosas ao meu espírito. Me vi fazendo um Contrato com ele para esta atual vida em que estou e não senti coisas boas observando aquilo, ao longe.
Decidi que iria atrás do que aquela visão tentava me mostrar, me acomodei em meu canto sagrado e chamei o amado Arcanjo Miguel, o amado Sananda e meu Mentor e parti por um portal em busca de respostas, eu só sentia que algo não estava bem, que algo iria acontecer e iria transformar a minha vida para pior... Fiz uma progressão, uma progressão é como uma regressão de memória, só que na progressão, a mente vai ao futuro, em alguma programação futura que irá acontecer e me surpreendi com o que presenciei e me senti uma traidora de mim mesma, de meus sonhos, de meus propósitos e de meu amor.
Eu havia, no Submundo, em viagens espirituais por lá, contratado com este homem egípcio, um casamento por rebeldia e atração sexual por ele. Me vi no futuro fazendo esta viagem com uma amiga e encontrando ele nas areias do deserto. Vi – me relacionar – me fisicamente com ele e colocar uma venda ilusória para crer que ele era meu grande amor... Mas os olhos dele me contavam da farsa, da mentira que nós dois havíamos inventado para ficar juntos... E nos olhos dele eu reconheci meu medo, o medo de ter em minha vida um homem possessivo, psicótico, doente emocionalmente e espiritualmente, que me privaria de ser eu mesma, de viver, de respirar... E ali, naquela progressão, naquela visita ao futuro eu entendi o porquê de meu medo, o porquê de eu ter medo de ter uma vida limitada e doentia ao lado de um ser masculino. Ele era este homem desequilibrado, seus olhos possessivos eram os mesmos que rodeavam e velavam meu sono, que me esperavam quando eu saía do corpo e me cobrava servidão.
Ele tentou me subjugar e cobrar a promessa feita no Submundo, mas eu não cedi, senti medo da energia desequilibrada dele e de sua fúria, mas eu tinha Anjos ao meu redor, eu estava protegida e havia me curado do medo da solidão, do medo de ficar sozinha e não mais precisava aceitar qualquer ser que me desse algo em troca de minha carência.
Entendi ali que eu estava sabotando meu casamento futuro com meu grande amor, com o homem do Contrato Original. Eu havia comprometido minha relação com meu amor de alma e seria impossível ele se aproximar de mim com aquele homem doente e possessivo...
Presenciei ali a atitude de tantas mulheres que se vendem, como eu, por carência, por ignorância, por rebeldia de enfrentar um tempo sozinha... Que se jogam em braços de homens que não as amam e escravizam, de homens que são doentes e as agridem, as usam, as deixam de lado, mas cobram submissão ao relacionamento, de homens que traem e que não permitem que ambas vivam, de relacionamentos mornos por medo de solidão...
Pensei no caos que aquilo estava trazendo para minha vida e me compadeci de mim mesma, pois havia contratado aquele contrato em um momento de desequilíbrio, de descrença em mim mesma e na minha força de enfrentar as coisas sozinha por um tempo. Pensei no meu amor de alma e fechei meus olhos, vi o sorriso dele estampado no rosto, seus olhos brilhando quando me veem e na nossa casa segura e feliz e minha força interna aumentou para revogar aquela programação deturpada.
Entreguei a aliança que eu já havia removido do dedo, uma aliança espiritual e estendi para que ele pegasse, ele deu um tapa agressivo em minha mão e a jogou no chão...
Conectei minha mente ao meu Protetor Espiritual e pedi que me orientasse, pois eu não queria ferir ele, eu queria era nos salvar daquele abismo sangrento, onde poderia ocorrer mortes físicas. Tentei explicar que seria para o bem dele também, pois isto o livraria de ataques que poderiam coloca – lo em situações perigosas, mas ele não aceitou. Tentou me controlar através da energia sexual de nossas relações no plano espiritual, que ainda estava no meu campo de energia, em meus corpos sutis, mas conectei – me com a amada Mãe terra e removi aquela corrente sabotadora com a qual ele tentava me controlar.
Pensei nas inúmeras mulheres, e homens também, que carregam nos corpos a energia sexual de antigos parceiros e nem sabem disto, nem imaginam o mal que lhes acomete e a manipulação que ainda são detentores...
Me senti limpa e com este estado de consciência fiz com que a aliança jogada no chão fosse desmaterializada e removida para algum local que sua energia pudesse ser útil ao bem de alguém...
Enfrentei os olhos dele e disse não outra vez, o proibi de entrar em meu quarto, de me tocar, de me amedrontar e interferir no meu relacionamento com o amor da minha alma. O proibi de me procurar outra vez, pois ele não aceitava de forma alguma o término e tentava me controlar. Usei de uma firmeza firme, porém delicada, mas não cedi em momento algum, eu entendia a gravidade daquela situação, daquele futuro para ambos e não poderia pensar somente em mim, mas na integridade daquele homem também, pois estávamos entrelaçados naquele acordo e ambos éramos responsáveis por assegurar que as coisas seriam para o bem de todos.
Na minha mente vinham cenas de relacionamentos de amigas que se entregavam cegas em mãos de homens que não as amavam, que não as valorizavam ou que acreditavam gostar e com o tempo, tudo se acabava... Vi os contratos delas ali, na minha frente e de milhares de homens e mulheres que não imagino quem sejam... Vi a teimosia e o medo dominando suas vidas, seu futuro e vi as escolhas mal fadadas por medo de solidão e carência afetiva...
Respirei profundamente e me senti grata, pois ele tentou me tocar para agredir e não conseguiu, eu estava em outra vibração de consciência e havia me libertado. Pedi que ele esquecesse que um dia contratamos aquilo tudo e pedi perdão por ser ignorante e me vender daquela forma...
Voltei com minha consciência tranquila e segura para meu quarto, para minha casa, para a segurança das minhas escolhas amadurecidas. Voltei em paz e senti que dali em diante poderia dormir em paz, pois não mais sairia do corpo e teria de cumprir algo que não me fazia bem...
Sorri, pois eu havia tido humildade para aceitar que havia feito aquele pacto e ser levada para desfazer, antes que ele se concretizasse aqui na terra e colocasse a perder minha real programação de ser feliz nos braços do homem que escolhi e que me escolheu para dividir nossos dias, sob companheirismo e felicidade suave e livre...
Senti quando meu Anjo entrou no quarto e removeu de meus olhos uma venda ilusória feita de uma energia grosseira, mas camuflada, que me fazia crer que aquele homem era meu amor, meu amigo, meu companheiro. Uma venda premeditada por ele, por mim, pelos guardiões do Submundo, para que eu não visse quem ele realmente era, para que acreditasse que ele era equilibrado, bom, paciencioso e um ótimo ser para conviver pelo resto de meus dias. Entendi como minha carência desequilibrada havia permitido que eles me enganassem daquela forma, usando meus medos, imprudência e pressa de ter alguém, para me fazer crer que a vida ao lado dele seria de amor e paz...
E mais uma vez não pude deixar de pensar nas pessoas que usam esta venda sem saber, permitindo, com suas carências e pressa de estar com alguém, de casar, constituir família, uma relação, que seres obscuros usem – nas a seu bel prazer e escolham seres medonhos para inserir na vida delas, fazendo crer que será um mar de rosas...
O que aprendi ali é que a pressa é uma inimiga que venda, que obscurece a razão e a intuição. A pressa é uma decisão, uma atitude que coloca em risco o futuro, as programações verdadeiras e depois... Bem, depois é choro e ranger de dentes nos braços de pessoas que não estavam programadas para fazer parte iluminada em nossas vidas e que por teimosia, rebeldia, pressa, buscamos e contratamos para sanar nossa carência absurda e voraz... Pagamos por companhia no Submundo e depois choramos desesperadas sem entender porque atraímos estes seres, porque casamos com eles, porque enfrentamos relacionamentos que não nos preenchem...
Seja grata ou grato, pela solidão que você enfrenta agora, foi por estar só e firme de querer vencer e ser dona de minha programação original que eu descobri esta mentira que me sabotaria, me desviando do que programei com os Mestres do Criador.
A solidão é o melhor presente que uma alma pode vivenciar, pois a solidão, a introspecção nos faz dar atenção a nós mesmos, não nos deixa fugir de nós mesmos e nos ensina que precisamos serenar na solidão para atrair uma relação verdadeira e calma. Nos ensina que no relacionar – se bem conosco mesmas, atraímos uma relação saudável e benéfica.
É na solidão que você aprende a se valorizar, escutar, entender, dar – se o carinho e atenção que gostaria de receber de um parceiro ou parceira... Quando você aprende a ficar consigo mesmo, aqueles que não devem fazer parte de sua vida, o que te poupa anos ou uma vida inteira de aborrecimentos e lágrimas, são removidos de sua vida até mesmo, antes de te encontrar. Quando você aceita ficar um pouco sozinho com você mesmo e usa isto de forma equilibrada e útil, você aprende a se defender, sabe quem é e o que quer e nenhuma relação ou pessoa vai te desviar deste foco, você se torna um guerreiro equilibrado, você defende sua integridade, defende seus sonhos...
Quando você usa a solidão de forma correta, ela faz o que veio fazer em sua vida e vai embora, porque você aprendeu o que tinha de aprender e ela não precisa mais ficar, pois este espaço será preenchido pela companhia que sua alma sempre desejou.
Gratidão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário