terça-feira, 9 de setembro de 2014



No que você está pensando Paula Aguerre Aguerre?

- E hoje eu sofri bullynng na escola.

Até vou postar a foto com a roupa, a vibe e o estado de espírito que eu estava, ahahahahahah!!!
-Tinha que levar o atestado do filho lesionado, dois trabalhos dele feitos em casa e organizar a vidinha escolar dele com a orientadora, pulei da cama, coloquei roupa de academia, pois já tinha que encarar o tranco mesmo e "partiu" escola.
Cheguei e tive de ficar na recepção, aguardando uma alma para me atender e enquanto eu divagava com Wal no saguão, a gurizada começou a sair de algumas salas sem professores e ficar por ali. Quando os meninos me viram, começaram a me olhar e analisar como se fossem "adultos", esta geração hoje em dia está com esta febre... E as meninas quando perceberam que havia invasora em seu território, iniciaram um processo de formação de grupinhos, ahahahahaha, lembro muito disto no meu tempo, de enfrentar este tipo de situação. Bem, as meninas que não passavam de 15 anos, iniciaram um processo de tentar me intimidar e constranger, tentando me mostrar que o território já possuía "donas".
Enquanto me olhavam da cabeça aos pés e tentavam me intimidar com risadinhas e cochichos, eu segurava o riso dentro de mim, pois como trabalho há anos com energia mental, comecei a analisar o tipo de comando que elas me mandavam.
Gente o clima pesou de uma maneira terrível e só não me imprensou na parede porque eu sabia o que estava acontecendo. O constrangimento foi muito intenso, porque deixei me tocar para ver o que outras meninas que sofrem bullyng sentem. Fiquei bem preocupada, pois eu só sintonizei e saberia sair da frequência delas, mas e uma menina ou menino que não sabe fazer isto? Que não sabe se proteger energeticamente ou que ainda, nesta idade está iniciando o processo de firmar a autoestima? Que ainda está testando a auto - afirmação como ser, como indivíduo?
Ali rolou energia intensa e tão maldosa da parte daquelas mentes em formação, no corpo né gente, porque aquelas almas são milenares, um processo de exclusão, de forçar a pessoa a crer que não tem um lugar no mundo deles, na escola, na vida dos que possessivamente elas acreditam ser delas, os meninos ao meu redor no caso.
Então eu incorporei a personalidade da minha adolescente de 15 anos, fechada, tímida, que se achava o patinho feio e que não sabia se posicionar e deixei aquela sintonia mexer um pouco com a menina que um dia eu fui... Se você pai nunca falou sobre auto - afirmação com seus filhos, nunca orientou sobre bullyng e como estes adolescentes podem se posicionar e ignorar esta energia , ou este comportamento vindo de outros adolescentes, eu recomendo que você o faça, pois há muitos jovens sofrendo este tipo de invasão e você nem sabe que seu filho é um deles e que ali, eu senti tão intensa a energia do suicídio, que imediatamente saí da frequência dos comandos que elas enviavam e voltei para a Paula mulher adulta, segura e que vê um pouquinho mais do que os olhos físicos mostram.
Se seu filho tem a arrogância na alma de achar que tem este direito, o de constranger outras personalidades, faça um favor a si mesmo e aos seus filhos, oriente, mostre que este não é o caminho.
Procure orientação se o seu filho sofre bullyng ou comete este ato. Observe a personalidade do seu filho, pois ele mostra quem é desde o comportamento do berço. A personalidade do seu filho lhe é mostrada quando ele nasce e se desenvolve, ela se apresenta na forma como ele se impõe quando bebê... Só não conhece os filhos aquele que não quer...
Para encerrar minha experiência, a qual para a Paula foi divertida e de grande aprendizado para orientar outros pais e os adolescentes que lerem este texto, uma amiguinha do filhote se aproximou de mim, me abraçou e disse alto: - Tia, tudo bem, como está o Kevynn?
Neste momento eu agucei os meus sentidos para ver o que a revelação de que eu era uma mãe e não uma guria invadindo território ia causar... E elas baixaram a guarda na hora, se desarmaram e me olharam de outra forma, agora, com mais respeito e admiração. Bem, os meninos, continuaram agindo como "adultos desenfreados" ao meu redor, querendo chamar minha atenção,a qual eles já tinham ganho quando entrei ali, mas de forma diferente, ahahahahahah!!
Fica o alerta para pais, adolescentes que sofrem bullyng e para os que cometem o bullyng.
A responsabilidade que você assume quando tenta constranger alguém pode lhe causar transtornos e espero que não, problemas graves e culpa...

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